ÉRAMOS CINQUENTA MIL
Éramos cinquenta mil
a desfilar por Abril
- ali, na rua,
a afirmar o que se ouviu:
«agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu»
Éramos cinquenta mil
a desfilar por Abril
- ali, na rua,
cada um mostrando,
bem à vista,
o cartão de militante comunista.
Éramos cinquenta mil
a desfilar por Abril
- ali, na rua,
a explicar
o sentido e os porquês
de sermos
o Partido Comunista Português.
Éramos cinquenta mil
a desfilar por Abril
- ali, na rua,
a garantir
que a luta continua.
15 comentários:
Éramos 50 mil
e um, e dois, e três
do Partido Comunista Português.
Éramos 50 mil
e muitos, muitos mais
que a nós são iguais.
Éramos 50 mil
no Rossio e pelas ruas
de gente e vozes minhas e tuas
um em 50 mil: e é verdade, camarada.
Um abraço.
Camarada, nem tenho palavras para exprimir aquilo que senti ao ver tanta esperança no futuro, tanta determinação para o presente e tanto orgulho no passado de um Partido, que é Comunista e Português. VIVA O PCP
Um abraço
Foi um Mar de gente! Foi um mar de emoção e houve alturas em que as lagrimas me turvaram a vista. Estes são os meus camaradas, aqueles que acreditam no mesmo que eu e lutam comigo (ou eu com eles). Cantei, gritei e emocionei-me até ficar rouca. E pela primeira vez, sube o que era a inveja. O que eu quis ser um daqueles pombos que voavam sobre o Rossio para poder ver aquele mar vermelho...
crixus: é nestes momentos que confirmamos, felizes, que «o Partido que temos é melhor».
Um abraço amigo.
beta: «aquele mar vermelho», belo, mais belo do que todas as coisas belas.
Um beijo amigo.
Fernando Samuel,
Foi tão lindo ver Abril nas ruas.
Revi amigos, conheci camaradas, ouvi o cantar de amigo.
Emocionei-me ao ver a nossa Bandeira a desfraldar,
Senti o “peso” do cartão que brilhava na minha mão estendida.
Fomos muitos, muitos mil, fomos mais de 50 mil!
Que força nos deu Abril!
Foi tão lindo ver o PCP nas ruas.
«agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu»
Fernando Samuel,
Por Abril fizeste um belo e sentido poema.
GR
Vocês sempre sairam uns (mentirosos)!
Amanhã é que a DESinformação deste País, vai dizer a verdade!
Então sim, ficaremos a saber!
Agora a sério...os gajos devem ter ficado com uns, que nem um veado!
Azar o deles, porque sabem muito bem que...com os trabalhadores não se brinca, e muito menos se os trabalhadores forem comunistas!
Já estou como diz o Samuel do "cantigueiro" gostei, gostei gostei ,de mais!
Mas...A luta Continua!
Abraço, camaradas
José Manangão
Porque é que a esta hora me fazes chover?
Éramos, fomos, SOMOS, muitos, muitos mil, tantos que nos encontrámos TODOS lá, e nem nos vimos...
Beijos
Foi belo, foi emotivo, foi importante. Foi uma bela, emotiva e importante demonstração de força!
Foi fantástico! Afinal, a notícia da morte do comunismo era manifestamente exagerada. Revivi ontem o tempo e o ambiente do grande entusiasmo de 74 e 75. Aquele mar vermelho deve ter deixado espantados muitos políticos e jornalistas da nossa praça. Gostava de saber que partido hoje, conseguia uma mobilização daquelas. Sem transportes pagos nem idas a Fátima!
Um grande abraço para ti, Fernando Samuel e para todos os 50 mil que ontem estiveram nas ruas de Lisboa, mais os muitos, muitos mil que não estando, se sentiram representados por nós.
Este Mar vermelho foi imenso. Não nos conseguimos encontrar. Porém, encontrámos camaradas que já não víamos há muito tempo e até pensávamos que tinham ido para outras paragens. Como dizia um camarada de Estarreja esta acção deu mais força àqueles que se encontravam mais desanimados. Teremos que reforçar a luta. Avante!
Eu vi esse mar vermelho! Eu vi! Não como pombo ou outra ave, infelizmente. Mas sempre deu para subir a uma escultura que dizia "LOVE" e amar verdadeiramente a minha gente! para descer é que foi pior! as lágrimas toldavam os olhos e as pernas! Foi lindo lindo lindo! VIVA ABRIL!
gr: o orgulho que temos no nosso cartão, não é, camarada?
josé manangão: A LUTA CONTINUA: essa foi a conclusão mais importante que ali tirámos.
maria: não nos vimos, mas sabíamos que estávamos lá, TODOS...
justine: quando, em situações destas, nos emocionamos... é belo, muito belo...
aristides: o comunismo «morreu» tantas vezes quantas as que «ressuscitou» - e muitas, muitas foram nestes 87 anos.
antuã: também vi muitos camaradas que já não via há muito tempo - e o facto de sentirem que, naquele dia, deviam lá estar, é bem significativo...
antonio lains galamba: sem lágrimas como poderíamos fazer desaguar no Rossio aquele mar vermelho?...
Foi mesmo assim com tu escreves, camarada, parabéns.
anónimo: obrigado, camarada.
Um abraço.
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