Há 35 anos, o 1º de Maio foi dia de confirmação da liberdade que havia sido alcançada no dia 25 de Abril, quando o MFA derrubou o governo fascista de Marcelo Caetano.
Mas o primeiro 1º de Maio foi mais do que isso: foi passo decisivo para o arranque do processo revolucionário que viria a derrubar o regime fascista e a construir uma democracia política, económica, social, cultural, ancorada na independência e na soberania nacional, e com uma ampla componente participativa - a democracia mais avançada alguma vez existente no nosso País. Foi Maio, Maduro Maio...
De então para cá, a política da contra-revolução - com, entre outros, Soares, Sá Carneiro, Freitas, Cavaco Silva, Guterres, Barroso, Sócrates... - destruiu a democracia de Abril e impôs a democracia burguesa hoje dominante: Portugal voltou a estar nas mãos do grande capital, com todas as graves consequências daí decorrentes.
Amanhã, os trabalhadores, em massa, encherão ruas e praças de meia centena de localidades exigindo uma «mudança de rumo» - exigindo mais emprego, mais salários, mais direitos, ou seja: exigindo o termo da política de direita que conduziu o País à dramática situação em que se encontra; exigindo Abril e a sua democracia avançada - que o era porque tinha como referência primeira o respeito pelos interesses e direitos dos trabalhadores, do povo e do País.
Amanhã é dia de irmos para rua - lutar e ganhar forças para as lutas de depois de amanhã, e do dia seguinte, e dos dias seguintes. Por Abril de novo, até à vitória.
Que é difícil mas é nossa.
Mas o primeiro 1º de Maio foi mais do que isso: foi passo decisivo para o arranque do processo revolucionário que viria a derrubar o regime fascista e a construir uma democracia política, económica, social, cultural, ancorada na independência e na soberania nacional, e com uma ampla componente participativa - a democracia mais avançada alguma vez existente no nosso País. Foi Maio, Maduro Maio...
De então para cá, a política da contra-revolução - com, entre outros, Soares, Sá Carneiro, Freitas, Cavaco Silva, Guterres, Barroso, Sócrates... - destruiu a democracia de Abril e impôs a democracia burguesa hoje dominante: Portugal voltou a estar nas mãos do grande capital, com todas as graves consequências daí decorrentes.
Amanhã, os trabalhadores, em massa, encherão ruas e praças de meia centena de localidades exigindo uma «mudança de rumo» - exigindo mais emprego, mais salários, mais direitos, ou seja: exigindo o termo da política de direita que conduziu o País à dramática situação em que se encontra; exigindo Abril e a sua democracia avançada - que o era porque tinha como referência primeira o respeito pelos interesses e direitos dos trabalhadores, do povo e do País.
Amanhã é dia de irmos para rua - lutar e ganhar forças para as lutas de depois de amanhã, e do dia seguinte, e dos dias seguintes. Por Abril de novo, até à vitória.
Que é difícil mas é nossa.
7 comentários:
Há trinta e cinco anos festejei em Lisboa o primeiro 1º. de Maio em Liberdade, este ano será um dia de luta aqui no Porto.
Amanhã cá de casa vai tudo para Aveiro. As cadelas ficam.
Trinta e cinco anos.
A primeira vês que assistia e participava numa Manifestação tão linda, tão sentida. Enorme! Na Av. dos Aliados (hoje Humberto Delgado) no Porto havia sol e um mar de Povo. A alegria inundava a Av. florida, cravos vermelhos brotavam das mãos de homens, mulheres e crianças, bandeiras vermelhas ondulavam, nas ruas cinzentas do Porto. Rostos cansados choravam de alegria, cantávamos canções, uma semana atrás proibidas. Todos de igual modo, rico, pobre, intelectual ou pescador, cantávamos, sorriamos e oferecíamos cravos que nasciam das nossas mãos.
Eu vi e vivi o 1º 1º de Maio, há tanto tempo e tão próximo do coração.
Depois…
Façamos deste 35º- 1º de Maio depois da Revolução, um grande dia. Um dia de festa e de luta!
Abril de Novo!
GR
Antuã,
Leva os bichanos, eu trato deles!
GR
Que seja um dia em grande!
Não tenho dúvidas nenhumas que, um dia, a vitória será nossa. Pode ser no tempo dos nossos netos, ou dos netos dos nossos netos. Mas será nossa.
Façamos do 1º de Maio um Abril, de Novo!
Um beijo grande
Hasta!
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