Persiste o silêncio dos média portugueses sobre a situação das Honduras: nem notícias, nem artigos de opinião, nada.
E são cada vez mais e mais óbvias as razões que estão na origem desse silêncio.
Hugo Chávez revelou, no domingo, que o golpe militar das Honduras foi organizado a partir da base de Palmerola - a base militar dos EUA nas Honduras - e que a ordem de enviar o Presidente Manuel Zelaya para a Costa Rica proveio de militares norte-americanos dessa base.
Chávez respondeu, também, às declarações hipócritas do Presidente dos EUA:
«Obama, não te pedimos para intervir nas Honduras. Pelo contrário, pedimos-te é que o império tire as mãos das Honduras e as garras da América Latina».
Por tudo isto, o cerco imperialista aos países da América Latina que se libertaram do seu domínio, vai-se adensando e assumindo expressões cada vez mais inquietantes: o secretário-greal do Partido Comunista da Venezuela, Óscar Figuera, denunciou a entrada na Venezuela de 150 mercenários colombianos e alertou para o facto de, no sábado passado, três helicópteros colombianos terem sido detectados na zona fronteiriça, tendo um deles violado o espaço venezuelano durante dez minutos.
Apesar disso, nas Honduras a resistência ao golpe cumpriu hoje o seu 52º dia e fê-lo com uma manifestação em Tegucigalpa - uma manifestação a partir de concentrações organizadas nos bairros da capital até à Universidade Pedagógica Nacional.
Para amanhã está prevista uma caravana automóvel - com «tudo o que roda e faz barulho» - também na capital, onde domingo terá lugar um concerto.
E é essa resistência heróica do povo hondurenho que o Cravo de Abril saúda e à qual manifesta a sua total solidariedade.
E são cada vez mais e mais óbvias as razões que estão na origem desse silêncio.
Hugo Chávez revelou, no domingo, que o golpe militar das Honduras foi organizado a partir da base de Palmerola - a base militar dos EUA nas Honduras - e que a ordem de enviar o Presidente Manuel Zelaya para a Costa Rica proveio de militares norte-americanos dessa base.
Chávez respondeu, também, às declarações hipócritas do Presidente dos EUA:
«Obama, não te pedimos para intervir nas Honduras. Pelo contrário, pedimos-te é que o império tire as mãos das Honduras e as garras da América Latina».
Por tudo isto, o cerco imperialista aos países da América Latina que se libertaram do seu domínio, vai-se adensando e assumindo expressões cada vez mais inquietantes: o secretário-greal do Partido Comunista da Venezuela, Óscar Figuera, denunciou a entrada na Venezuela de 150 mercenários colombianos e alertou para o facto de, no sábado passado, três helicópteros colombianos terem sido detectados na zona fronteiriça, tendo um deles violado o espaço venezuelano durante dez minutos.
Apesar disso, nas Honduras a resistência ao golpe cumpriu hoje o seu 52º dia e fê-lo com uma manifestação em Tegucigalpa - uma manifestação a partir de concentrações organizadas nos bairros da capital até à Universidade Pedagógica Nacional.
Para amanhã está prevista uma caravana automóvel - com «tudo o que roda e faz barulho» - também na capital, onde domingo terá lugar um concerto.
E é essa resistência heróica do povo hondurenho que o Cravo de Abril saúda e à qual manifesta a sua total solidariedade.
9 comentários:
A resposta de Chavez... é lapidar :-)))
E está muito longe de estar só, o "Cravo de Abril".
Modestamente, aí vai, também, a minha solidariedade.
Como de tantos milhares de amantes da liberdade e da democracia...
Rui Silva
Associo-me a essa saudação.
Abraço.
E a que eu me junto...
Porque a LUTA continua!
Um beijo grande
A solidariedade do "Cravo de Abril" e de toda a Esquerda verdadeira, séria, democrática.
Entretanto, Obama acaba de declarar em Phoenix, numa convenção - atente-se, desde logo, no nome! - dos Veteranos em Guerras Estrangeiras(!), que a guerra no Afeganistão é uma "guerra de necessidade", que "não é uma guerra de escolha",e que é "fundamental para o nosso povo [só se for o de Wall Street!]", e que os terroristas "estão conspirando para fazer isso de novo [o 11/setembro]".
Afinal, onde estão as diferenças de Bush? Cada dia que passa, mais "invisíveis".
Abraço.
Impunha-se talvez a greve geral revolucionária que desorganize o Estado golpista e paralize o Capital.
samuel: preto no branco...
Um abraço.
Rui Silva: somos milhões...
Um abraço.
salvoconduto: um abraço.
Maria: lá e cá...
Um beijo grande.
filipe: «descubra as diferenças»...
Um abraço.
F.: tanto quanto sei o PC das Honduras quase não existe...
Um abraço.
Estamos com o Povo Hondureño!
Abraço
Ludo Rex: Até à reposição da democracia!
Um abraço.
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