"Para que os nossos filhos não mendiguem de joelhos na Pátria que os seus pais ganharam de pé." (Parte IV)

2. Liberdade de expressão (Parte I)

“Terrorista segundo o dicionário é: "o que emprega actos de violência para difundir terror". Mercenário está definido claramente como "quem serve por dinheiro um país estrangeiro".

Aqueles que foram julgados e condenados em Cuba, em todo o direito, com toda as garantias, sem humilhações, sem torturas, sem vexações, eram terroristas e mercenários, financiados pelos Estados Unidos para destruir o povo cubano e suas conquistas sociais.”

(Graciela Ramírez)

Outro assunto que tem inundado as notícias passadas na televisão e nos jornais é a existência de “presos políticos” em Cuba.

Antes de tomar o cerne da questão gostaria de recordar alguns pontos interessantes: o Relatório da Comissão de Ajuda para uma Cuba Livre elaborado pelo Roger Noriega (um dos autores da lei Helms-Burton) declarava, entre outros, alguns tópicos interessantes de analisar: a “cedência de 59 milhões de dólares para financiar as acções destinadas à destruição da revolução”, “dedicar 26,9 milhões de dólares às transmissões das (mal) chamadas TV e Rádio Marti (das quais falarei mais à frente), por meio de um avião C-130, dedicado exclusivamente a isso”, “os cubanos recém chegados aos EUA só poderão voltar a Cuba três anos depois” (Porque será que foi imposta esta medida? Porque têm medo que voltem a Cuba nos 3 primeiros anos?), “incentivar países terceiros a negar vistos a funcionários cubanos que queiram viajar para esses referidos países”.

Fala-se de Cuba como sendo uma ditadura. Se assim o é, que é feito dos campos de concentração, dos presos políticos, das torturas e assassinatos tão característicos dos sistemas ditatoriais? Nunca alguém encontrou vestígios destes casos naquela ilha. Os meios de comunicação insistem em falar de “dissidentes pacíficos” que são presos e assassinados. De dissidentes é natural que se fale, jamais algum governo terá a aprovação da totalidade da população, havendo sempre espaço para opiniões contrárias. Agora, o adjectivo pacífico não caracterizou e jamais caracterizará algum dos dissidentes presos em Cuba. Porque se o fossem não teriam sido julgados e presos posteriormente. Todos os “dissidentes pacíficos” cometeram crimes, fascinados pelos lucros económicos caso saíssem vitoriosos. E de que tipo de criminosos falamos nós? De mercenários ao serviço dos EUA que puseram em perigo a vida de centenas de pessoas. Dou o exemplo dos 78 “dissidentes pacíficos” mais famosos de Cuba, que foram presos em 2003. Esses 78 cismáticos “independentes” (que de independentes não tinham nada) estavam, como confessaram durante o julgamento, ao serviço do Capital norte- americano). Todos os MEDIA internacionais falaram destes “exemplares” cubanos sem nunca terem referido o facto de eles receberem ordens da SINA (Secção de Interesses Norte- Americanos), extirpando assim toda a verdade dos factos narrados.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os americanos exportam bombardeamentos e a morte de milhões de inocentes enquanto os Cubanos exportam médicos e professores. Em portugal há cerca de 40000 cegos, todavia, infelizmente ainda há alguns milhões de ceguinhos.