(De uma entrevista qualquer num jornal inquiridor: «Mas estarão os comunistas dispostos a aceitar o princípio da "alternância" no poder?»)
«Democracia é alternância»
repetiu de novo a embalar o tédio,
um senhor de sonho espesso.
Como se fosse possível - ó glória! ó ânsia! -
construir um prédio,
mudando de vez em quando
os mesmos tijolos do avesso.
José Gomes Ferreira
4 comentários:
Cada vez que leio este poema ficou com um sorriso. Porque é mesmo assim a alternância, e o Zé Gomes foi brilhante neste escrito.
Um beijo grande.
Não fácil perceber isto, Zé Gomes Poeta lúcido!!
Há quem pense que é... e o resultado está à vista.
Abraço.
Mas não podemos desistir. Nada de remandos ou alternâncias. A vitória é difícil, mas é nossa.
Um beijo.
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