A CADA UM CHEGA UM POUCO...
A cada um chega um pouco
do que para todos chega.
Quem o quer diz-se que é louco.
Mas por que é que se lho nega?
É porque a verdade assusta
que a mentira persuade.
A unidade mais justa
nasce da variedade.
Querer só não é querer.
Não há querer sem acção.
O próprio pão, para o ser,
primeiro rebenta o chão.
Armindo Rodrigues
4 comentários:
Tão claramente verdadeiro, este poema...
'o próprio pão, para o ser,
primeiro rebenta no chão.'
É lindo!
Um beijo grande.
Sejamos pois o pão...
Abraço.
Primeiro rebenta o chão.
A vida ao germinar
Duma semente, dum grão
Outro ser a palpitar
Porque estamos na consuada...
A todos Festas Felizes
Pro Bolota rabanadas
As prendas são pros Petizes.
Abraços
Comentário para quê? O poema fala por si.
Um beijo.
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