NO CAMINHO DE ABRIL

Já havia quatro candidatos: três anunciados (Manuel Alegre, Fernando Nobre e Defensor de Moura) e um por anunciar (Cavaco Silva).
No entanto, nenhum dos quatro se posiciona como opositor da política de direita - essa política que há 34 anos vem devastando Portugal e os portugueses; flagelando as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e do povo; destruindo Abril, as suas conquistas históricas, a sua democracia avançada, a sua Constituição; entregando a soberania e a independência de Portugal nas garras do grande capital internacional.

Assim sendo, que esperar destes candidatos?
De Cavaco - que durante dez anos, enquanto primeiro-ministro, foi um implacável executor dessa política e enquanto PR foi um seu fidelíssimo apoiante - o que há a esperar é mais do mesmo.

De Alegre - que durante mais de três décadas, enquanto deputado e dirigente do PS, disse que sim ao essencial dessa política e que, enquanto candidato, é apoiado pelo partido que, no Governo, aplica implacavelmente essa política - o que há que esperar é mais do mesmo.

É claro que há diferenças entre estes dois candidatos: Cavaco não é Alegre e Alegre não é Cavaco...
O que quero dizer é que, no que respeita à questão essencial e que tem que ocupar o centro do debate destas eleições presidenciais - a política praticada há 34 anos por sucessivos governos PS/PSD/CDS-PP - as diferenças são mínimas, irrelevantes, insignificantes.

É deste cenário «mais do mesmo» que emerge, frotalmente contra o «mais do mesmo» e por um novo rumo para Portugal, a candidatura do PCP, protagonizada por Francisco Lopes, membro do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Trata-se de uma candidatura que, sem rodeios nem ambiguidades de qualquer espécie, diz ao que vem e o que quer: uma candidatura que se afirma inequivocamente contra a política de direita e que integra e se insere na luta das massas populares; que defende uma política patriótica e de esquerda vinculada aos valores de Abril, aos direitos e aspirações dos trabalhadores e do povo, ao desenvolvimento e progresso social, à nossa identidade cultural, à nossa independência e soberania.

Trata-se da candidatura que faltava: de esquerda e ao serviço dos valores da esquerda.
Ou seja: uma candidatura que visa dar um contributo para a derrota da política de direita e a conquista de uma política de esquerda - no caminho de Abril.

14 comentários:

samuel disse...

Vamos a isso!!!

Abraço.

Hilário disse...

Estou pronto para mais uma grande tarefa.
Boa Malha!
Um Abraço

Antuã disse...

Então vamos à luta.

poesianopopular disse...

Ávante por uma nova politica,e por um Presidente que respeite o juramento de respeitar a Constituição!
Agora sim, já tenho o meu candidato.
Abraço

Maria disse...

A candidatura necessária!
Vamos ao trabalho!

Um beijo grande.

svasconcelos disse...

E era mesmo a candidatura que faltava: a candidatura , de facto, de ESQUERDA!
Um beijo,

Anjos disse...

Aos Nobres, Alegres e Cavacos
Conversa é coisa que não falta.
Já é tempo de pegarmos em tacos
E correr com toda essa “malta”.

(...e grande poeta é o Povo!
Vamos dar ao Povo o que merece!)

filipe disse...

O candidato certo, na hora certa.
E, a luta, continua!
Forte abraço.

GR disse...

Para esta semana e próxima, ainda temos Ep's e Programas para vender.
Depois Estamos prontos para mais uma Batalha!
A Luta é o Caminho!

Bjs,

GR

Zé Canhão disse...

Mais um ortodoxo. Assim não conseguimos acabar com o PCP!...

João Filipe Rodrigues disse...

A candidatura mais que necessária. Por isso: Vamos a votos!

E já agora, somos muitos muitos mil...

Abraço e beijos

Fernando Samuel disse...

samuel: vamos, pois!...
Um abraço.

Hilário: mais uma importante batalha.
Um abraço.

Antuã: vamos a ela.
Um abraço.

poesianopopular: já temos o nosso candidato.
Um abraço.

Maria: trabalho é connosco...
Um beijo grande.

smvasconcelos; a única de facto de ESQUERDA.
Um beijo.

Anjos: vamos a isso.
Abraço.

filipe: abraço grande, meu amigo.

GR: não podemos descansar...
Um beijo - e bom trabalho.

Zé Canhão: pois não...
Abraço.

João Filipe Rodrigues: vamos a votos, vamos lutar.
Abraço grande.

miguel disse...

sem mais! grande abraço, camarada!

Fernando Samuel disse...

pedras contra canhões: agora, mãos à obra!...

Um abraço.