(A um morto soviético.)
A ave da morte
cantou numa bala
e o homem tombou
no silêncio de trapos...
Eh! morto: não fiques aí
deitado de costas
à espera que o céu
te caia nos olhos!
Volta-te e olha para a terra
- a carne da tua sombra
de flores acesa.
Céu para quê?
O céu é para os que esperam
e tu morreste por uma certeza.
José Gomes Ferreira
4 comentários:
E foram tantos, tantos...
Abraço.
Grande poema!
beijo,
Um grande poema.
(Jorge)
Muitas flores nascerão daqueles que dão a sua vida pelo futuro!!
Grande,grande José gomes Ferreira!!
Um beijo.
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