O CAMINHO DA VITÓRIA

O meu post de ontem à noite - com excertos da Declaração de Francisco Lopes - suscitou uma série de comentários diversificados:
nuns casos, confirmando a ideia de que a «confiança e a certeza em dias diferentes está nas nossas mãos»; que «cá estaremos. E seremos mais»; que «foi feito o que tinha de ser feito» e que «atrás de tempos vêm tempos e outros tempos hão-de vir»; noutros casos, expressando «tristeza» e «alguma desilusão» com os resultados da nossa candidatura... e provocando alguns «desabafos» - contudo, em regra, afirmando inequivocamente a disponibilidade de luta para o futuro, de lutar «contra a maré».
(houve também comentários seguindo os velhíssimos trilhos do pretenso revolucionarismo - aos quais já Lénine e Álvaro Cunhal responderam, o primeiro em 1920, em A Doença Infantil do «Esquerdismo» no Comunismo, o segundo em «O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista», na década de 60. Está lá tudo: é só (saber) ler).

No que me diz respeito, não fiquei nem «triste», nem «desiludido» com o resultado eleitoral - que, aliás, considero um bom resultado.
É claro que queria mais votos, queria que a nossa votação tivesse sido superior - mas essa é outra questão: é uma questão que, penso, tem mais a ver com os meus desejos do que com a realidade concreta em que travámos esta batalha - em que, de resto, travamos todas as batalhas eleitorais.

Tenho para mim que, no regime de democracia burguesa em que vivemos ( se quisermos ser mais rigorosos podemos chamar-lhe ditadura do grande capital), as mais difíceis batalhas, para os comunistas, são as batalhas eleitorais.
Trata-se de um combate em que o inimigo «joga em casa», dispondo de meios e instrumentos de intervenção incomensuravelmente superiores aos nossos e recorrendo a todos os métodos e práticas que considera necessários para alcançar os seus dois objectivos essenciais: perpetuar-se no poder e concretizar o velho sonho que eles sintetizam em três palavras: «morte do comunismo».
Os média - não por acaso propriedade do grande capital - constituem um dos mais poderosos instrumentos utilizados, com a sua extraordinária capacidade de difusão das «notícias», das «opiniões», das «ideias» que aos seus patrões interessa que sejam difundidas - e que, de tantas vezes publicadas, acabam por transformar-se, muitas vezes, em «opinião pública».
E só com uma forte consciência política, ideológica e de classe, é possível rejeitar as «notícias», as «opiniões», as «ideias» que o poderoso arsenal de rádios, televisões e jornais fazem chegar, todos os dias, a todas as horas, a milhões de pessoas.
Este é um dado que não podemos deixar de ter em conta quando analisamos, por exemplo, a postura da multidão (homens, mulheres, jovens) que, votando contra os seus próprios interesses, elege os cavacos de que o grande capital precisa para continuar e acentuar a exploração dos que os elegem.

Então, a nossa participação em batalhas eleitorais começa por ser um acto de resistência e é, ao mesmo tempo, um caminho para adquirir mais força para a luta que tem que continuar - a luta de massas, a luta de classes, da qual a batalha eleitoral é parte integrante mas não a decisiva.
Essa participação deve ser assumida, também, (digo eu) com a consciência plena de que, em eleições burguesas, tudo está cirurgicamente programado, montado e organizado no sentido de assegurar previamente, sempre, a vitória eleitoral ao (aos) candidato(s) do sistema - e também com a consciência plena de que, no dia em que o grande capital verificar que essa vitória não está previamente assegurada... pura e simplesmente acaba com as eleições. (foi assim que fizeram, por exemplo, quando, convencidos de que o eleitorado ia dizer «não» ao tratado porreiro, pá... pura e simplesmente proibiram o referendo)


Por tudo isto, cada batalha eleitoral é, para os comunistas, uma batalha em que a vitória não se traduz em serem os mais votados (coisa impossível de acontecer neste contexto), mas em fazerem o que deles se espera e, com isso, criarem condições para para dar mais força à luta dos trabalhadores e do povo.
Nestas presidenciais, impunha-se que os comunistas apresentassem uma candidatura própria, em condições de afirmar inequivocamente a sua posição face à dramática situação actual do País, a partir da análise rigorosa dessa situação, da sinalização clara das suas causas e dos seus causadores e da apresentação das suas respostas - respostas que, necessariamente viradas para a situação actual, incorporam sempre, necessariamente, o objectivo da construção da sociedade socialista.

E foi isso que os comunistas fizeram, cumprindo as tarefas que lhes eram exigidas - entre as quais a de resistir - e ficando mais fortes para a luta.
É essa a nossa vitória.
E não a subestimemos, porque se trata de um importante resultado - aliás, conquistado a pulso, como não podia deixar de ser, e só conseguido pela notável campanha que erguemos - com um candidato notável, com um notável colectivo partidário e com milhares de notáveis amigos e companheiros de luta.
A nossa campanha foi, para além do resultado em votos, uma sementeira de convicção, de determinação, de verdade, de coragem, de lucidez, de dignidade, de esperança - uma sementeira que, por tudo isso, dará frutos.
Frutos que serão visíveis no reforço da luta de massas.
Da luta de classes - a tal que, ela sim, é decisiva para mudar transformando; para substituir a velha sociedade capitalista, baseada na exploração do homem pelo homem, pela sociedade nova, liberta de todas as formas de opressão e de exploração: a sociedade socialista e comunista.

Para lá chegarmos - sempre dando resposta à situação actual - temos muito caminho para andar.
E a questão não está em medir o caminho que temos que andar - a questão está em não desistirmos dessa caminhada, mesmo sabendo que ela é difícil, complexa, longa e que exige a cada um e a todos os caminhantes todas as forças de que dispõem.
A questão está em nos fazermos ao caminho todos os dias - e, assim e por isso, conquistarmos todos os dias uma importante vitória.

24 comentários:

samuel disse...

Como vou dizendo sempre que posso... a serena importância do caminho, dos passos que se dão e daquilo que se faz a cada passo. Por contraste com a sempre angustiada procura de um fim da História, já para amanhã.

Abraço.

Bolota disse...

Fernando,

Antes de mais um abraço.

Sou dos que cujo estado de espírito não é dos melhores e tem uma explicação simples…estou farto de ser apelidado de comunista rançoso que apenas reivindica e nada faz, sem que isso corresponda minimamente á verdade. Comecei a trabalhar aos 11 anos de idade e nunca mais parei. Aliás , tive 3 dias de baixa medica e a minha carreira contributiva já ultrapassa os 40 anos.
Venho do Alentejo profundo onde o sol castiga mais (Baleizao) e devido á minha formação intrínseca fui formatado a pensar á esquerda até porque não fazia sentido outro posicionamento politico.
Dai, porque sempre defendi a causa, fico danado quando se me deparo com resultados destes e ainda quando vejo grandes teorias a defender que o resultados foram bons. Não foram amigo Fernando, como tive ocasião de dizer por ai, um bom resultado seria conseguir 2 dígitos, isso sim seria um óptimo resultado. Como não foi estou agastado como é obvio e este, é o meu lado rebelde que nunca se acomodou ao que quer que fosse e não seria agora que caminha pró o usado que vai mudar.
Passados que são 37 anos da revolução dos cravos, com o país a atravessar um dos períodos mais negros da sua historia com um assalto a tudo o que é regalia sócio/laboral e desempenhando o PCP um vasto trabalho no terreno, aliás sendo o único partido que o faz no terreno, não seria lógico que tivesse o retorno em votos fruto desse deu trabalho??? Mas não, mantemo-nos nos números de sempre sem que nos consigam explicar porque é que as coisas se passam assim.

Porque é que a mensagem não passa????

Dai o meu desabafo, não sei se quero continuar a remar contra a maré.

Caso entenda por bem, pode apagar este post. Venho aqui porque estou entre a minha gente e é entre a minha gente que por norma desabafos.

A todos até aos anonimos...
Abraços

Graciete Rietsch disse...

Pois eu comprendo que,tal como o camarada Bolota, haja muita gente desiludida e sem vontade de continuar a remar contra a maré. Eu própria fiquei triste embora não desanimada. Mas este post é um grande estímulo para continuarmos a luta apesar da injustiça das eleições. Não podemos desistir e a vitória terá que chegar, porque a nossa luta apoia-se na verdade e na razão.
Obrigada Cravo de Abril.

Um beijo.

Bolota disse...

Graciete ,

Tem toda a razão. No que eu disse acima, a verdade e a razão é que o PCP está sempre no terreno ao lado dos espoliados sem que isso se traduza em votos.

Será uma questão de mensagem???

Se calhar o Nobre com os votos que conseguiu forma mais um partido e lá vamos nós descendo na tabela, até á queda final.

Daí a minha expressão: remar contra a maré.


Beijos

Eduardo Miguel Pereira disse...

Entendo-o tão bem, camarada Bolota. Também eu ontem tive um desabafo desses. Mas não podemos baixar os braços, os nossos filhos, e netos não merecem que o façamos.
Ontem já foi, agora é trabalharmos para que amanhã a mensagem passe. E ela vai passar, ah se vai !

p.s.
Um valente do Baixo Alentejo não baixa os braços, porra !

Anónimo disse...

Sempre houve quem desistisse mas sempre continuámos.

Antuã

svasconcelos disse...

Adorei o teu texto, Fernando Samuel! Hoje congeminava um para o meu blogue para expor uma série de sentimentos face aos resultados, mas o cansaço tem-me detido tantas vezes...
Eu sou das que ficaram desiludidas. Mas não com o nosso resultado (embora assuma que queria mais, claro), muito menos com o nosso candidato ou campanha. Isso jamais! Foi a melhor campanha a que eu já assisti: um candidato ao lado do povo, a lutar pelo povo e com o povo! Um homem que pela sua simplicidade, determinação, empenho, inteligência, coerência e amabilidade soube honrar esta campanha! A ele, ao colectivo, ao partido, todos os aplausos!, merecidos por mérito, conseguidos por um trabalho incansável e de excelência.
A minha desilusão é com a abstenção (embora neste ponto haja a nova modalidade: a da abstenção forçada...), a apatia da população para manifestar o seu protesto, a analfabetização política, como diria o Brecht, a opção pela continuidade das políticas que todos os dias nos minam os ordenados, os direitos laborais, sociais, como a saúde, a educação... isto indigna-me!, mesmo sabendo que o sistema se reorienta para manipular a opinião pública em proveito próprio... E o marasmo, a inércia impõem-se num "fado conformado" que me entristece, e desilude.:(
Mas o caminho é o mesmo: Lutar, lutar sempre! Sem vacilar.Eu já estou pronta!

um beijo,

Bolota disse...

Eduardo ,

Tem razão, não podemos baixar os braços mas uma razão simples…se o baixarmos hoje, passamos fome amanhã e é isto que me dói.

Quando não se vê o retorno do nosso esforço é remar contra a maré e era isso que gostaria de ver explicado. Mais hoje, quando se discute alterar os valores das indemnizações por despedimento em prejuízo de quem trabalha.

Abraços

do Zambujal disse...

Ora aqui está... um debate.
Como o teu texto, Fernando Samuel, merece. Vou ler tudo outra vez e já venho...

Grande abraço

Antonio Lains Galamba disse...

belo, belo belo e verdadeiro... como o caminho que, sendo dificil, é belo porque o fazemos juntos.


a vitória será nossa, porque é de justiça a engrenagem do nosso pensar.

abraço

Maria disse...

Que nunca te doam os dedos
que nunca se avarie o teclado
que nunca te falte o tempo
para nos continuares a brindar com posts com a LUCIDEZ deste espantoso texto!
Obrigada, Fernando Samuel.

Um beijo grande.

Anónimo disse...

Sinceramente, o teu post deixou-me feliz pela maneira clara, certeira como escreves e também pela coragem e humanismo como explicas questões tão difíceis e complexas.
Os comentários dos camaradas, especialmente do camarada Bolota emocionaram-me.
Eu pertenço a uma família de Vale de Vargo e, talvez por isso, creio que o compreendo o seu desgosto com estes resultados. Mas,sei que todos juntos, esclarecidos e organizados, iremos conseguir dar a volta a isto.
Um abraço

Campaniça

GR disse...

Algumas opiniões (como a minha) foram pensadas /escritas com emoção e a vontade do nosso esforço e querer levou-nos a mostrar o que cá dentro sentíamos. Mas desistir, NUNCA! tanto trabalho temos pela frente. Nesta longa caminhada teremos de trazer mais gente para a Luta, na convicção que um dia Venceremos. Costumo a dizer a mim própria “Vá camarada, mais um passo!”
Com este texto ficamos com mais vontade, vou enviar por mail e tirar fotocópias para ser lido por todos, o esclarecimento é necessário e urgente.
Parabéns!

Bjs,

GR

João Valente Aguiar disse...

Excelente texto camarada e que assino por baixo.

Uma nota pessoal. Não compreendo certas posições mais pessimistas que foram sendo veiculadas. Ou melhor, percebo que elas existam mas não têm motivos para existir. No actual contexto nacional e internacional reaccionaríssimo termos uma candidatura revolucionária que tem 300 mil votos é mto positivo. Por outro lado, não nos podemos esquecer que: a) quando foi anunciado o nome do camarada Francisco Lopes todos diziam que iria ter um resultado por volta do 1%, porque não era "conhecido", era "ortodoxo" e mais não sei quantos mimos; b) as sondagens nunca foram tão baixas como desta vez onde nos davam 2 e 3%; c) a influência da ideologia dominante está sempre presente na formação das consciências e nós não podemos esquecer disso. Ao mesmo tempo, a fabricação de falsas alternativas (coelho, nobre, etc.) funciona como válvulas de escape do sistema e que ainda vão captando incautos e distraídos; d) se há algo de extraordinário a salientar da campanha eleitoral foi a sua componente de massas e a capacidade que se foi tendo em integrar novos contingentes de massas que vão abrindo os olhos para a essência da política de direita; e) a intervenção do camarada Francisco Lopes foi notável e demonstrou uma abnegação e uma firmeza revolucionária a não desprezar por nenhum militante; f) no actual contexto de crise económica e no imediato largas camadas da população não se direccionam para a alternativa revolucionária e ainda vão alimentando (des)ilusões. A crise traz consigo desemprego, medo de perder o emprego, medidas anti-operárias que tornam o receio e o "salve-se quem puder" na resposta de amplas camadas menos consciencializadas. Daí que, como disse acima, termos uma candidatura que se propõe romper com o actual estado de coisas, portanto, com uma candidatura a contracorrente do rolo compressor terrível do grande capital, é positivo o resultado eleitoral; g) as eleições não são um fim em si mesmo, porque a luta continua, todos os dias!

Um abraço fraterno

Anónimo disse...

Antes das eleições temos o triunfalismo, depois o fado da desgraçadinha. Ainda não vram que as sucessivas prática de C.Silva na Inter a pedir J.Proença em casamento, depois o oportunista Vital Moreira e Ant.Costa, depois a resignação estúpida perante as medidas do governo consolidadas, a inabilidade de se confrontar com a luta etc., e mais o PCP lamuriento no Parlamento, é caminho andado para todas as derrotas dos
trabalhadores?

Bolota disse...

Campaniça,

Belo nome. Até me podem acusar de espalhar o desanimo…mas uma coisa é certa. Se há coisa que nunca existiu em Vale de Vargo e Baleizão foi desanimo. A existir, estas duas aldeias históricas na resistência contra os que hoje voltaram o poder, não teria existido.

Sabe porque estou farto de remar contra a maré??? Se calhar porque sendo do tempo de comer pão com pão e planeando ter uma velhice, não rica, mas desafogada, dou por mim muito perto de comer pão com pão, não porque não tenha feito pela vida, mas porque uma casta de mamões de sentou no sistema á sombra das nossas lutas.

Para abreviar: venho do tempo da charrua, hoje ando por aqui sem grande problemas às custas das minhas unhas, dai, estou fartooooooooooo de remar contra a maré, que me desculpem os mais valentes que se calhar não passaram metade do que os Bolotas tem passado.
Hoje os filhos, amanhã os Netos e eles???Vou repetir. estou parto de puxar quando não empurro.

Se estiver a ser inconviniente, que me desculpem , uma toque e o Bolota, vai pastar cagados para outra banda

Abraços

Anónimo disse...

Porque será que depois deste resultado lamentável para o PCP e para os trabalhadores portugueses, J. de Sousa e o Secretário-Geral da Inter não pôem os seus lugares à disposição e porque não se convoca um Congresso extraordinário para reformular toda a estratégia do Partido? E também,claro,da Central Sindical,muito pouco democrática, que manieta todas as lutas dos trabalhdores?

samuel disse...

Anónimo (15:04):

Assim tipo... como que no Spórtem? :-)))
...que isto a vida e a luta de classes é como o futebol. Tudo a mesma coisa!

Anónimo disse...

A Bolota jamais desanima. Não é uma questão de passar mensagem mas de modificação da sociedade e isto não se faz com uma eleição qualquer. até porque apareceria um Pinochet qualquer.

Medronheiro

Orlando Gonçalves disse...

Fernando, belíssimo texto este do Fernando.
Não estou desanimado, nem poderia estar, o Francisco Lopes fez uma excelente campanha, quanto aos resultados foram aquém dos esperados, mas, e sem querer justificar a pouca percentagem, vejo com bons olhos o futuro. Compreendo o camarada Bolota, pois o desanimo de estar a lutar contra a maré pode trazer esses desânimos, é natural que assim seja, mas baixar os braços penso que não será a solução correcta.
A mensagem não se conseguiu passar, por muito bom que seja o orador, o povo, pode até aceitar, compreender, dizer que temos razão, mas na hora de votar, escolhe outros.
Sem entrarmos em populismos, penso que a mensagem tem de ser passada de uma outra forma, esta nova forma terá de ser estudada sociológica-mente e pela direcção do partido em conjunto com todos os militantes. Já o tenho dito, se for preciso dizer da forma como os outros o dizem, porque não fazê-lo, se era o povo que ganhava com a nossa experiência e conhecimento. Penso que existem factores, como os que o Fernando refere no seu pots que por serem válidos não invalida o facto de termos forçosamente de rever estratégias e definirmos melhor as nossas campanhas eleitorais.
Sei que temos razão no que dizermos e nas causas em que acreditamos, a nossa luta é diária, mas a formação de opiniões validas na população terá de ser uma aposta do nosso partido.
Não desanimo, como já referi, acho que somos os melhores e por sermos os melhores devemos ter a humildade de mudar alguma coisa.
A minha a nossa luta conjunta não para.
Até logo camaradas.
Orlando Gonçalves

Anónimo disse...

Samuel:

Não pretenda lançar a confusão, lançando areia para os olhos dos outros. Aqui não se está a discutir futebol, mas política.

samuel disse...

Anónimo (17:19):

Jesu, Jesu que profundo...
Claro que, como seria de esperar, não percebeu a piada... :-))) :-))) :-)))

Anónimo disse...

Samuel.

Muito profundo como vc no spóetem.

Mas já agora, como não percebi a piada, não se importa de explicá-la?
Fico-lhe grato.

Vasco disse...

Mais do que o resultado (qual de nós não desejaria que fosse melhor?) - que penso ter sido positivo nas condições em que a batalha foi travada, fica a determinação e a combatividade que colocámos nesta campanha, como em todas as batalhas! E que não haja dúvidas que são tijolos que colocamos na construção do mundo novo por que lutamos. E que, mais cedo do que tarde, aí estará...

Força, camaradas! Ao combate!