P´ró que me havia de dar!: hoje dei comigo a pensar em resultados eleitorais.
E dei comigo a concluir que se «eles» não tivessem previamente assegurada a vitória de um candidato do sistema, não havia eleições.
E, palavra puxa palavra, dei comigo a dizer para mim mesmo que o «sistema» tem tudo previsto...
E com tudo isto veio à baila o estado da democracia em casa da senhora sua mãe.
O Congresso dos EUA - «pátria da democracia» - prepara-se para aprovar uma decisão no sentido de «a Venezuela ser incluída na lista dos países que patrocinam o terrorismo».
Porquê?: porque, segundo o autor da proposta (um congressista que dá pelo nome de Connie Mack), «o Governo da Venezuela mantém relações fraternas com Cuba».
Percebe-se: «relações fraternas», só por si, é expressão (e conceito) que os governantes dos EUA - «pátria da democracia» - desconhecem de todo; e «relações fraternas com Cuba» é coisa democraticamente intolerável, é crime grave a exigir severa punição democrática...
Está também em vias de aprovação, pelo mesmo Congresso da mesma «pátria da democracia», a decisão de pôr na lista negra do terrorismo todos os países que «os EUA considerem seus inimigos».
«Países inimigos» são, como é sabido, todos os que consideram que os interesses dos seus povos estão à frente dos interesses dos EUA...
Ora, um país que ponha em causa a vontade, os desejos, os interesses e as ordens da «pátria da democracia», não é um país: é um paiol de armas de destruição massiva, um coio de terroristas, que urge invadir, destruir e ocupar - a bem da democracia...
Entretanto, já está em vigor, segundo me dizem, a decisão que impede a entrada nos EUA - «pátria da democracia» - de qualquer indivíduo que, em qualquer parte do mundo, tenha tomado posições públicas (artigos, livros, intervenções) de defesa de «países que «patrocinam o terrorismo» ou que «os EUA consideram seus inimigos»...
(vou terminar o post: estão ali a bater à porta aos murros, aos pontapés... vou ver se consigo escapar pela janela...)
E dei comigo a concluir que se «eles» não tivessem previamente assegurada a vitória de um candidato do sistema, não havia eleições.
E, palavra puxa palavra, dei comigo a dizer para mim mesmo que o «sistema» tem tudo previsto...
E com tudo isto veio à baila o estado da democracia em casa da senhora sua mãe.
O Congresso dos EUA - «pátria da democracia» - prepara-se para aprovar uma decisão no sentido de «a Venezuela ser incluída na lista dos países que patrocinam o terrorismo».
Porquê?: porque, segundo o autor da proposta (um congressista que dá pelo nome de Connie Mack), «o Governo da Venezuela mantém relações fraternas com Cuba».
Percebe-se: «relações fraternas», só por si, é expressão (e conceito) que os governantes dos EUA - «pátria da democracia» - desconhecem de todo; e «relações fraternas com Cuba» é coisa democraticamente intolerável, é crime grave a exigir severa punição democrática...
Está também em vias de aprovação, pelo mesmo Congresso da mesma «pátria da democracia», a decisão de pôr na lista negra do terrorismo todos os países que «os EUA considerem seus inimigos».
«Países inimigos» são, como é sabido, todos os que consideram que os interesses dos seus povos estão à frente dos interesses dos EUA...
Ora, um país que ponha em causa a vontade, os desejos, os interesses e as ordens da «pátria da democracia», não é um país: é um paiol de armas de destruição massiva, um coio de terroristas, que urge invadir, destruir e ocupar - a bem da democracia...
Entretanto, já está em vigor, segundo me dizem, a decisão que impede a entrada nos EUA - «pátria da democracia» - de qualquer indivíduo que, em qualquer parte do mundo, tenha tomado posições públicas (artigos, livros, intervenções) de defesa de «países que «patrocinam o terrorismo» ou que «os EUA consideram seus inimigos»...
(vou terminar o post: estão ali a bater à porta aos murros, aos pontapés... vou ver se consigo escapar pela janela...)
8 comentários:
O que vale é que não moras num andar alto...
E valha-nos o sentido de humor no meio destas mentes insanas que lideram a pátria da democraCIA.
Um beijo grande.
A pesar de tudo... como eu gosto de ser europeu.
Um abraço.
Sinceramente, pr'ó que t'havia de dar...
Anda, foge depressa:))))
Que mania esta a nossa, de termos os nomes em listas...
Abraço (encontramo-nos lá em baixo...)
Foge que são "defensores da liberdade"!
Antuã
Maria: e, por hábito antigo, tenho sempre uma corda preparada...
Um beijo grande.
joão l.henrique: mesmo assim, põ-te a pau...
Um abraço.
Justine: felizmente, fugi a tempo...
Um beijo.
samuel: na verdade, no meios dos gritos deles pareceu-me ouvir o teu nome...
Um abraço.
Antuã: temos que defender a nossa liberdade destes «defensores»...
Um abraço.
Lá dizia o Guerra Junqueiro "Pobres dos pobres, são pobrezinhoos". Mas maior pobreza em justiça, humanidade e democracia que a dos E.U. e seus acólitos, não existe não. Mas eu não os lamento. A História julgará e punirá as suas malfeitorias.
Oxalá não tarde o julgamento.
Um beijo.
Graciete Rietsch: e não há melhor juiz do que a História.
Um beijo.
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