É sabido que a comunicação social dominante - propriedade dos grandes grupos económicos e financeiros - existe para defender os interesses desses grupos.
É sabido, também, que, para os grandes grupos económicos e financeiros, a política de direita é a que melhor serve os seus interesses - daí que todos os média dominantes sejam fervorosos defensores dessa política.
É sabido, igualmente, que a prática de um governo nem sempre agrada plenamente a todos os grandes grupos económicos e financeiros.
Por exemplo, olhando para dois jornais diários ditos de «referência» - o Público e o Diário de Notícias - é fácil constatar que a aplicação da política de direita na versão Sócrates, agrada mais aos donos do DN do que aos donos do Público.
Com efeito, olhando cada um destes jornais - sublinhe-se: ambos cumprindo cabalmente a sua função e ambos defensores incontestáveis da política de direita - verificamos que cada um deles trata o governo... à vontade do dono...
Isso é visível todos os dias: no DN, com a sua postura de órgão oficioso do Governo; no Público, mais crítico em relação à prática governativa de Sócrates.
Mas há dias em que essa diferença assume expressões mais evidentes.
É o caso da forma como os dois jornais, nas suas edições de hoje, noticiam as manobras divisionistas e demagógicas do Governo/ministério da Educação em relação à luta dos professores.
Diz o DN que «apelos ao diálogo (por parte do ministério) dividem plataforma sindical».
E diz o Público, sobre o mesmo assunto, que Jorge Pedreira «tenta dividir os sindicatos e acusa Fenprof de querer a instabilidade».
Insisto: são diferenças de ocasião e que têm tudo a ver com a apreciação que os patrões dos dois jornais fazem da prática governativa de Sócrates.
E insisto: ambos os jornais estão com a política de direita - que é, de facto, a que serve os interesses dos seus donos.
Entretanto, a luta dos professores continua.
Isto é: mantém-se a greve marcada pelos sindicatos para 19 de Janeiro.
Porque, como disse Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, aludindo à última proposta do Governo, «os professores não podem desistir por uma mão completamente vazia».
É sabido, também, que, para os grandes grupos económicos e financeiros, a política de direita é a que melhor serve os seus interesses - daí que todos os média dominantes sejam fervorosos defensores dessa política.
É sabido, igualmente, que a prática de um governo nem sempre agrada plenamente a todos os grandes grupos económicos e financeiros.
Por exemplo, olhando para dois jornais diários ditos de «referência» - o Público e o Diário de Notícias - é fácil constatar que a aplicação da política de direita na versão Sócrates, agrada mais aos donos do DN do que aos donos do Público.
Com efeito, olhando cada um destes jornais - sublinhe-se: ambos cumprindo cabalmente a sua função e ambos defensores incontestáveis da política de direita - verificamos que cada um deles trata o governo... à vontade do dono...
Isso é visível todos os dias: no DN, com a sua postura de órgão oficioso do Governo; no Público, mais crítico em relação à prática governativa de Sócrates.
Mas há dias em que essa diferença assume expressões mais evidentes.
É o caso da forma como os dois jornais, nas suas edições de hoje, noticiam as manobras divisionistas e demagógicas do Governo/ministério da Educação em relação à luta dos professores.
Diz o DN que «apelos ao diálogo (por parte do ministério) dividem plataforma sindical».
E diz o Público, sobre o mesmo assunto, que Jorge Pedreira «tenta dividir os sindicatos e acusa Fenprof de querer a instabilidade».
Insisto: são diferenças de ocasião e que têm tudo a ver com a apreciação que os patrões dos dois jornais fazem da prática governativa de Sócrates.
E insisto: ambos os jornais estão com a política de direita - que é, de facto, a que serve os interesses dos seus donos.
Entretanto, a luta dos professores continua.
Isto é: mantém-se a greve marcada pelos sindicatos para 19 de Janeiro.
Porque, como disse Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, aludindo à última proposta do Governo, «os professores não podem desistir por uma mão completamente vazia».
7 comentários:
O oportunismo dos jornais é evidente, mas a falta de vergonha e carácter do Governo, também nesta "proposta", é assombrosa.
Abraço
O Governo já á muito tempo que tenta denegrir os sindicatos, nomeadamente a Fenprof, mas uma coisa de garante camarada fernando, é que nunca irão conseguir acabar com as lutas dos trabalhadores.
BOM NATAL
MELHOR 2009
Para ti e para os teus.
O Governo já á muito tempo que tenta denegrir os sindicatos, nomeadamente a Fenprof, mas uma coisa de garante camarada fernando, é que nunca irão conseguir acabar com as lutas dos trabalhadores.
BOM NATAL
MELHOR 2009
Para ti e para os teus.
samuel: estão bem uns para o outro... e o outro para os uns...
Abraço.
Hilário: e serão as lutas dos trabalhadores que acabarão com eles.
Abraço.
A Luta tem de continuar!
(e eu temo que os professores se comecem a cansar...)
Mas não tenho dúvidas que é com a Luta que lá chegaremos!
Um beijo grande
Maria: «o cansaço»: é esse o único trunfo do governo. Mas talvez se enganem...
Um beijo grande.
Realmente até certo ponto pensava que a "voz do Dono" era uma marca de gira discos, tinha o cãozinho a ouvir atentamente, afinal é muito mais que isso....
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