POEMA

ENTRE PATRÃO E OPERÁRIO


Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.


Armindo Rodrigues

4 comentários:

svasconcelos disse...

E é por isso que lutamos, para que as desigualdades se diluam!
(grande poema!)

um beijo

Maria disse...

Tão fácil para quem queira entender...
Grande poeta é o Armindo!

Um beijo grande.

samuel disse...

Manancial de quadras fantásticas!

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Fantástico Armindo Rodrigues!
Conciliação de classes, impossível. Os interesses são antagónicos!!!!!!! Só da luta entre contrários resultará a síntese que leva a um mundo de Paz e Igualdade.

Um beijo.