AVISO
A noite que precedeu a sua morte
foi a mais breve de toda a sua vida
Pensar que estava vivo ainda
era um fogo no sangue até aos punhos
A sua força era tal que ele gemia
Foi quando atingia o fundo deste horror
que o seu rosto num sorriso se lhe abriu
Não tinha apenas um único camarada
mas sim milhões e milhões de camaradas
para o vingarem sim bem o sabia
E então para ele ergueu-se alvorada
Paul Éluard
5 comentários:
Lindo! É este lema do colectivo que me emociona...
beijo,
Lindo poema !!
Mesmo na morte a presença de todos é uma costante.
Um beijo.
É o pesadelo dos carrascos da liberdade: apesar da violência e da força bruta... saberem que são inúteis!
Abraço.
Nunca estamos, nunca estaremos sozinhos!
Um beijo grande.
Parabéns por um poema cheio de esperança. Em troca, este documentário que descobri no you tube: http://www.youtube.com/watch?v=ZE2-KfY25Xw
(Jorge)
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