POEMA

POIS


O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca perpenetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.

Assim tudo ficou até que não.

Azevedo e silva ao volante do mini
vê elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções

E a elisa passa rindo dentadura aos clarões.


Alexandre O'Neill

4 comentários:

Maria disse...

Se mudarmos os nomes podemos vê-los por aí, repetindo a estória.

Um beijo grande.

samuel disse...

Só hoje já me cruzei com não sei quantos azevedos e silva e elisas... :-)))

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

É um acontecimento de sempre.

Um beijo.

Fernando Samuel disse...

Maria: há por aí muito disso, há...
Um beijo grande.

samuel: e são sempre iguais...
Um abraço.

Graciete Rietsch: é rotineiro...
Um beijo