No Diário de Notícias de hoje, a propósito da morte de Vítor Alves, Mário Soares confessa-se deste jeito:
«Depois do caso República - e no período mais agudo do PREC - conspirei activamente, em nome do PS, com o chamado Grupo dos Nove, no restaurante Bordalo, onde me encontrava praticamente todas as semanas com Victor Alves, Vasco Lourenço, Melo Antunes, Victor Crespo, Costa Brás e com o saudoso comandante Gomes Mota, entre outros. E mais tarde em casa do Jorge Campinos, contra o golpe que os comunistas e os esquerdistas preparavam para impor o "poder popular". Foram vencidos em 25 de Novembro de 1975, do qual resultou a normalização democrática da Revolução».
Já se sabia que Soares conspirou com o Grupo dos Nove com o objectivo de travar e liquidar a Revolução de Abril, pelo que a confissão agora produzida apenas o confirma como... o conspirador contra-revolucionário que foi - e que continua a ser.
Já em relação ao aludido «golpe dos comunistas», Soares continua a fugir com a bochecha à seringa, assim escondendo, com um golpe inventado, a série ininterrupta de golpes a que ele e os seus correligionários e afins, a mando dos seus patrões, estiveram ligados.
Designadamente o 25 de Novembro, do qual resultou esta «normalização democrática» em que vivemos hoje: com a independência do País nas patas dos grandes da Europa e do mundo, com a aparelho produtivo destruído... com o desemprego, a precariedade, os salários em atraso, os cortes nos salários, o congelamento das pensões e reformas... com os PEC's todos, o OE, a pobreza, a miséria, a fome... e com o FMI a preparar-se para invadir e ocupar Portugal.
E é bom lembrar que Soares é um dos principais responsáveis - talvez o principal responsável - pela situação actual.
É bom lembrar que Soares, enquanto homem de mão da CIA, de Carlucci, dos serviços secretos da RFA, França, Grã-Bretanha, Suécia, etc, etc, foi o chefe local da contra-revolução - e que cumpriu tal tarefa, patrióticamente, a troco de milhões de dólares, marcos, francos, libras, coroas, etc, etc.
É bom lembrar que Soares foi o iniciador, em 1976, desta política de direita que, entregando o poder ao grande capital, afundou Portugal.
É bom lembrar que Soares foi - é - o mais destacado representante político e defensor, em Portugal, dos interesses do capitalismo internacional.
É bom lembrar, enfim, o que Soares foi e é - para que (pelo menos) a História o julgue e condene com justiça.
11 comentários:
O auto-proclamado 'pai da democracia' é o coveiro de Abril.
Oxalá estejamos vivos para podermos assistir ao seu julgamento histórico!
Um beijo grande.
Não sei se os militares ainda vivos do grupo que o "bochehas"refere com tanto ênfase,partilham das suas opiniões.Se sim,tenho pena...ou talvez não!
Abraço
Emocionei-me com este post, e passo a explicar porquê.
As palavras aqui usadas espelham plenamente o asco, a raiva e porque não dizê-lo, o ódio que nutro por esse ... monte de excremento, para não dizer merda, que é o Mário Soares.
Quero, de facto, estar presente no dia do seu "julgamento" para ter a certeza que a sentença é cumprida.
É de longe o maior culpado da situação que vivemos hoje.
Soares é uma obscenidade.
Soares foi e é o grande pesadelo para a Democracia, um cancro agarrado em Abril, Soares é tudo de mau que existe!
Nós continuaremos a Lutar!
Bjs,
GR
Porque será que este post não me deixa espantado???
Se nos encontramos onde nos encontramos muito aos Socialistas se deve.
Por isso, SAPOS nunca mais, nem mesmo Alegre leva o meu voto em caso de segunda volta.
Mário Soares é um traidor!
Um beijo.
Agente da CIA... com pseudónimo português.
Abraço.
Mas houve muita gente esclarecida e socialista que votou nesse escroque para Presidente da República.
Maria: oxalá!
Um beijo grande.
José Rodrigues: estou em crer que partilham...
Um abraço.
Eduardo Miguel Pereira: o maior culpado: dizes bem.
Um abraço.
Antuã: é.
Um abraço.
GR: o mais activo de todos os contra-revolucionários.
Um beijo.
Bolota: Alegre é uma fotocópia dele...
Um abraço.
Graciete Rietsch: é.
Um beijo.
smauel: ou isso...
Um abraço.
Anónimo: houve - e continuo a pensar que os que, então, votaram nele, fizeram o que deviam fazer.
intiresno muito, obrigado
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