«Certidão de óbito da UGT»: assim classificou Torres Couto a assinatura, pelo Proença, do chamado «pacto social».
É de homem!...
Gostei de ouvir o Couto: já tinha saudades daquela voz solene e grave, ostentando um apego indefectível à defesa dos interesses dos trabalhadores e uma seriedade à prova de bala...
E lembrei-me de outras situações semelhantes ocorridas quando o Couto era o Proença de serviço...
Lembrei-me, especialmente, de um certo «pacote laboral» - um dos vários que, ao longo de todo o processo contra-revolucionário, antecederam o actual «pacto» - assinado pelos mesmos «parceiros sociais» de agora, apenas com personagens de nome diferente: em vez da parelha Passos/Proença a parelha Cavaco/Couto...
Nessa altura, o acto público da assinatura foi brindado com champanhe e a foto do Couto e do Cavaco - Tchim, tchim!, Tchim, tchim! - correu o País.
Eram outros tempos: não havia «crise» e o champanhe era bebido em público...
De resto, assinando tantos «acordos» e «pacotes» quantos o grande capital ordenou que fossem feitos e os sucessivos governos de política de direita fizeram, a os coutos e os proenças não fizeram mais do que cumprir a sua missão: procurar liquidar a CGTP-IN («quebrar a espinha à Intersindical»...) e espalhar a divisão dos trabalhadores e enfraquecer a sua luta organizada.
Para isso foi criada por quem foi criada a. por eles chamada, UGT: a troika da contra-revolução de Abril - PS, PSD e CDS - com o apoio dos milhões de contos enviados pela CIA & Cia...
Não conseguiram - nem conseguirão - alcançar os seus objectivos, mas lá que têm feito tudo o que era possível fazer, têm.
E insisto: dia 11 de Fevereiro temos encontro marcado no Terreiro do Paço.
10 comentários:
Já levamos as pedras?
Um abraço,
mário
O Couto é um colosso! :-)
Abraço.
Eu diria mais, o Couto é um pintas.
O falta de ar do Proença assinou porque...mas andam os trabalhadores entregues a mal formados destes???
Abraços
Torres Couto? Julguei que já estava reduzido à sua insignificância. Mas veio dar um arzinho da sua graça.
Um beijo.
E com o Couto havia o JL Gaspar, o Janeiro e o Vitor Hugo. Eram a cambada nos sindicatos...
Um beijo grande e dia 11 lá estaremos.
Lá estaremos contra todos os Coutos
Ficou muito mal na fotografia o petiz! Numa altura em que o sindicalismo, também ele, corre crises e, também a ele, se exigem transformações, aquele aperto de mão não podia correr melhor em nosso favor. Nos holofotes das televisões balsemânicas ele foi o actor de serviço, mas nas massas trabalhadoras, mesmo naquelas enredadas nessa estranha forma de sindicalismo, ele foi o judas a caminho da figueira! Dito assim, nem tudo foi mau, João Proença perdeu a vergonha, a UGT perdeu força - que a saibamos nós capitalizar!
NO meio disto tudo, o Couto?!
Um abraço marcado na praça 11 de Fevereiro
Afinal quantos trabalhadores representa a ugt?
Os desgovernantes ainda não perceberam a figura ridicula que fazem, ao referir que "o acordo foi assinado pelos representantes patronais e dos trabalhadores".
Todos eles sabem incluindo os papagaios de serviço.
No dia 11/02 vão ficar a saber quantos foram os trabalhadores que assinaram o acordo.
Até lá um abraço a todos que vão lá estar e aos que por motivos vários só lá estaram em pensamento.
O proença desta vez excedeu-se,e em defesa,ainda se enlameou mais.
Dia 11 vamos mostrar a força da razao.
Que venham os cartazes para anunciar e mobilizar para o 11 de fevereiro.
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