ALEGRIA
Já ouço gritos ao longe
já vem a voz do amor
Ó alegria do corpo
Ó esquecimento da dor
Já os ventos recolheram
já o Verão se nos oferece
Quantos frutos quantas fontes
Mais o Sol que nos aquece
Já colho jasmins e nardos
já tenho colares de rosas
E danço no meio da estrada
as danças prodigiosas
Já os sorrisos se dão
já se dão as voltas todas
Ó certeza ó certeza
Ó alegria das bodas
José Saramago
5 comentários:
Gosto! Gosto muito! Gosto tanto que... (deixa-me cá ligar o gravador)...
Abraço.
Este poema é a prova de que uma canção não tem que ter refrão. Pode (e deve) ser cantado assim mesmo!
Pega lá na viola, Samuel... :)
Um beijo grande.
Ó alegria das bodas
O melhor virá depois
P´ra germinar uma poda
Um não chega, mas sim dois
Lindas quadras que podem ser de amor ou de alegria pelo dia que há-de chegar.
Um beijo.
samuel: ... e sai cantiga...
Um abraço.
Maria: creio que o samuel já está a pensar nisso...
Um beijo grande.
Bolota: Ora bem... (fizeste-me rir)
Um abraço.
Graciete Rietsch: são quadras de festa...
Um beijo.
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