De hoje a um mês é o primeiro dia da NOSSA FESTA - da mais bela e maior de todas as festas que se realizam em Portugal e que, pelas suas características específicas, é parte integrante da luta de massas contra a política de direita e por uma política patriótica e de esquerda.
A Festa do Avante é tudo o que nós, seus construtores e visitantes, sabemos que é: cultura, arte, música, desporto, artesanato, gastronomia, debate sobre as grandes questões da situação nacional e internacional, exposições, intervenção política, luta e preparação para a luta.
E é, essencialmente, convívio- convívio num ambiente único de camaradagem, de amizade, de solidariedade, de fraternidade.
É, enfim, tudo o que qualquer cidadão desejaria encontrar, todos os dias, na localidade onde vive, mas que só ali encontra.
Por enquanto...
E tudo isso acontece porque a Festa do Avante é a festa da militância revolucionária, do trabalho voluntário, do trabalho colectivo, da consciência de classe.
E é construída por homens, mulheres e jovens que, portadores do ideal de liberdade, de justiça social, de paz, de fraternidade, de solidariedade, têm como objectivo maior da sua vida e da sua luta a construção de uma sociedade sem exploradores nem explorados, a sociedade socialista, a sociedade comunista.
E é por isso - essencialmente por isso - que, como alguém disse «a Festa do Avante é, nos três dias da sua duração, o espaço com maior índice de fraternidade por metro quadrado existente em Portugal».
É claro que a Festa tem os seus inimigos. De classe, obviamente.
Uns, porque não suportam ver ali, à luz do dia, a demonstração concreta de que é possível derrotar a política de direita e de que um mundo novo é possível.
Outros, porque não vão em festas e, como não se cansam de gritar - sentados frente à televisão ou ao computador - o seu negócio é «revolução, já».
Uns e outros estão unidos - sabendo-o ou não - no objectivo comum a ambos de tudo fazerem para perpetuar a situação em que vivemos.
Ah!, e ontem foi dia de luta: foi dia de buzinão.
Buzinão a valer durante toda a tarde - e a valer ainda mais ao fim da tarde.
E não só: foi dia, também, em vários pontos do País, de protestos contra os brutais aumentos dos transportes.
É claro que há gente a quem estas lutas - como todas as lutas dos trabalhadores e do povo - desagradam profundamente.
Uns, porque não lhes convém que a política que fazem no Governo (ou que apoiam disfarçados de «opositores»), seja desmascarada e combatida.
Outros porque sim, isto é: porque - sentados frente à televisão ou ao computador - não se cansam de gritar que o seu negócio é «revolução, já!».
Uns e outros estão unidos - sabendo-o ou não - no objectivo comum a ambos de impedir a luta de massas e o seu desenvolvimento.
Do outro lado de «uns» e de «outros», estão os que lutam todos os dias - e por isso são, como dizia Brecht - INDISPENSÁVEIS:
os que lutam sempre, os que, superando os muitos e poderosos obstáculos que se lhes opõem, organizam e levam por diante - com coragem, com perseverança, com determinação, com confiança - as muitas pequenas, médias e grandes lutas que constituem o caminho certo para dar a volta a isto.
Voltando à razão de ser deste post: de hoje a um mês é o primeiro dia da Festa do Avante.
Lá nos encontraremos.
EM LUTA!
11 comentários:
"Lá nos encontraremos.
EM LUTA!"
Um abraço.
Lá estaremos.
Um abraço,
mário
Porque o que importa é o que se faz pelo caminho... e entre as pequenas, médias e grandes lutas que noa fazem avançar, a Festa tem um lugar de enorme destaque, o que pode ser extremamente "irritante" para todos aqueles "uns e outros" de que falas. :-)))
Abraço.
Lá estaremos
Abraço
Enquanto puder lá estarei na FESTA.
A FESTA que não se explica porque só quem lá está a compreende e sente.
A FESTA que é uma pequena grande amostra da sociedade fraterna, justa, alegre, feliz por que nós lutamos.
VIVA A FESTA.
Um beijo.
Sobre a festa, já disseste praticamente tudo, e bem.
Mas devo confessar que se a festa nos proporciona a todos os sentimentos que referiste, eu continuo a achar que é nas jornadas de trabalho, para pôr a festa de pé, que realmente me impressiona o que ali se vive e se sente.
A festa, depois, é o culminar de tudo isso, e é linda, maravilhosa, mas montá-la, faz-me sentir ... vivo e parte duma família única.
Lá nos encontraremos, sei que de fugida. Como de costume, porque as tarefas assim o determinam. Sem os uns nem os outros.
Mas antes disso vamos encontrar-nos. Estou cheia de vontade de te dar um abraço...
Um beijo grande.
A Maria definiu bem os reencontros fugazes mas, cheios de grande Amizade.
A Festa do Avante mais que em outros anos, vai ser vai ser de Festa e de Luta!
Gd BJ,
GR
Para nós a grande festa está em construir a FESTA.
Lá estaremos, como também (por muito que lhe custe) lá estará o Soromenho da «Chispa!» ou J. Luz.
O próprio já veío fortalecer o pedido para que muitos se juntem na festa do «Avante!», reconhecendo que não há festa como esta.
Para mais, será melhor contactá-lo através do seu e.mail pessoal:
jotaluz@gmail.com
joão l.henrique: até lá!
Um abraço.
mário: um abraço e até lá.
samuel: nem mais!
Um abraço.
O Puma: lá estaremos!
Um abraço.
Graciete Rietsch: está ali o nosso ideal de sociedade...
Um beijo.
Eduardo Miguel Pereira: creio ser essa a sensação de todos os que, nas jornadas de trabalho, constroem a Festa.
Um abraço.
Maria: e eu também...
Um beijo grande.
GR: e de lá sairemos com mais força para a luta.
Um beijo.
cid simões: é isso que a faz como é.
Um abraço.
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