Eis a NOTÍCIA:
«O jornal espanhol El Mundo elegeu José Sócrates como o sexto homem mais elegante do mundo».
Já tínhamos «o melhor do mundo» no mundo do futebol.
Título discutível na opinião de alguns, na medida em que, dizem, Cristiano Ronaldo só joga bem lá fora e quando alinha pela selecção nacional é uma desgraça - pelo que o título correcto, dizem, seria o de «o melhor do mundo no estrangeiro»...
Seja como for, a verdade é que a «eleição» do jovem Ronaldo fez subir em flecha a nossa tão apregoada e necessária auto-estima, bem como o igualmente apregoado e necessário prestígio de Portugal, os quais, como se sabe, andam regra geral muito, muito por baixo.
Se a memória me não falha já não tínhamos auto-estima em alta desde o Euro-2004 - que foi momento maior da nossa História, com bandeiras nas janelas e tudo...
E quanto a prestígio, a memória remete-nos para a aprovação do Tratado Porreiro, pá - que foi o que sabemos.
Agora, com a consagração de José Sócrates como árbitro da elegância, a auto-estima lusitana eleva-se novamente a alturas antes inimagináveis, arrastando consigo o prestígio de Portugal.
Admitindo que não se trata de uma brincadeira do El Mundo, o título de Sócrates é, no mínimo, tão merecido como o de Ronaldo.
Porque, se é verdade que o primeiro só exibe as suas qualidades futebolísticas no Manchester United, é justo presumir que o sexto faz dos jornalistas do El Mundo espectadores privados das suas exibições de elegância...
Seja como for, quem ganha com tudo isto é Portugal, que - tá-se mesmo a ver, não tá-se? - com tais façanhas de tão ilustres filhos, vê subir a pique o seu prestígio no mundo, e vê elevar-se nas alturas a auto-estima que tanto conforto nos dá.
«O jornal espanhol El Mundo elegeu José Sócrates como o sexto homem mais elegante do mundo».
Já tínhamos «o melhor do mundo» no mundo do futebol.
Título discutível na opinião de alguns, na medida em que, dizem, Cristiano Ronaldo só joga bem lá fora e quando alinha pela selecção nacional é uma desgraça - pelo que o título correcto, dizem, seria o de «o melhor do mundo no estrangeiro»...
Seja como for, a verdade é que a «eleição» do jovem Ronaldo fez subir em flecha a nossa tão apregoada e necessária auto-estima, bem como o igualmente apregoado e necessário prestígio de Portugal, os quais, como se sabe, andam regra geral muito, muito por baixo.
Se a memória me não falha já não tínhamos auto-estima em alta desde o Euro-2004 - que foi momento maior da nossa História, com bandeiras nas janelas e tudo...
E quanto a prestígio, a memória remete-nos para a aprovação do Tratado Porreiro, pá - que foi o que sabemos.
Agora, com a consagração de José Sócrates como árbitro da elegância, a auto-estima lusitana eleva-se novamente a alturas antes inimagináveis, arrastando consigo o prestígio de Portugal.
Admitindo que não se trata de uma brincadeira do El Mundo, o título de Sócrates é, no mínimo, tão merecido como o de Ronaldo.
Porque, se é verdade que o primeiro só exibe as suas qualidades futebolísticas no Manchester United, é justo presumir que o sexto faz dos jornalistas do El Mundo espectadores privados das suas exibições de elegância...
Seja como for, quem ganha com tudo isto é Portugal, que - tá-se mesmo a ver, não tá-se? - com tais façanhas de tão ilustres filhos, vê subir a pique o seu prestígio no mundo, e vê elevar-se nas alturas a auto-estima que tanto conforto nos dá.
8 comentários:
Pois tá-se...
Abraço
Amigo Fernando Samuel:
Vai-me desculpar mas quando estava a ler o seu artigo fiquei com 2 duvidas. eu tinha visto na net que o socrates tinha sido declarado 6ºmais bonito mas nao sei se foi esse jornal. e depois quando pôs "Euro-2006" nao queria dizer Euro-2004?
tirando essa duvidas, o artigo esta optimo e queria acrescentar: essa canbada de politicos deviam trabalhar para sermos os melhores mas nao na beleza, mas nas condiçoes de vida nos salarios, nas pensões na qualidade de vida no emprego. e isso sim é que eu gostava de ouvir. agora a beleza? ate é uma ofensa para quem vive mal.
Desculpe as duvidas e um grande abraço.
Ludo rex: atão não tá-se?...
Um abraço.
Zé Malhado: meu amigo, tem razão nas duas correcções que faz: o Euro foi, de facto, em 2004 e o 6º homem mais elegante, segundo o El Mundo, é José Sócrates e não Cavaco Silva - lapso que, sendo lamentável, não altera, num caso como no outro, o conteúdo do texto.
Um abraço amigo.
Caríssimos Zé Malhado e Fernando Samuel,
Texto corrigido.
Abraços
Que des-conforto!
Um abraço
É mesmo disto que eu preciso para levantar a minha auto-estima, que andava tão por baixo...
:))
Um beijo
O meu problema com a "auto-estima" é que apesar de ser (talvez) uma coisa muito boa... lembra-me sempre um nome de stand manhoso de automóveis em segunda mão.
Abraço
João Filipe: tu és a alma disto, meu amigo!
Abração.
do zambujal: que des-prestígio...
Um abraço.
Maria: pronto, agora já tens a auto-estima recuperada...
Um beijo grande.
samuel: ... ao lado do qual se encontra o armazém da sucata...
Abraço.
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