A Jornada de Luta da CGTP-IN foi o que se esperava: milhares e milhares de trabalhadores nas ruas de Lisboa e do Porto, a dizerem «aqui estamos», a gritarem bem alto o que querem e o que não querem e, mais importante do que tudo, a dizerem que a luta continua - e é já na Semana de Luta de 20 a 27 deste mês.
Como é sabido e como era esperado, a UGT - central «sindical» criada pelas forças da contra-revolução nacionais e internacionais - não apoiou esta Jornada de Luta.
No continente, os dirigentes amarelos hão-de ter passado o dia na praia, refrescando-se, felizes, metade com o pensamento em Passos Coelho, a outra metade louvando Seguro.
Na Madeira, pelo contrário, saíram todos à rua: metade participando com entusiasmo na «arruada» do PS; a outra metade aplaudindo, com igual entusiasmo, as palhacices do chefe supremo local.
Já nos Açores, a «tendência socialista» ficou em casa enquanto a «tendência social-democrata» se reuniu em congresso - um congresso no decorrer do qual o amarelo-mor regional disse coisas como as que se seguem: «os portugueses, como noutras alturas da história, em que questões mais importantes estiveram em causa e crises mais profundas foram vividas, não vão ser derrotados por esta crisezeca» - e, referindo-se a Passos Coelho: «O País tem uma pessoa que já deu provas de que não verga e que tem calma perante as dificuldades».
Com «sindicalistas» destes, a política de direita, os governos que a executam e o grande capital que as ordena, podem dormir descansados...
Estas atitudes da UGT não surpreendem?: claro que não.
Registo-as aqui, hoje, apenas para que fique... registado.
8 comentários:
E há trabalhadores que são levados a aderir a esta União Geral de Traidores. E traidores são...
O grande capital que as ordena e as ordenha.
Um abraço,
mário
Um "registo" que já vai ficando longo, longo...
Abraço.
Mais um registo. Dos tantos que já fazem parte da História traidores do Movimento Sindical Unitário.
Um beijo grande de bom dia!
Sempre iguais. Não enganam, mas....
Um beijo.
Os amarelos foram criados para isso mesmo... Dividir e confundir os trabalhadores e servir o patronato mais reaccionário.
Um abraço.
Mas houve também trabalhadores que foram pela 1ª vez à Manifestação.
Finalmente sabem com quem podem contar e não é com a UGT/traidores à Classe Operária.
BJS
GR
Brilhantíssima palavra, essa, "crise zeca" para definir o retrocesso social no qual estamos a mergulhar de forma tão visível! É, sem dúvida, uma análise "inteligentíssima" :/
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