Nas eleições presidenciais, Cavaco Silva é o candidato do grande capital.
O grande capital é, também, proprietário dos média dominantes.
Logo, os média dominantes tratam Cavaco Silva como o candidato dos seus patrões.
É certo que qualquer dos restantes candidatos - à excepção de Francisco Lopes - podia ser o candidato do grande capital.
Mas nas circunstâncias actuais, e por razões óbvias, Cavaco foi o escolhido.
Os média, obedientes e diligentes, seguem à risca a voz do dono: para eles, Cavaco é, desde já, «o vencedor», e é «o mestre», e é «o professor» - é, enfim, «o maior».
E não importa se têm que mentir - e têm; se têm que desinformar - e têm; se têm que ocultar a verdade - e têm.
A «imagem» do «vencedor», do «mestre», do «professor» - enfim, do «maior», essa é que conta, essa é que é a «verdade»...
O caso do BPN perturbou Cavaco - e perturbou, por arrasto, os média.
Daí a azáfama em que andam, todos: uns, procurando riscar esse tema da agenda eleitoral; outros, mais ousados, procurando transformá-lo em factor favorável ao candidato Cavaco.
E para isso não olham a meios...
Assim, pela leitura dos jornais de hoje, fiquei a «saber» que «o caso BPN surgiu na campanha das presidenciais lançado, primeiro, por Defensor de Moura e, depois, por Manuel Alegre, nos debates televisivos com Cavaco Silva»...
Vejam bem!: julgava eu que fora Francisco Lopes o primeiro a colocar a questão e, por sinal, a pôr Cavaco KO...
Mas estava enganado, pronto: os «politólogos» dizem que não e os «politólogos» é que sabem...
E sobre as consequências do caso BPN nos resultados eleitorais?
Sobre isso, os «politólogos» dizem, em coro afinado, que o caso «não tira votos a Cavaco».
Porquê?
Os «politólogos» explicam:
em primeiro lugar, porque «o tema BPN é demasiado técnico».
Claro que é: imagine-se a técnica a que os favoritos de Cavaco tiveram que recorrer para concretizar todas aquelas fraudes, vigarices, golpes e golpaças!...
em segundo lugar, porque «o caso BPN não põe em causa a integridade do Presidente da República».
Claro que não: quer o estreito e amigável relacionamento do PR com os autores da fraude, quer o negócio das (boas) acções da SLN, não só não põem em causa como atestam abundantemente a «integridade» do PR...
Ou seja, e como muito bem dizem os «politólogos»: a «integridade» é que está a dar...
Para eles, «politólogos», e para o candidato dos patrões deles.
O grande capital é, também, proprietário dos média dominantes.
Logo, os média dominantes tratam Cavaco Silva como o candidato dos seus patrões.
É certo que qualquer dos restantes candidatos - à excepção de Francisco Lopes - podia ser o candidato do grande capital.
Mas nas circunstâncias actuais, e por razões óbvias, Cavaco foi o escolhido.
Os média, obedientes e diligentes, seguem à risca a voz do dono: para eles, Cavaco é, desde já, «o vencedor», e é «o mestre», e é «o professor» - é, enfim, «o maior».
E não importa se têm que mentir - e têm; se têm que desinformar - e têm; se têm que ocultar a verdade - e têm.
A «imagem» do «vencedor», do «mestre», do «professor» - enfim, do «maior», essa é que conta, essa é que é a «verdade»...
O caso do BPN perturbou Cavaco - e perturbou, por arrasto, os média.
Daí a azáfama em que andam, todos: uns, procurando riscar esse tema da agenda eleitoral; outros, mais ousados, procurando transformá-lo em factor favorável ao candidato Cavaco.
E para isso não olham a meios...
Assim, pela leitura dos jornais de hoje, fiquei a «saber» que «o caso BPN surgiu na campanha das presidenciais lançado, primeiro, por Defensor de Moura e, depois, por Manuel Alegre, nos debates televisivos com Cavaco Silva»...
Vejam bem!: julgava eu que fora Francisco Lopes o primeiro a colocar a questão e, por sinal, a pôr Cavaco KO...
Mas estava enganado, pronto: os «politólogos» dizem que não e os «politólogos» é que sabem...
E sobre as consequências do caso BPN nos resultados eleitorais?
Sobre isso, os «politólogos» dizem, em coro afinado, que o caso «não tira votos a Cavaco».
Porquê?
Os «politólogos» explicam:
em primeiro lugar, porque «o tema BPN é demasiado técnico».
Claro que é: imagine-se a técnica a que os favoritos de Cavaco tiveram que recorrer para concretizar todas aquelas fraudes, vigarices, golpes e golpaças!...
em segundo lugar, porque «o caso BPN não põe em causa a integridade do Presidente da República».
Claro que não: quer o estreito e amigável relacionamento do PR com os autores da fraude, quer o negócio das (boas) acções da SLN, não só não põem em causa como atestam abundantemente a «integridade» do PR...
Ou seja, e como muito bem dizem os «politólogos»: a «integridade» é que está a dar...
Para eles, «politólogos», e para o candidato dos patrões deles.
9 comentários:
A metade do azimute que encetei quando comecei a ler o post, como mais abaixo referes, a memória começou a reclamar o lugar preponderante do Francisco Lopes, não só na denuncia que ao caso BPN respeita, mas, a grande distância de qualquer outro candidato, o papel do nosso candidato como elemento fundamental para contrariar as pseudo-sentenças dos média (de cavaco) sobre o resultado final deste processo.
O Francisco revela-se o único capaz de desestabilizar a estructura mafiosa na que se transformou a estructura de poder no nosso país.
Passam-nos atestados de estupidez sucessivos. Como se deixassemos. Não sabem eles que não podem apagar o que está escrito, re-escrito, e até gravado? Todos os frente a frente estão no youtube, para quem quiser ver. Toda a gente sabe que foi Francisco Lopes o primeiro a levantar a questão BPN. Enfim...
Um beijo grande.
Pois... (no mínimo!) as informações priviligegiadas, o amiguismo e os 140 por cento de juros foram um acaso de importância nula para a integridade de um indivíduo que era "só" o PR... tudo normal.
Um beijo,
Se Cavaco sem explicar a sua evolvencia no caso BPN e ganhar...a corrupção em portugal fica institucionalizada.
Dai, o cidadão Cavaco Silva que se diz serem precisos dois para se ser tão serio como ele e enquanto candidato á Presidencia da Republica tem de exclarecer no minimo os deus eleitores.
Bom Ano de 2011
Assim se vão enganando os eleitores!!!!!
Se eles soubessem ouvir o nosso candidato!!!!!!! Mas há tantos factores a contrariá-lo!!!!!!
É triste!
Um beijo.
Francisco Lopes? Quem é?
Integridade?!!!
Hoje deu-te para escrever sobre "coisas esquisitas"... :-)))
Abraço.
Em declaração sobre as próximas presidenciais a CGTP denuncia Cavaco Silva e apela à participação no acto eleitoral, mas não dá indicação de voto.
Será que existirão dúvidas em relação ao que os outros candidatos defendem, ou vamos ter à última da hora, algum apelo como aconteceu para a última eleição para a cãmara de Lisboa?
Um Amigo
Não será possível
desintegrar
escavacar
Cavaco?
Mário: se alguém tivesse dúvidas sobre a necessidade imperiosa de o PCP apresentar o seu próprio candidato, a prestação de Francisco Lopes acabaria com essas dúvidas.
Um abraço.
Maria: e os jornais de hoje insistem... transformando em «verdade» uma mentira muitas vezes repetida...
Um beijo grande
Svasconcelos: há «integridade» e há integridade...
Um beijo.
Bolota; tem o dever de esclarecer - mas se esclarecer, enterra-se; portanto...
Um abraço.
Graciete Rietsch: os eleitores têm todos os dias todos os jornais, rádios e televisões a dizerem-lhe para não ouvirem o Francisco Lopes...
Um beijo.
samuel: pois é, vê lá para o que me havia de dar!...
Um abraço.
Anónimo: não sei - e confesso que estou muito mais preocupado em procurar, através da minha participação na campanha, ganhar votos para o candidato dos trabalhadores.
Mar Arável: desintegrar, sim, é melhor...
Um abraço.
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