A COR DA LIBERDADE
Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Jorge de Sena
4 comentários:
E chegou a saber!!!!
Um beijo.
E contudo,penso que nao chegou a saber a verdadeira cor da liberdade...
Será que, verdadeiramente, chegou a saber?
Um beijo. Grande.
Finalmente viu a cor da liberdade, mas há que varrer, varrer.
Um abraço
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