POEMA

O MESMO CORAÇÃO E A MESMA CABEÇA



Não é para me gabar,
mas atravessei de um jacto, como uma bala, os meus dez anos de prisão.
E se deixarmos de lado as dores no fígado,
o coração está igual, a cabeça é a mesma de antes.


Nâzim Hikmet

7 comentários:

Maria disse...

Ou seja, nada o fez vergar quando preso...

Um beijo grande.

samuel disse...

Há corações e cabeças que nunca chegam a estar presos...

Abraço.

Nelson Ricardo disse...

Testemunho de quem tem verticalidade de alma.

Um Abraço.

svasconcelos disse...

É o que jamais se aprisiona: o que se sente e o que se pensa!
beijo,

Graciete Rietsch disse...

«Mortos são os que nunca alevantaram
Dentre escombros a sua torre de menagem».
E todos os heróis implícitos na poesia de NÂZIM HIKMET, continuam vivos, porque nunca soçobraram , apesar dos horrores da tortura.
Enome poeta.

Um beijo.

Justine disse...

A coragem!A força!

Fernando Samuel disse...

Maria: nada!
Um beijo grande.

samuel: as prisões são mais frágeis do que eles imaginam e queriam...
Um abraço.

Nelson Ricardo: nem mais.
Um abraço.

smvasaconcelos: a força invencível do ideal.
Um beijo.

Graciete Rietsch: vivos são os que resistem e lutam sempre.
Um beijo.

Justine: ... que nada pode travar...
Um beijo.