«Populista» e «louco»: eis duas palavras que o linguajar dos propagandistas ao serviço da classe dominante arremessa contra os governantes que, seja em que país for, levem por diante uma política favorável aos interesses dos trabalhadores.
Trata-se de uma prática clássica desses propagandistas do grande capital: denegrir a pessoa para derrotar a política - enquanto os patrões, à cautela, vão preparando o recurso a práticas mais persuasivas e contundentes...
É o que está a ser feito, agora, em relação ao «populista» e «louco» Hugo Chavez, na Venezuela.
Assim fizeram, noutros tempos, em relação ao «populista e «louco» Samora Machel, em Moçambique.
E o mesmo se passou cá em casa - lembram-se? - em relação a esse outro «populista» e «louco», a quem nós chamávamos Companheiro Vasco.
Vale a pena relembrar estas coisas, tanto mais quanto, como é sabido, há sempre boa gente que embarca no paleio desses propagandistas. Boa gente que, quando acorda... já é tarde.
Trata-se de uma prática clássica desses propagandistas do grande capital: denegrir a pessoa para derrotar a política - enquanto os patrões, à cautela, vão preparando o recurso a práticas mais persuasivas e contundentes...
É o que está a ser feito, agora, em relação ao «populista» e «louco» Hugo Chavez, na Venezuela.
Assim fizeram, noutros tempos, em relação ao «populista e «louco» Samora Machel, em Moçambique.
E o mesmo se passou cá em casa - lembram-se? - em relação a esse outro «populista» e «louco», a quem nós chamávamos Companheiro Vasco.
Vale a pena relembrar estas coisas, tanto mais quanto, como é sabido, há sempre boa gente que embarca no paleio desses propagandistas. Boa gente que, quando acorda... já é tarde.
5 comentários:
“Pela primeira vez na minha vida comi um bife” disse num dia de tristeza, uma senhora ao neto de um camarada, de seu nome Vasco. A senhora, anónima, referia-se à altura em que Vasco presidiu como primeiro-ministro nos governos provisórios (II a V) pós 25 de Abril. Esta história foi relatada pelo próprio, o ano passado, numa homenagem a este grande Homem.
Fernando Samuel
Privei com o sr General algumas vezes, e no diálogo que tínhamos,algumas vezes com tristeza desabafou«O povo e a classe operária não estavam prepaparados para receberem tudo isto em suas mãos» muitos de nós pensávamos que sim mas,a verdade é que,o Soares Carlluci e companhia, com a ajuda dos esquerdalhos, que nessa altua eram gente muito (revolucionária)-hoje não são tanto.
Eu pergunto, não fora a ação verdadeiramente REVOLUCIONÀRIA dos governos de VASCO GONÇALVES, o que restaria hoje do 25de ABRIL?
Só este exemplo: As cooperativas agricolas, no Alentejo que foram roubadas aos trabalhadores e, os Agrários patriotas venderam aos Espanhóis.
Camarada FS ficaríamos aquí a noite inteira a lamentar mas, a LUTA CONTINUA recuámos um passo, amanha avançaremos dois,eles sabem que, NÒS NÂO DESESTIMOS DE LUTAR.
José manangão
Somos um povo de memória curta...
Este teu post deu-me uma vontade danada de escrever sobre as pessoas aqui mencionadas. Mas lendo os dois comentários acima, está feito um pouco o retrato dos bons tempos que foram os da governação do companheiro Vasco... de tanta saudade...
Resta-nos honrar a memória dos nossos mortos e continua a Luta...
Um abraço
As conquistas populares no tempo do Vasco foram de tal monta que em 30 anos de retrocesso não as conseguiram eliminar todas. A luta continua. é urgente explicar isto aos mais novos.
Dois nomes maiores, na política nacional e internacional!
Samora Machel, o homem que lutou sempre ao lado e pelo seu povo, sem nunca ter traído, sem nunca se ter vendido ao capitalismo. Não esqueço uma citação sua:
"A Paz é inseparável da independência”
O Companheiro Vasco, recordo-o com grande saudade e mágoa. Nunca este país o homenageou (quando vivo) com a dignidade que ele merecia. Recordo a última vez que foi à Alfandega (Porto), tudo fizeram para que o debate não fosse realizado, até tentativa de bomba inventaram. Ninguém saiu, os cravos ergueram-se mais alto e Vasco discursou, esclareceu, entrou em diálogo!
Ofende-me quando não sabem que foi Vasco Gonçalves que nos deu e lutou, pelo direito à:
Reforma agrária, nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.), salário mínimo para os funcionários públicos, do subsídio de férias (13º mês) e subsídio de Natal.
Que melhor verdade do que esta citação?
“Ou se está com a Revolução ou se está com a reacção, Aqui não há terceiras vias".
A Ana Maria, recordou uma (única?) comovedora Homenagem a tão Grande Homem!
Chaves, a LUTA CONTINUA!
GR
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