Cavaco está a banhos na Praia da Coelha.
Na célebre casa com o mesmo nome, que substituiu a não menos célebre Vivenda Mariani...
(Mariani, nome que ele fez questão de explicar na devida altura, pondo aquele seu sorriso que irradia cultura, inteligência e saber: estão a ver?, Mari de Maria e Ani de Aníbal - para concluir, triunfante: dá Mariani...)
A Mariani começou por ser uma casa modesta, simples, sem pretensões.
Todavia, com o correr do tempo, e como que por artes mágicas, foi ganhando estatuto... e tanto valor acrescentado adquiriu que, uns anos depois, serviu de moeda de troca para a faustosa casa da Praia da Coelha - passou-se isto no tempo em que um grupo de célebres empreendedores levava por diante o não menos célebre e bem sucedido projecto BPN/SLN, etc e tal...
Mas falar de férias em relação a Cavaco é falar mal: na casa da Praia da Coelha ele trabalha, trabalha, trabalha, zela por nós, está de olhos e ouvidos em permanente estado de alerta...
No entanto, gosta de sossego, de tranquilidade e, sobretudo, de segurança: no seu primeiro ano na Praia da Coelha, em 2008, ele deu ordens para fechar o espaço aéreo de modo a não ser incomodado com o horroroso ruído dos aviões...
E certamente todos estamos lembrados do «jeep cheio de papéis» que levou no ano de 2009.
E de como ele ocupou o seu tempo de férias em 2010: a discutir com a família a sua recandidatura presidencial.
Este ano levou consigo alguns papéis para despachar - e que papéis!: o Orçamento rectificativo,o imposto extraordinário, o fim das golden shares... - e, dada a «crise» e as preocupações dela decorrentes, admite dar um salto a Lisboa no meio das férias.
Por mim, desejo ardentemente que o senhor Presidente descanse, descanse muito, muito, muito.
De preferência que descanse tudo, tudo, tudo.
Que não se preocupe com a «crise».
Que dê uns passeios à sua Boliqueime natal
Enfim, que fique por lá para sempre.
Que não nos boliqueime mais é o meu desejo maior.
22 comentários:
amém!
Já foi Mariani,agora é coelha,qualquer dia pode ser coelhinhas da Playboy...tudo é empreendedori$$mo né!?
Abraço
Que fique por lá e caladinho. Já estamos cansados das suas asneiras.
Sei lá porque,lembrei-me de um belo poema,escrito p'raí em 50 e tal,na parede de uma câmara:
"vaz não vás,
pára,escuta,
não vás sem levar contigo
os outros filhos... da mãe.".
No original rimava.
Um abraço,
mário
Oremos ao Grande Espírito dos índios Lakota, para que a passagem desse ser chamado Cavaco pela Terra esteja a chegar ao fim. Que um acaso imprevisível lhe venha num horizonte próximo. Que o senhor dos mortos já o tenha em mira, numa próxima leva.
Bom post!:))
beijo,
Sim... deixe-se estar por lá. Façam dele uma estátua... ou uma estátua dele... tanto faz. :-)
Abraço.
Mas vcs pensam que o Cavaco todo borrado iria para a praia sem os guardas costas para evitar um tiro nos cornos?
Uma vez mais J. de Sousa repetiu a velha homilia a favor das minorias desfavorecidas e mandou para as ortigas a força do mundo do trablaho. Este filho da mãe é cada vez mais um revisionista recauchutado sem emenda e sem futuro.
Que seja feita a tua (e nossa) vontade!
Um beijo grande.
Uma vez que o homem em causa é um grande adepto da NET e do Facebook vai ver estes comentários e terá em consideração o pedido que se lhe faz para trocar Lisboa por Boliqueime até porque ele é uma pessoa muito poupada e a vida lá é mais económica,vendo bem é bom para todos !!!
J. Luz (o das 15:43), deve-se escrever: «força do mundo do trabalho» e não «força do mundo do trablaho».
Na trapalholândia é que se escreve «trablaho».
De manhã, quando os trapalhões acordam, perguntam uns aos outros: "Olha lá, vais trablahar?"
Ao que alguns respondem: "Não, hoje vou ler «A Chispa!»
Tanto que ele trabalha e tanto que nós sofremos!!!!
Um beijo.
Quem é que falou em Coelha???
Moços,
Com calma leiam tudo até ao fim e depois coloquem aqui a vossa opinião sobre o nosso, salvo seja, presidente.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=42058
Aqui vai a 1ª opinião, O nosso Presidente,apesar de gritar que para se ser mais honesto que ele seriam precisos 2, não passa dum aldrabilhas barato.
Abraços
Não desejo assim tanto mal às gentes de Boliqueime !
Que volte só quando limpar o mato da quinta que tem junto às bombas de Boliqueime. Pode aproveitar para reparar as casas também, e entregue-as a alguém que precise, já que tem tanta pena dos pobres, faça caridade com que é dele.
Pena que não fique também pelo Alentejo J. de Sousa chefe do Partido corrompido pelo parlamentarismo burguês e não lhe faça companhia C. da Silva e a sua trupe de carreiritas burocratas sempre, sempre ao lado do capitalismo social-democrata.
Os trabalhadores só serão livres quando se libertarem da seita revisionista que os assola.
J. Luz (o das 15:43), deve-se escrever: «sua trupe de carreiristas» e não «sua trupe de carreiritas».
Na trapalholândia é que se escreve «carreiritas».
Por seguirem muitas carreiras, alguns trapalhões dizem: «Não sejas carreirita!»
Os que nada dizem lêem «A Chispa!»
e aconselham-se com o J. Luz.
Agradeço imenso ao anónimpo das 12:54 as correcções que faz na ortografia dos textos provocadas pela troca de teclas, muito frequente, a quem ainda não se habituou a esta maneira de escrever no sistema digital.
Para a próxima, tentarei saír desse mundo da trapalholândia que tanto o incomoda. Mas sinceramente devia incomodar-se mais com o conteúdo do texto e refutá-lo politicamente com os seus argumentos preciosos de rectidão e rigor histórico. Não acha?
Assim seja!
(Excelente crónica, FS!)
cid simões: um abraço.
José Rodrigues: o empreendedorismo é que está a dar...
Um abraço.
Antuã: se ficar por lá pode falar à vontade...
Um abraço.
mário: um abraço.
svasconcelos: um beijo.
samuel: sim, uma coisa ou outra está bem...
Um abraço.
Maria: se formos muitos a lutar com muita força... a nossa vontade será cumprida...
Um beijo grande.
Gina henrique: deus te ouvisse...
Graciete Rietsch: antes não trabalhasse nada...
Um beijo.
Bolota: lá irei ver.
um abraço.
Eduardo Miguel Pereira: deixa lá: mesmo assim viam-se livres dele no plano nacional, o que já era bem bom...
Um abraço.
Khe Sanh: quase se pode dizer que, se não voltar, pode fazer por lá o que quiser...
Um abraço.
Justine: esperemos que sim...
Um beijo.
J. Luz (o das 14:54), deve-se escrever: «anónimo das 12:54» e não «anónimpo das 12:54 ».
Na trapalholândia é que se escreve «anónimpo» e, de vez em quando, pergunta-se «quem é que hoje anónimpa a burrada que fez o J.Luz?».
Os que nada respondem, tratam de decifrar aquilo que lêem na «Chispa!».
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