LUTAR POR ABRIL

Não passa um dia sem que os inimigos da Constituição da República Portuguesa- que são também os inimigos de Abril - mostrem as garras...
Na verdade, esta Lei Fundamental do País que, apesar das sete revisões a que já foi submetida, continua a ter Abril como referência, não interessa ao grande capital, incomoda-o... obriga-o a definir políticas governamentais inconstitucionais que colocam fora da lei os governos de serviço a essas políticas...
Ou seja: o grande capital prefere uma Constituição sua, assumindo a inequívoca defesa dos seus interesses - e que, assim, entre outras coisas, coloque fora da lei os que se batem por Abril...

Por isso, a «revisão da Constituição» constitui um dos objectivos primordiais do governo actualmente de serviço à política de direita - e por isso os comentadores e analistas políticos de serviço à mesma causa, se desdobram em comentários e análises visando esse mesmo objectivo.
Pode dizer-se que é raro o dia em que não apareça um desses escribas mercenários a repetir diligentemente o blá-blá-blá contra a Constituição - quer em textos específicos sobre o tema quer em apartes em textos sobre a situação política nacional.

Na última edição do Expresso, o turno de serviço esteve a cargo de Maria Filomena Mónica - historiadora, socióloga, comentadora, analista e sei lá mais o quê.
E há que reconhecer que a historiadora, socióloga, etc, etc, cumpriu exemplarmente a tarefa: manejando com invejável destreza todos os «argumentos» que os seus colegas e ela própria estão fartos de bla-bla-zar (o sistema eleitoral, a extensão demasiada do texto constitucional...), ela demonstrou tudo o que os seus colegas e ela própria estão fartos de demonstrar, a saber: que esta Constituição não interessa nem ao Menino Jesus e que é preciso revê-la - ou, de preferência, fazer uma nova...

Mas a inspirada historiadora, socióloga, etc, etc, foi mais longe do que todos os seus colegas, confessando o que nenhum deles até agora ousou confessar:
ela, a insigne historiadora, socióloga, comentadora, analista e mais tudo o que só ela sabe ser, confessou, ali, preto no branco, que só agora, há dias, leu pela primeira vez a Constituição da República Portuguesa - e que, portanto (isto digo eu), tudo o que disse e escreveu nas múltiplas áreas em que é especialista - da história à sociologia, passando pelo comentário e pela análise política, e pelo etc... - foi dito e escrito na ignorância total, no desconhecimento absoluto do texto constitucional.
É obra!

Sendo certo que nada disto surpreende, serve tudo isto para lembrar que a defesa da Constituição da República constitui uma das mais importantes tarefas que temos à nossa frente.
E que lutar pela Lei Fundamental do País é lutar por Abril.



25 comentários:

samuel disse...

Se estivesse inclinado a fazer uma redacção, das do tempo da terceira classe... agora começaria: Gosto muito da Maria Filomena Mónica. Uma Maria Filomena Mónica é ... e seguiria por aí fora... mas não vale a pena!!!
O que é importante, já disseste.

Abraço.

salvoconduto disse...

Provavelmente ainda hoje vou colocar um post sobre a matéria, mas com outro personagem.

Abraço.

Anónimo disse...

Maria Filomena Mónica é a tal que, há dias, testemunhava no «DN» achar o primeiro-ministro bonito e gostar do corte de cabelo do ministro das Finanças.
A pseudo historiadora também escreveu vários livros, um deles, «Bilhete de Identidade», onde descreve alguns episódios com amantes que hoje também são pseudo analistas de serviço.
A pseudo socióloga vive hoje com outro pseudo analista e pseudo comissário organizador do dia de Camões que testemunhou, numa revista, passar fome quando se deitava, fumar erva e matar galinhas com setas.
A pseudo comentadora não merece o mínimo reparo ou atenção, pois julga ser também ela «super» neste novo (ou velho) país de «super» ministros ou «super» chefes de gabinete.
Mais tarde ou mais cedo, a pseudo analista estará esquecida, de todo, falando para o marido ou para as nuvens (neste caso, nuvens e marido são a mesma coisa).

vovó disse...

"é obra!"

mas que se lixe a socióloga, historiadora, etc, etc,...
como Muito Bem dizes, uma das importantes tarefas que temos, é lutar por Abril!
(embora confesse, esteja a perder as forças...)

beijocasssssss
vovómaria

Anónimo disse...

Oh! vovó ainda não reparou que esta gente que anda à sua volta já há muito tempo que perdeu as forças, se é que alguma vez as tiveram?
Confronte todos estes comentários impotentes e incompetentes com os textos pré-revolucionários de Lenine e Staline em 1905-1906. (www.marxists.org).

trepadeira disse...

Bem querem esfarrapá-la,desfigurá-la,mas,como diz o povo,ainda vão ter de comer muito sal.
Desmascarar estes lacaios e lacaias de serviço é um bom começo na construção da barricada.

Um abraço,
mário

Anónimo disse...

Os etecéteras não lêem nada de fundamental, não têm incentivo para ler o que é distinto, apenas se lêem uns aos outros á volta do mesmo pensamento, num acto gigante de masturbação mútua e colectiva!

Um abraço em constituição

Pata Negra

vovó disse...

anónimo das 20:04

você é imbecil ao vivo... ou em playback total?... é que seja em que versão for... é de alugar cadeiras! :))))))


vovómaria

Anónimo disse...

Ena, a vovó afinal é uma mulher de armas... e dizia ela que estava a perder forças...

cid simoes disse...

Há que ter em conta o que o Barreto lhe segreda nas noites de insónia.

GR disse...

Esta oxigenada é asquerosa, não posso pronunciar o nome, pois causa reacções alérgicas. É uma burguesa parva, tem de dar nas vistas de qualquer jeito, como ninguém a ouve ou lê, vai provocando, tentando que a direita aplauda e a esquerda proteste.
Com a sua mentalidade, rugas e voz, a dita dever estar perto dos 85/88 anos? Ou talvez mais, portanto, o melhor é ignorá-la.
Quanto à nossa Constituição da República Portuguesa defenderemos com todas as nossas forças, ainda estamos (todos) cheios de força e muita vontade, para lutar.

BJS,

GR

Bolota disse...

cid simoes,

Este Barreto não é o Barreto que acabou com a reforma agraria??? Se é, é caso para dizer, OLHA QUE DOIS. Assim só se estragam uma casa.

Cientista, Antonio Barreto é tratado por cientista nos corredores do poder.

Maria disse...

anónimo das 21.54

nem queira ver/saber a força que a vovó tem...
é que as vovós têm força dupla, pelos filhos e pelos netos... e essa de 'perder as forças' é APENAS uma força de expressão...

Maria disse...

Estamos habituados a ter várias frentes de luta. Esta é mais uma! Importante, sem dúvida, e que levaremos Avante com todas as outras que nos esperam.

Um beijo grande.

Anónimo disse...

A convesa é sempre a mesma: inimigos de Abril; grande capital; política de direita; lutar por Abril, etc. Estou sempre à espera de encontrar o chavão das "amplas liberdades" tão querido do Cunhal. Isto é: vocês não acompanharam a marcha do tempo - a História - e petreficaram lá atrás, talvez no princípio dos anos 80 do século passado. No fundo sabem que o comunismo é apenas uma má teoria que, quando foi imposto como prática, originou perseguições, castigos, sofrimento e mortes (muitas mortes). É evidente que todos sabem isto como é evidente que quase todos o negam, tal a cegueira. Por isso vos tenho como doentes, doentes do foro psiquiátrico. Se admiram um Cunhal que apelidava a União Soviética de Sol na Terra (que substâncias andaria ele a consumir?) e têm, como lider parlamentar, um Bernardino Soares que afirma ter dúvidas que a Coreia do Norte não seja uma democracia (este também andará na passa?) e não o demitem do cargo, estamos conversados: estão todos doidos.

Anónimo disse...

A vóvó ainda não percebeu que já ultrapassou o prazo de validade e por isso se encontra no meio deste pacato recanto da "luta de classes" sem ambição nem norte. O oportunismo e o social-pacifismo que rodeia esta gente é a derrocada definitiva do pobre destino que lhe está traçado.

Antuã disse...

Esta Filomena também é dos que gostam dos concertos para violino de Chopin e nisso é acompanhada pelos anónimos que por aqui aparecem tentando ser provocadores. Digo tentando porque não o conseguem porque a nossa moral é superior e não baixa ao nível dessa gentalha.

Anónimo disse...

Em vez de lutar contra as medidas escandalosamente anti-populares do governo e transformar essa luta numa vitória irreversível dos trabalhadores, o revisionismo corrompido pelo parlamentarismo capitalista, luta pela "defesa da Constituição" e acena com a mistificação de Abril para iludir «os idiotas úteis».

Eduardo Miguel Pereira disse...

Tendo esta gente realizado o desejo antigo de Sá Carneiro "Um governo, um presidente, uma maioria", a luta que nos espera afigura-se terrivelmente complicada.

As propostas de alteração que pretendem efectuar, signficam o definitivo enterrar de Abril, o que me leva a pensar que a luta que nos espera é, verdadeiramente, um novo Abril.
Um novo e reforçado Abril.

Graciete Rietsch disse...

Onde está a honestidade dsetes anónimos que se atrevem a rebaixar o que não conhecem,tal como a "historiadora" Filomena Mónica?
DEFENDAMOS O QUE A CNSTITUIÇÃO AINDA CONSERVA DE ABRIL.

Um beijo.

Anónimo disse...

O anónimo das 03:34, o tal que dizia que Marx usava frigoríficos na Suíça e que Lenine vendia rebuçados no Luxemburgo, pode fumar as suas passas de erva ruím, juntamente com o Sr. Luz da «Chispa» que hoje (pela primeira vez na história) não deu uma gralha no seu comentário.
Haja paciência para estes tontinhos!

samuel disse...

Anónimo (03:34):

"vocês não acompanharam a marcha do tempo"
Tem razão. Confesso que me tenho ficado pela marcha de Alfama, do Bairro Alto… uma ou outra de Almada… Ah! E também vi "A marcha dos pinguins"… mas não sei se conta.

"estão todos doidos"
Aí tenha paciência! Isso são os romanos! Faça favor de não me vir adulterar o guião do Asterix. Mas que coisa!!!

Fernando Samuel disse...

samuel: e olha que talvez valesse a pena...
Um abraço.

salvo conduto: lá te visitarei, como habitualmente.
Um abraço.

Anónimo: ela e o cônjuge fazem um diálogo de esqueletos...

vovó Maria: o que os (as) lixa é saberem que nós não desistimos de Abril...
Um beijo amigo.

mário: temos muito que lutar para defender a Constituição.
Um abraço.

Pata Negra: há-de ser cá um acto!...
Um abraço.

cid simões: segredos constitucionalistas...
Um abraço.

GR: isso é o que não nos falta.
Um beijo.

Bolota: os corredores do poder estão cheios de cientistas barretos...
Um abraço.

Maria: é para isso que somos o que somos...
Um beijo grande.

Antuã: os cães ladram...
Um abraço.

Eduardo Miguel Pereira: e essa é uma luta em que vale a pena empenharmo-nos.
Um abraço.

Graciete Rietsch: defender a Constituição é uma das nossas grandes tarefas actuais - o que não agrada a todos os anónimos e não anónimos fazem dela um alvo preferencial.
Um beijo.

Anónimo disse...

Então e eu?

Anónimo disse...

Anónimo das 22.22 (e de outras horas)

Você não existe. Chega?