O TIRA-TEIMAS...

Eu já sabia que Francisco Lopes é portador de um projecto para Portugal que situa nos antípodas do cavacal projecto - o primeiro, tendo como referência fulcral a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País; o segundo, exclusivamente virado para a defesa dos grandes grupos económicos e financeiros.
Mas gostei de ver essa diferença, ao vivo - clara e inequívoca - no debate de ontem.

Eu já sabia que a candidatura de Francisco Lopes é a única que não só não está comprometida com a política de direita que conduziu o País à sitação actual, como é a única que combate essa política e lhe contrapõe uma alternativa - de esquerda, patriótica, vinculada aos valores de Abril, assumidamente com os trabalhadores.
Mas gostei de ver confirmada, ao vivo, essa singularidade no debate de ontem.

Eu já sabia das profundas diferenças - intelectuais, culturais, de conhecimento, políticas, humanas... - existentes entre Francisco Lopes e Cavaco Silva.
Mas gostei de ver essas diferenças, ao vivo, no decorrer do debate que opôs o candidato da política de esquerda a mais este candidato da política de direita.

E gostei de ver, no DN de hoje, o reconhecimento da vitória de Francisco Lopes no debate.

E gostei de ver, no mesmo DN, a transcrição deste grandíloqua tirada de Cavaco Silva, atirada contra Francisco Lopes:
«O futuro de Portugal não se trata com radicalismos, extremismos ou retórica».

E gostei de ver, ainda no DN, a transcrição da resposta de Francisco Lopes:
«Não há maior radicalismo do que aceitar a versão dos mercados e abdicar dos interesses nacionais ou aprovar um orçamento que vai gerar mais recessão e desemprego».

Ou seja: este debate foi um verdadeiro tira-teimas - para quem teimasse...

15 comentários:

Zé Canhão disse...

Foi um grande jogo com o Francisco a cilindrar o Cavaco.

Graciete Rietsch disse...

Também gostei e muito!!!!!!!

Um beijo.

albano ribeiro disse...

E a forma torpe que fugiu da pergunta, referente à posição tomada por ele(cavaco) e, o governo,que em quatro dias decretaram a salvação do BPN,sobrando a dívida para os outros.
Estamos fartos do ....
Abraço

maria povo disse...

Não há quaisquer dúvidas que votar em Francisco Lopes, é votar num projecto alternativo a este que "vigora" e poderá ser uma forma de perceber, realmente, o alcance que esta alternativa tem no Povo! de que forma o Povo percebe que nesta 1ª volta o que conta é cada voto e irá à 2ª volta os dois primeiros!

já alguém se lembrou de perguntar ao M Alegre se fosse o Francisco Lopes a ir à 2ª volta com cavco, qual seria o sentido de voto que a sua candidatura daría?!?!?!!?
gostava de ouvir a resposta... poque a resposta de FL já sabemos! com o PCP sempre na defesa da democracia e liberdade!!! como sempre!

samuel disse...

Foi muito bom!

Abraço.

Eduardo Miguel Pereira disse...

E eu que não vi em directo !
Mas hoje já consegui vê-lo quase na totalidade e faço minhas as suas palavras.
Ficou provado e comprovado quem defende o quê e quem.
Nunca como hoje, fica provado quem defende efectivamente o Povo. Os Srs. da direita já nem se preocupam com o discurso, ou, não podem preocupar-se, a mando dos grandes interesses económicos que lhes mandam na lingua !

A Chispa ! disse...

Apesar de desmascarar e responsabilizar Cavaco pelo passado e pelo seu presente, como lhe competia,Francisco Lopes nunca colocou em causa o sistema capitalista e era isto que era necessário fazer, assim, mais uma vez e a exemplo do que sucede com o grupo parlamentar, limitou-se a criticar as formas económicas e politicas com que os representantes clássicos da classe capitalista gerem o capitalismo. É aqui que está a sua inconsequência e reformismo.

Maria Povo, a questão que levanta sobre se M.Alegre votaria em F.Lopes é pertinente,nós também gostariamos de saber a resposta, mas subentende-se porque razão F.Lopes não o tenha feito... porque isso seria o pior que poderia acontecer a Alegre, mas que mostra na prática que afinal aquilo que separa F.Lopes de M.Alegre não é assim tanto como muitos são levados a crer.

Um abraço
A Chispa!

Maria disse...

Francisco Lopes provou, para quem ainda não sabia, que é o candidato necessário para fazer frente à política de direita com que teimam em nos governar. 'Cilindrou' completamente Cavaco.
Parabéns, Chico Lopes!

Um beijo grande.

João Henrique disse...

Francisco Lopes ganhou mais este debate com larga vantagem.

Um abraço.

Justine disse...

Então, se o DN o diz, é porque é verdade:)))))))

svasconcelos disse...

Grande, o nosso candidato!:)
beijo,

Anónimo disse...

Já vi muitas chispas irem parar ao CDS, PS e PSD. De conversa de café está o Mundo cheio. Avante Francisco.

Antuã

Anónimo disse...

50 anos de fraude revisionista é muito tempo para ser erradicado de um dia para o outro. O capitalismo europeu e o imperialismo americano estão de parabéns nesta quadra eleitoral festivaleira.

Anónimo disse...

Bruxelas, Rato e seus aliados ao longo destes últimos 35 anos estão cheios destes revolucionários de gema que têm, como sempre tiveram, como seu grande inimigo o Partido que, coerente e consequentemente, quer construir o Socialismo em Portugal. A eles, pelo discurso, só lhes faltam as armas para fazer a Revolução mas se lhas derem logo as entregarão a quem servem. São os novos educadores da classe operária travestidos em diferentes tons, laranja, rosa ou no que dá para tudo, até curriculo social.
Mas, neste momento, o que os preocupa é que haja um candidato que lute pela ruptura e mudança.
Um abraço do Norte

Fernando Samuel disse...

Zé Canhão: sem dúvida.
Um abraço.

Graciete Rietsch: gostámos todos.
Um beijo.

albano ribeiro: corajosamente, fugiu à pergunta...
Um abraço.

maria povo: aliás, a candidatura de Francisco Lopes é a única alternativa.
Um abraço.

samuel: se foi!...
Um abraço.

Eduardo Miguel Pereira: ficou claro quem está com os trabalhadores e quem está com o grande capital.
Um abraço.

Maria: escavacou-o...
Um beijo grande.

joão l.henrique: foi a vitória da verdade e da razão.
Um abraço.

Justine: ora bem...
Um beijo.

smvasconcelos: enorme!
Um beijo.

Antuã: um abraço.

Anónimo: é a lenga-lenga habitual...
Um abraço.