A Greve Geral e o 25 de Novembro de 1975 são temas do dia nos média dominantes.
Percebe-se.
Se uma Greve Geral incomoda muita gente, uma Greve Geral erguida por 3 milhões de trabalhadores incomoda muito mais.
Que assim é, provam-no os jornais de hoje, particularmente nos artigos de «opinião», nos quais os habituais escribas do sistema cumprem todos os dias a sua tarefa mercenária.
Numa cuidada distribuição de tarefas, há os que, à semelhança do Governo, negam a força e a dimensão da Greve e há os que, bem integrados na ofensiva ideológica em curso, proclamam a sua inutilidade.
Também o 25 de Novembro de há 35 anos foi motivo de festa para a cambada, por razões sobejamente conhecidas - algumas das quais são lembradas num excelente post do Cantigueiro.
Sobre os dois temas debruçaram-se, nos média, vários debruçadores e debruçadoras, designadamente uma ex-esquerdista tradicional e um tradicional esquerdista, ela escrevendo sobre a Greve Geral, ele falando sobre o 25 de Novembro - e ambos na mesma linha de pensamento e ambos dando provas de superior capacidade de inteligenciação, como adiante se verá.
Helena Matos, analista, escreve no Público que a Greve Geral «não só não foi geral como também não foi greve» - como o comprova, escreve ela, o facto de na rua onde mora estarem abertos «o café, o talho, o restaurante, a farmácia, a tabacaria e o quiosque»...
É de analista, não acham?
Repare-se que não referiu o elevador do prédio onde mora: por esquecimento?, porque o elevador fez greve?... Sabe-se lá!...
«E se o 25 de Novembro tivesse sido ao contrário?»: eis a pergunta feita pelo Diário de Notícias a algumas pessoas, entre elas o intrépido Garcia Pereira, que respondeu assim: «Portugal passaria a ser governado por uma ditadura militar social-fascista, controlada pelo PCP, com a supressão das liberdades».
É de revolucionário, não acham?
Repare-se que não referiu o facto por demais conhecido de os malandros dos comunistas comerem criancinhas ao pequeno almoço e matarem os velhos com uma injecção atrás da orelha: por esquecimento?, porque a memória encravou?... Sabe-se lá!...
11 comentários:
Porque a 'cassette' encravou nessa parte...
Que cambada!
Um beijo grande.
Muito bom!
Feliz é a helena, que mora numa rua bestial... e feliz é o garcia, a quem os comunistas não puderam tirar o seu discreto iate...
Abraço.
O Garcia Pereira lá vai dizendo umas verdades...
Por outro lado, nada que ele também não usasse.
Os tipos "revolucionários" conhecem-se bem uns aos outros.
Quem chama revolucionário ao Garcia Pereira pensa que ainda é dia 24 de Abril de 1974...
Abraço
A rua da srª. Helena é diferente de todas as ruas no dia da Grande GG, pobre senhora, deve ser vizinha da outra insignificante Helena, da André! “O pior cego é aquele que não quer ver!” já agora, o Garcia vê muito ao longe e como sabe facturar, ele é; todos os canais de TV$$$, jornais $$$, compreende-se! isto de se ter um iate custa muito dinheiro! ele fala como a direita gosta, convidam-no!
«E se o 25 de Novembro tivesse sido ao contrário?» Não necessitávamos de fazer uma GG, os reformados eram felizes, os trabalhadores sentiam-se realizados e os jovens não temiam o futuro.
Bjs,
GR
Decididamente o Garcia tarda em entregar a carta, ou cartilha, ao diabo...
A cartilha é a mesma para eles todos. E a Helena Matos tem como morada o país inteiro!!!
Um beijo.
Falta acrescentar para completar o ramalhete, a analista, o revolucionário e o revisionista.
Maria: se calhar foi isso...
Um beijo grande.
samuel: felizes e gémeos...
Um abraço.
Anónimo: Pois.
José Rodrigues: há gente para tudo...
Um abraço.
GR: Helena e Garcia, a mesma luta...
Um beijo.
salvoconduto: lá chegará...
Um abraço.
Graciete Rietsch: lêem todos o mesmo...
Um beijo.
Anónimo: ?
O Garcia não ganharia tanto numa sociedade socialista. Para o Garcia viva o Capitalismo.
Antuã: é isso que ele quer dizer quando despeja o seu anticomunismo.
Um abraço.
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