É conhecida a forma como os média dominantes tratam as actividades do PCP: ou silenciam-nas, pura e simplesmente, ou fazem delas um relato que as menoriza e, regra geral, as reduz a encontros de gente de idade avançada...
Sendo incontestável que a actividade do PCP é superior à actividade conjunta de todos os restantes partidos, o que transparece dos jornais, das rádios e das televisões é precisamente o contrário.
E vários destes órgãos ditos de informação chegam ao ponto de mostrar fotografias e imagens da Festa do Avante! mostrando apenas pessoas de idade...
Ou, outro exemplo: há tempos, um jornal, referindo-se a uma sessão organizada pelo PCP, escrevia: «Jerónimo de Sousa, falando para uma sala cheia de gente idosa, disse que...» - ocultando aos leitores que se tratava de uma sessão dedicada a reformados...
Já em relação aos outros partidos - e de forma muito especial no que toca a esse filho-querido dos média do grande capital que é o BE - tudo se passa de maneira diferente: as suas actividades são anunciadas com antecedência e são sempre relatadas se forma encomiástica...
O mesmo acontece no que respeita às posições tomadas pelo PCP em relação aos problemas nacionais e às propostas que apresenta: os média dominantes ou as silenciam, ou as reduzem a duas ou três linhas, ou as deturpam e manipulam.
Vimos, recentemente, como o Compromisso Eleitoral do PCP foi reduzido a quase nada - ou a nada - pela generalidade desses média. E vimos como trataram o Programa Eleitoral do BE... e como tratam, todos os dias, as «propostas de BE»- especialmente aquelas que são a cópia desavergonhada das do PCP...
Quando confrontados com esta realidade indesmentível, os porta-vozes desses média, dizem que se trata de... «critérios»...
Lembrei-me disto quando, assistindo na RTP1 ao debate Jerónimo de Sousa/Paulo Portas, constatei que o «entrevistador» de serviço interrompia constantemente o secretário-geral do PCP e deixava falar à vontade o chefe do CDS.
Mais: interrompia constantemente Jerónimo de Sousa assumindo claramente as posições de Paulo Portas - o que transformou um debate que deveria ser a dois, num debate de dois contra um...
Voltei a lembra-me disto, ontem, quando assistia a um debate entre deputados de todos os partidos representados no Parlamento Europeu.
Neste caso a «entrevistadora» de serviço fez questão de interromper - mandando-o calar! - o deputado comunista João Ferreira, todas as vezes que este usou da palavra. Coisa que não fez com nenhum dos restantes intervenientes no debate. Obviamente.
São «critérios», está visto...
11 comentários:
E essa foi a realidade, que é.
Um abraço.
cambada...
São os «critérios» de serviço aos donos.
Um abraço.
São os critérios daqueles que temem o PCP.
Um beijo.
São assim todo o ano... e em vésperas de eleições redobram a "vigilância". Nada pode passar da mensagem.
Abraço.
É por isso quando falamos com a generalidade dos ignorantes políticos (ou aqueles que tentam sê-lo), as respostas habituais são mais ou menos estas (em relação ao PCP): «Não se vêem», «Não têm força», «Não se adaptaram aos novos tempos», «Aquilo é muito fechado», «É um partido velho, ultrapassado», etc...
Há até vergonha de falar no PCP e na coligação que o representa, porque aquilo que a comunicação social ensina aos idiotas funcionais é que o PCP não existe e não interessa à sociedade.
(Jorge)
São os "jornaleiros" rastejantes.
Fernando Samuel, ainda bem que falas nisto aqui.
Assisti ao referido debate e estava tão indignado com o mesmo de que aqui te queixas, que a dada altura teve de ser a minha "cara-metade" a mandar-me calar porque queria ouvir o camarada Jerónimo e eu não deixava.
Mas olha, resta-nos o prazer de, mesmo sendo calados de forma escandalosa pelos jornalistas, os representante do PCP nunca acharem que eles estão a ser uns "pintelhos" !!!
CRN: nem mais!
Um abraço.
pedras contra canhões: CAMBADA!...
Abraço grande.
joão l.henrique: his nmasters voice...
Um abraço.
Graciete Rietsch: ó se temem!...
Um beijo.
samuel: todos os dias de todas as semanas de todos os meses de todos os anos...
Um abraço.
Jorge: para eles, o PCP já deveria ter deixado de existir há 90 anos... só que...
Um abraço.
Antuã: os cães de guarda do sistema...
Um abraço.
Eduardo Miguel Pereira: E esse prazer que nos resta não é de somenos importância...
Um abraço.
Fernando Samuel
Acertaste em cheio na tua análise e é esta a razão porque quando falo em "jornalistas" lhes chamo FDP.
Vitor sarilhos
Tal é a petulância que às vezes, deviam abandonar esses "debates", com um valente murro na mesa!!!!
...pois a vontade que dá, é mesmo um murro neles(as)...
é claro que depois vinham blá, blá, blá... mas podem crer que essas imagens iriam passar, passar, passar, e, se calhar, assim, o povo perceberia!!!
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