CAPOEIRA
Sacudindo subitamente o silêncio e o sono, um galo
anunciou alegremente a madrugada.
E bom será declará-lo:
aquilo não foi um canto, foi um grito
vibrado como um dardo. Um grito
lúcido, largo, límpido como a madrugada.
Na impossibilidade de ser julgado o galo
o dono vai responder pelo delito.
Mais nada.
Sidónio Muralha
2 comentários:
Pois é,na Guarda,como não são capazes de julgar os donos,do galo e não só,julgam o galo,matam-no e enterram-no.
Um abraço,
mário
Um galo sem poleiro ... é preciso ter "galo" !
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