POEMA

A MÃO E O ARADO


Não
nós não estamos submersos
nem destruídos
nem sequer dispersos
ou vencidos.

O que nós estamos,
onde nós estamos,
é no chão ávido de madrugada
sedentos de irromper.

Mas só a mão e o arado lavram
o incêndio da manhã.


Francisco Viana

4 comentários:

GR disse...

Não! não estamos vencidos, nem resignados.
Estamos "sedentos de irromper".
Bom domingo,

GD BJ,

GR

samuel disse...

"Dispersos"... por vezes estamos... um pouco. :-)))

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Eatá nas nossas mãos erguer o futuro. E os factos que vão acontecendo,assim o compovam.

Um beijo.

Maria disse...

Com as mãos de nós todos faremos nascer uma nova madrugada. A que todos esperamos.

Um beijo grande, com saudades.