POEMA

À MORTE DE UM LUTADOR PELA PAZ


O que não se rendeu
foi abatido.
O que foi abatido
não se rendeu.

A boca que admoestava
foi tapada com terra.
A aventura sangrenta
começa.
Sobre a cova do amigo da paz
calcam os canhões.

Foi então vã a luta?

Se aquele que não lutou sozinho, foi abatido
o inimigo
ainda não venceu.


Brecht

7 comentários:

Maria disse...

Surgirão sempre novos companheiros de luta. É esta a minha convicção!

Um beijo grande

samuel disse...

Nem vencerá!

Abraço.

beta disse...

Sabes camarada, sempre que aqui venho sinto-me como se chegasse a casa.
Mesmo que esteja longe ou muito cansada ou muito atrasada ou muito stressada, venho cá de fugida e sinto-me como se entrasse em casa depois de uma ausencia enorme,sabes?
Conheço todos os que aqui vêm e a sua maneira de reagir e escrever!
A Maria, que é um oasis de esperança, carinho e compreensão;
O Samuel, certeiro e com um humor magnifico;
O Mar Arável, tão profundo, parecendo tão desligado;
O GR, inconformado e lutador;
A Justine, corrosiva e certeira;
O A.L.Galamba, sensivel e sempre pronto para a luta...
E tantos outros que conheço daqui mas que sinto conhecê-los de todos os dias, de todas as lutas, de todos as noites passadas a preparar madrugadas.
Assim, é natural que goste tanto de aqui vir! E de te ler! De vos ler!
Um abraço

duarte disse...

e não vencerá!
abraço do vale

Justine disse...

Como Brecht entendeu bem!

Ana Camarra disse...

Não é vão!

beijos

Fernando Samuel disse...

Maria: sempre, sempre.
Um beijo grande.

beta: que bonito, o teu comentário, camarada!
Obrigado.

samuel: quem vence é quem luta...
Um abraço.

duarte: nós venceremos!
Um abraço.

Justine: ele ENTENDIA...
Um beijo.

Ana Camarra: pois não.
Um beijo.