Dá que falar (se é que há ainda alguma coisa por falar): e talvez fosse esse o objectivo da deputada Luísa Mesquita: estar em todos os meios de comunicação. Que oportunidade para atacar o PCP.
Aliás, o direito democrático de resposta a declarações exteriores nunca fora cumprido em Portugal excepto num caso: Luísa Mesquita é convidada especial no Jornal das 22 da rtp2 para responder a declarações do Jerónimo de Sousa. Irónico não?: quando o partido é atacado, denegrido, injuriado nunca tem direito a resposta e, hoje, vá-se lá saber porquê, a Luísa Mesquita obteve o exclusivo e inédito direito de resposta.
Até diria que estávamos num país democrático ao assistir a isto não fosse agora o PCP não poder "responder à resposta".
Porque numa intervenção tão longa da Luísa Mesquita (em contraste aos 20 segundos do Jerónimo de Sousa) o PCP teria, caso possuíssemos uma televisão verdadeiramente democrática, direito à resposta. E, prevejo, não o vir a ter. Se é que vale a pena teimar na mesma tecla, passo a expressão:
-a ex-militante assinou um documento onde, além de outras coisas, se propunha a ceder o seu lugar de deputada aquando ordens da direcção do PCP e se propunha a apenas receber o ordenado de profissional da educação entregando, assim, (por seriedade, fraternidade, solidariedade e justiça) o resto ao Partido. A segunda parte não mereceu comentários por parte da RTP2 (o que acho natural visto não estar em discussão, mas poderia, pelo menos, ser exaltada a democracia interna dentro do PCP- esta até parece uma opinião inocente de quem não sabe como funciona a democracia dos MEDIA), e a primeira de nada valeu pois o que estava em causa era a suposta conversa oral que a "ex-comunista" (como se assumiu) teve com a direcção do Partido.
E pronto, já temos título para livro: Foi assim, parte II: Luísa Mesquita, a boa da fita. Numa banca perto de si...
Aliás, o direito democrático de resposta a declarações exteriores nunca fora cumprido em Portugal excepto num caso: Luísa Mesquita é convidada especial no Jornal das 22 da rtp2 para responder a declarações do Jerónimo de Sousa. Irónico não?: quando o partido é atacado, denegrido, injuriado nunca tem direito a resposta e, hoje, vá-se lá saber porquê, a Luísa Mesquita obteve o exclusivo e inédito direito de resposta.
Até diria que estávamos num país democrático ao assistir a isto não fosse agora o PCP não poder "responder à resposta".
Porque numa intervenção tão longa da Luísa Mesquita (em contraste aos 20 segundos do Jerónimo de Sousa) o PCP teria, caso possuíssemos uma televisão verdadeiramente democrática, direito à resposta. E, prevejo, não o vir a ter. Se é que vale a pena teimar na mesma tecla, passo a expressão:
-a ex-militante assinou um documento onde, além de outras coisas, se propunha a ceder o seu lugar de deputada aquando ordens da direcção do PCP e se propunha a apenas receber o ordenado de profissional da educação entregando, assim, (por seriedade, fraternidade, solidariedade e justiça) o resto ao Partido. A segunda parte não mereceu comentários por parte da RTP2 (o que acho natural visto não estar em discussão, mas poderia, pelo menos, ser exaltada a democracia interna dentro do PCP- esta até parece uma opinião inocente de quem não sabe como funciona a democracia dos MEDIA), e a primeira de nada valeu pois o que estava em causa era a suposta conversa oral que a "ex-comunista" (como se assumiu) teve com a direcção do Partido.
E pronto, já temos título para livro: Foi assim, parte II: Luísa Mesquita, a boa da fita. Numa banca perto de si...
11 comentários:
Certo, o Partido tinha toda a razão neste caso e a Mesquita estava agarrada ao tacho.
Mas foi a expulsão uma acertada decisão? Em minha opinião, não.
problemas e diferenças políticas resolvem-se politicamente, não através de medidas disciplinares.
A expulsão da Mesquita não recuperou para o Partido o lugar de deputado, mas deu armas aos seus inimigos para o atacar pela falta de democracia interna: "quando há diferenças de opinião, o partido expulsa".
Não era previsível que essa campanha (de que justamente te queixas) iria ser montada no momento em que a Mesquita fosse expulsa.
Não teria sido melhor, na próxima escolha da lista de deputados por Santarém, reunir a organização regional e pôr tudo a votos? Tenho a certeza que a Mesquita perderia por muitos...
Não se queria esperar tanto tempo? Pois que se fizesse a tal Assembleia AGORA e se deixasse claro para toda a gente (sobretudo para aqueles que não são do partido) que a Mesquita não tinha apoio nenhum!
Desta forma, apenas se criou mais "um caso".
problemas e diferenças políticas resolvem-se politicamente, não através de medidas disciplinares.
Não é saudável misturar diferenças políticas com incompatibilidades de honestidade. Devemos ter muita atenção com os documentos assinados pela Luísa Mesquita deputada e vereadora porque não têm qualquer valor jurídico ou de honra. A sua assinatura pelo que tem declarado na comunicação social, não passa de um pró-forma. Muita atenção pois!
O PCP, Partido com 86 anos cheio de História coerência, integridade e Resistência, rege-se pelo Programa e Estatutos.
Qualquer proponente a militante do PCP, tem que aceitar os seus princípios éticos e políticos. Terá que aceitar o Programa e os Estatutos, democraticamente aprovados em Congresso pelos seus militantes!
Assim sendo, o Artigo nº 54 do Capitulo VIII - “Os Eleitos do Partido Para Cargos Públicos” é muito claro! (não irei colocar, ocuparia algum espaço).
Quem não aceitar, não estiver de acordo com os Estatutos, Programa e Colectivo tem todo o direito, ou não se inscreve ou sai! Porém, tem também que ser honesto para consigo próprio e para o Partido, que durante estes 86 anos está ao serviço do Povo, lutando pela classe trabalhadora, intelectuais, jovens, reformados, pessoas com deficiências, mulheres e todos aqueles que democraticamente têm lutado lado a lado, por um Portugal livre e com futuro!
Não esquecer que os “cabeças de Lista” não se propõem em nome próprio.
Isto é, não foi A, B, ou C que ganhou/perdeu a eleição, foi a CDU, o Colectivo (PCP+Verdes+ID) e ainda todos aqueles votantes que acreditam na CDU.
Muitos milhares de militantes e independentes trabalham com um fim comum, dar a melhor votação à CDU!
Ontem, tive até pena de ver uma criatura rastejar tão baixo, mentindo, passando atestado de incompetência a quem tanto tem lutado com honestidade e empenho.
Até que ponto o vil dinheiro, transforma as criaturas!
GR
Esqueci de dizer que o nosso Secretário Geral (16:30h), esteve muito bem.
Com toda a segurança e muita paciência, esclareceu!
«Com a verdade, não ofendo nem temo» foi o que aconteceu!
GR
Então os documentos assinados pela luísa mesquita são "pró-formas"? que piadão!!! qualquer militante do pcp sabe que os cargos políticos que desempenha não lhe pertecem, mas ao partido pelo qual deu a cara.
Porque é que a mesquita se quer perpetuar no parlamento? Por amor ao povo do distrito de Antarém' Não me façam rir!!! que me dói a 3 costela esquerda!
Tenho a impressão que a Mesquita vai continuar a representar o povo de Santarém pelas listas do bloco - mas isto é só impressão!
Na condição do bloco a conseuir eleger - bem entendidos!
Sim, não tenho dúvidas que daqui a 2 anos a Luísa Mesquita aparecerá nas listas do Bloco...
Eu inclino-me mais para que ela apareça numa lista com o Moita Flores. A ver vamos...
Luísa Mesquita ainda será presidente duma junta numa freguesia perto de si.
Com mesquitas destas, venham as sinagogas!
A Luísa vai ter o estatuto de ex-comunista, currículo que agora está a dar. Quando escrever um livro haverá sempre um Mário Soares que dirá que lá está a verdade absoluta. Lembram-se do último livro apresentada no carmo pela também ex-comunista Viscondessa de Sangalhos?!...
Ser ex-comunista é como jogar no totoloto e ganhar: é fácil, é barato e dá milhões.
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