POEMA

POIS


O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca penetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.

Assim tudo ficou até que não.

Azevedo e silva ao volante do mini
vê elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções.

E a elisa passa rindo dentadura aos clarões.


Alexandre O'Neill

6 comentários:

samuel disse...

Quem será a elisa do nosso silva?

Abraço

Maria disse...

Se soubesses como gosto da palavra "pois"...

Um beijo grande

anamar disse...

Bela onda , a de O Neill...
Como eu O gosto...
Ana

Ana Camarra disse...

Grande Elisa!
Grande O'Neill

Justine disse...

Esta ironia funda e contundente!

Fernando Samuel disse...

samuel: é secreta...
Um abraço.

Maria: Pois...
Um beijo grande.

anamar: e eu!
Um beijo amigo.

Ana Camarra: e o azevedo e silva...
Um beijo.

Justine: é à O'Neill...
Um beijo.