Mário Soares não gostou do «reaparecimento público» de Fidel.
Porquê?: porque Soares não gosta de Fidel - e muito menos de o ver vivo...
Soares não gostou do discurso de Fidel.
Porquê?: porque Fidel «não disse nada de importante» - e Soares só gosta dos discursos que digam coisas importantes, como os do Obama e os dele próprio...
Para além disso, pergunta Soares, do alto das suas bochechas flácidas, «Em que qualidade falou? Como velho líder, há meio século, ou como proprietário de Cuba?» - e responde: «Não o disse. Porque realmente não disse nada».
Posto isto, Soares embala na espiral de provocações em que é exímio praticante, ao mesmo tempo que recorda «Fidel há cinquenta anos»; recorda a viagem que fez a Cuba, em 1964 e que o deixou «pessimamente impressionado» com aquele «comunismo à soviética, puro e duro».
E recorda que «muito mais tarde, bastante depois da normalização democrática portuguesa, que se seguiu ao delírio do PREC» - ou seja, depois de ele, Soares, ao serviço da CIA, ter encabeçado a contra-revolução que liquidou Abril e recolocou Portugal nas garras do imperialismo norte-americano - encontrou-se com Fidel «numa reunião da Comunidade Ibero-Americana», na qual também participou Cavaco Silva, então primeiro-ministro.
Diz Soares que, no decorrer da reunião, «Fidel queixou-se da falta de solidariedade para com Cuba, dos países presentes. E citou Portugal, cuja Revolução ele disse ter ajudado».
Ora, perante isto, a «coragem» do Soares não se fez esperar - como é sabido, Soares sempre foi muito «corajoso» no combate aos comunistas e não tão corajoso no combate aos fascistas (talvez por saber que os comunistas não lhe faziam mal e que os fascistas eram capazes de lhe mandar umas taponas ou até mais...).
«Coube-me responder-lhe», declama Soares.
E respondeu assim a Fidel: «O Senhor não ajudou a Revolução, ajudou o PCP, o que é diferente, porque quis fazer de Portugal uma Cuba europeia» - e acrescentou mais umas quantas provocações típicas de um agente da CIA em exercício.
Ora, perante tanta «coragem», Fidel ficou sem palavras... ainda tentou responder-lhe, «mas o Rei de Espanha resolveu interromper a sessão e convenceu Fidel a não responder...»
E pronto, a «coragem» de Soares venceu a «cobardia» de Fidel...
Criado para todo o serviço do capitalismo explorador e opressor, Soares é assim: uma criatura repelente, nojenta, execrável, abjecta - um vómito.
14 comentários:
Já o classificaste. Não merece nem mais uma palavra. Só tenho alguma curiosidade em saber "em que qualidade" ele vomita, perdão, fala...
Um beijo grande.
um pulha!
Subscrevo, totalmente,inteiramente, raivosamente o teu último parágrafo.
Um beijo.
Já morreu!!!... mas ainda não sabe.
Abraço.
... e de uma hipocrisia sem igual! Um desavergonhado!Venal!E cada vez mais senil.
Beijo,
Mário Soares é, simultaneamente, um enorme embuste e o maior traidor da História portuguesa. O seu nome será sempre sinónimo de abjecção, falta de princípios e referencial de mafiosos, corruptos, bombistas e assassinos.
Quem ler o livro “Contos proibidos – Memórias de um PS Desconhecido”, do anticomunista Rui Mateus, infelizmente desaparecido das bancas por acção censória de Soares e sequazes - mas que possuo em formato digital - entende a substância excrementícia de que é feito o biltre.
O que nele avulta de negativo é mais do que suficiente para provocar, em gente honesta, o vómito ininterrupto. Mas é preciso dizer também que essa coisa suja, disposta a tudo, autoproclamado democrata, pretendeu, durante o fascismo, os favores dos ditadores. Consistia a tramação em legalizar o PS à custa da cessação da actividade do PCP. E o velhaco teve o descaramento de formular tal proposta aos comunistas. Por aqui se vê, também, o calibre do monturo.
Podia lá Fidel responder a tal fedor.
Depois de tudo já ter sido dito e muito bem dito, resta-me dizer;
até quando a garrafa de champanhe terá de ficar no frigorifico?
Bjs,
GR
Repugnante.
Ficamos a saber que o rei de Espanha já anda a mandar calar chefes de estado há muitos anos. Desta vez, no entanto, era caso de dizer a Mário Soares, porqué no se calla. Definitivamente!
Fado de um velho CIAtico
Ai...o Povo ficou sentido
com aquele traidorzeco
Hás-de morrer engasgado...
A reflexão de Fidel de ontem é sobre os Bilderberg em Barcelona em Junho.Está no Granma.Paulo Rangel e Teixeira dos Santos estiveram lá.Obama vem cá em Novembro.PAZ SIM; NATO NÃO!
Abraço
Ascoroso.
Abraço
Eu não te disse que estes xuxialistas, quando vão para velhos começam a cheirar mal!
Só que este está a ficar pestilento.
Quando a GR abrir a garrafinha, a democracia em Portugal vai começar a melhorar, até lá (que espero não demore muito)a luta continua.
Abraço
Soares confessa um dos seus receios: o PCP, ou antes outra coisa: o PCP no poder para um Portugal socialista com um governo de soberania popular.
Concordo em absoluto com o que Cravo de Abril aqui escreve, e deixo-vos o comentário pessoal que publiquei no meu blog, junto do texto integral da mensagem de Fidel Castro que tanto desagradou ao vómito Soares:
Sobre esta mensagem do líder cubano ao Parlamento do seu País, teve o Dr. Mário Soares que vir à liça, afirmando, entre outras bárbaras banalidades, que não gostou do “reaparecimento público” e do discurso de Fidel, porque segundo esta eminência parda da vida nacional “Fidel não disse nada de importante”.
Mas basta ler o texto integral que reproduzo acima para se perceber, claramente, que mais uma vez Mário Soares veio a público mentir e deturpar, fazendo de novo e sempre (como em toda a sua vida política) o jogo do capitalismo mais feroz e dos interesses mais obscuros do imperialismo do governo norte-americano.
E como Soares se atreveu a comparar-se a si próprio a Fidel Castro, daqui lhe digo que fez bem em comparar-se, mas errou na ordem dos factores quando se vangloriou a propósito de um obscuro incidente num qualquer encontro ibero-americano em que ambos participaram.
É que enquanto Fidel Castro será recordado pela História (com letra maiúscula) dos Homens (com letra maiúscula) como um dos grandes líderes da revolução socialista libertadora – não apenas do seu País e do seu Povo, Cuba e Cubanos, mas de todos os outros Povos e Países do mundo, que conhecerão e farão o mesmo caminho que Cuba trilha há mais de quatro décadas –, Mário Soares será inexoravelmente apenas registado na pequena história (com letra minúscula) dos homenzinhos sem escrúpulos e sem valores humanos, que impuseram o seu domínio ao mundo e aos povos neste dois séculos e meio de exploração capitalista desenfreada.
A diferença política entre Fidel Castro e Mário Soares é a diferença entre a honestidade, a seriedade, a humanidade e a entrega profunda e empenhada à defesa dos interesses mais genuínos de toda a Humanidade do Comandante em Chefe, e a profunda desonestidade intelectual, política e também pessoal, a subserviência, a capitulação perante os interesses mesquinhos do poder do dinheiro e a traição a todos os explorados, oprimidos e ofendidos que a fraca figura a quem alguém chamou, com toda a propriedade, um vómito protagonizou durante toda a sua vida política e também partidária.
Cumprimentos.
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