(Carta mental para o filho preso.)
Agora que estás sozinho,
chora com coragem de homem
o teu destino insubmisso,
a ouvir a chuva nas grades,
caída de olhos alheios.
Rumor frio
que tanto aquece os sonhos
e dá à morte
a intimidade adormecida dos seios.
José Gomes Ferreira
4 comentários:
Chorar assim... é lavar-se por dentro...
Abraço.
Fico sem palavras...
Um beijo grande.
Eu também. Não tenho palavras perante tal grandiosidade.
Um beijo.
Muito triste, este belo poema.
Bjs,
GR
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