Alentejo, choro convulso das andorinhas ao partir. Terra rasa , olhos incendiados, gente profunda. Nos flancos das éguas é que nascem todas as searas na luz amarelíssima das grinaldas. As buganvílias são escudeiros da cal ante o deserto do restolho, fio de água rolando da pele rugosa dos limões amanhecidos.
Casa das glicínias, 3 de Outubro de 2011
Lains de Ourém
5 comentários:
Perfeito. E lindíssimo!
Beijo grande.
Só uma palavra. LINDO.
Um beijo.
Tocante, muito tocante, para uma alma Alentejana como a minha.
ah poeta!
Belíssimo.
A poesia escrita em prosa.
BJS,
GR
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