TORTURA OU NÃO TORTURA: EIS A QUESTÃO
No Senado dos EUA trava-se aceso debate em torno da questão de saber se a pasta da Justiça daquele país deve, ou não, ser entregue a um indivíduo que recusa classificar como tortura a prática de interrogatório designada por «submarino».
O indivíduo em causa é Michael Mukasey, ministro da Justiça escolhido por Bush, que está a ser ouvido pela comissão judiciária do Senado, a qual tomará a decisão final no princípio da próxima semana.
Entretanto, Bush fez saber que «não é justo que façam essas perguntas a Mukasey».
Sobre o assunto, o novo ministro da justiça de Bush disse que «pessoalmente» considera o «submarino» uma «prática repugnante», mas que tem dúvidas sobre se o seu uso «viola o compromisso internacional dos EUA em não recorrerem à tortura».
Já agora, lembro que a prática do «submarino» consta em mergulhar a cabeça do prisioneiro na água até ficar sem ar - repetindo a operação tantas vezes quantas as necessárias para que o interrogado confesse o que os interrogadores querem que confesse.
Simples?: sem dúvida.
Tortura?: Mukasey tem dúvidas.
Acrescente-se, ainda, que esta prática começou por ser muito utilizada pela Sagrada Inquisição e que, a partir do ano 2002, foi repescada pelos EUA nos interrogatórios a suspeitos de ligações ao terrorismo.
Deixo uma sugestão para ajudar Mukasey a resolver a dilacerante dúvida que o atormenta: pergunte-se-lhe se o «submarino» é tortura e mergulhe-se-lhe a cabeça na água tantas vezes quantas as necessárias para ele ficar sem dúvidas.
No Senado dos EUA trava-se aceso debate em torno da questão de saber se a pasta da Justiça daquele país deve, ou não, ser entregue a um indivíduo que recusa classificar como tortura a prática de interrogatório designada por «submarino».
O indivíduo em causa é Michael Mukasey, ministro da Justiça escolhido por Bush, que está a ser ouvido pela comissão judiciária do Senado, a qual tomará a decisão final no princípio da próxima semana.
Entretanto, Bush fez saber que «não é justo que façam essas perguntas a Mukasey».
Sobre o assunto, o novo ministro da justiça de Bush disse que «pessoalmente» considera o «submarino» uma «prática repugnante», mas que tem dúvidas sobre se o seu uso «viola o compromisso internacional dos EUA em não recorrerem à tortura».
Já agora, lembro que a prática do «submarino» consta em mergulhar a cabeça do prisioneiro na água até ficar sem ar - repetindo a operação tantas vezes quantas as necessárias para que o interrogado confesse o que os interrogadores querem que confesse.
Simples?: sem dúvida.
Tortura?: Mukasey tem dúvidas.
Acrescente-se, ainda, que esta prática começou por ser muito utilizada pela Sagrada Inquisição e que, a partir do ano 2002, foi repescada pelos EUA nos interrogatórios a suspeitos de ligações ao terrorismo.
Deixo uma sugestão para ajudar Mukasey a resolver a dilacerante dúvida que o atormenta: pergunte-se-lhe se o «submarino» é tortura e mergulhe-se-lhe a cabeça na água tantas vezes quantas as necessárias para ele ficar sem dúvidas.
3 comentários:
Qual tortura? “delitos de alguns” como afirma Bush. Quando denunciam que os iraquianos são brutalmente torturados, pelos seus soldados.
Quando é que o mundo desperta e começa a fazer o embargo a turistas americanos e produções cinematográficas! Eram um bom começo!
F.S. – a tua sugestão é magnífica!
GR
Proponho que se faça o mesmo ao Bush.
Ou há moralidade ou comem todos.
Está mais que na hora de os estadunidenses tomarem eles próprios uma atitude!
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