A acreditar nas notícias sobre a Líbia difundidas pelos média dominantes, o fim do «regime de Kadhafi» está por pouco...
Mas «está por pouco» desde Fevereiro/Março... o que significa que as coisas não são exactamente como esses média «informam», nem pouco mais ou menos.
Com efeito, os «avanços dos rebeldes», os «êxitos dos rebeldes» e outras façanhas dos rebeldes amplamente difundidas pelos média do grande capital, estão longe de corresponder à realidade... - uma realidade marcada, isso sim e essencialmente, pela resistência heróica do povo líbio face às toneladas de bombas que, lançadas pelos criminosos da NATO, às ordens de Obama, Sarkozi, Cameron, etc, têm vindo a espalhar a destruição e a morte no País.
Aliás, é visível a preocupação dos criminosos com o atraso na «solução do problema»...
Daí as ordens lançadas para os seus lacaios nos vários governos, no sentido de reconhecerem oficialmente o bando de malfeitores auto-proclamado «Conselho Nacional de Transição».
O chefe dos criminosos, Obama, foi bem claro, ao sublinhar a necessidade de os governos seus serventuários reconhecerem o «CNT» como «autoridade governativa legítima da Líbia».
E foi isso que fez o governo Coelho/Portas, o qual cumprindo à letra - nem mais palavra, nem menos palavra! - a ordem do Boss, reconheceu o «CNT» como «autoridade governativa legítima da Líbia»...
Resta dizer - para que fique registado - que, agindo no cumprimento do seu papel de lacaio fiel do imperialismo, o governo PSD/CDS agiu contra os interesses de Portugal e em flagrante e frontal violação da Constituição da República Portuguesa.
E há que dizer - quanto mais não seja em jeito de desabafo - que, numa democracia a sério e com um Presidente da República a sério, esta seria uma razão mais do que suficiente para que tal governo fosse de imediato demitido.
9 comentários:
O 'chefe' mandou, e aí foi o nosso governo (meu não, chiça, que não votei neles) dizia, o governo do meu País, a correr, agachar-se mais uma vez.
Revoltante, tudo.
Um beijo grande.
Mas Portugal tem um governo?!...
Já nem a República é a sério... quanto mais o paspalhão que faz de presidente!
Outros tempos virão!
Abraço.
Vocês, comunistas, são doentes.
A verdade virá a conhecer-se, na íntegra, e então se verá quem mente e quem já a conhece.
Um beijo.
É revoltante saber-se que em nome de uma qualquer alegada legitimidade, se destroem infra-estruturas civis, como armazens de víveres, hospitais, reservatórios de água, centrais eletricas, sistemas de irrigação agricolas, estradas, pontes, emissores de rádio e televisão.
Este bando de criminosos mereciam ser julgados num tribunal dos povos.
Agora já compreendeste palhaço Anónimo das 20:48 o que põe os comunistas doentes?
Maria: mais que revoltante...
Um beijo grande.
Antuã: quem tem um governo é o grande capital...
Um abraço.
samuel: virão... e talvez não estejam tão longe como à primeira vista parece...
Um abraço.
Graciete Rietsch: demore o tempo que demorar, ela - a verdade - virá ao de cima.
Um beijo.
Khe Sanh: ... e condenados a penas condicentes com os crimes que cometeram...
Um abraço.
A Líbia é um osso duro de roer.
As treze tribos que fazem parte deste país já reivindicaram o seu apoio a Kadhafi.
Grande parte do povo líbio já foi armado para lutar contra os chamados «rebeldes» (alguns destes são mercenários pagos pelo Sheik do Qatar... ou quase todos).
Os chamados «rebeldes» são conhecidos pelo seu racismo, crueldade e sadismo, na maneira como matam e torturam prisioneiros que não sejam líbios.
Quando o povo líbio venceu a batalha de Brega, aqui não se conheceram pormenores e nada apareceu nos jornais.
A guerra da Líbia está a fracassar para as forças da coligação.
A Itália retirou o seu porta-aviões do conflito e a Noruega retirou o seu apoio, após a matança de inocentes, do dia 22 de Julho.
Os EUA também não parecem muito interessados no conflito. Neste momento, no seu jogo de interesses, tentam "o poker" na Síria.
As coisas não correm favoravelmente para Obama, neste momento.
Por cá, Ana Gomes (a pseudo analista deste conflito) também deixou de dar lições.
Olhando bem para o panorama, quase que apetece citar Shakespeare e dizer que «algo vai mal no reino da Dinamarca»...
Anónimo: obrigado pelas excelentes adendas ao meu post.
Um abraço.
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