De há umas duas ou três semanas a esta parte, temos vindo a assistir a uma forte e organizada ofensiva contra os professores, os seus sindicatos, a sua luta.
Quer isto dizer que a grandiosidade da luta dos professores e educadores - traduzida nas maiores e mais fortes greves e manifestações de sempre no sector - amedrontou o Governo.
Daí as medidas por este tomadas, pondo em movimento a sua poderosa e multifacetada máquina de propaganda.
A ofensiva desenvolve-se em dois caminhos essenciais:
- a justificação da arrogância do Governo na base da sua «legitimidade democrática»;
- a culpabilização dos professores e dos seus sindicatos pela «intransigência» e o «sectarismo» de que dariam mostras.
Assim, propagandeiam eles, as pessoas «estão fartas» da luta dos professores...
A operação iniciou-se com a célebre reunião de uma centena de professores membros do partido do Governo: uma espécie de retiro do qual os cem cruzados partiram à conquista dos infiéis...
Entretanto, a lição dada aos cem professores, foi igualmente transmitida aos propagandistas de serviço nos média dominantes e logo uma série de comentadores passaram ao ataque - todos escrevendo e dizendo exactamente o mesmo, qual turba canora em coro síncrono.
Veio a terreiro o inevitável dr. Mário Soares: decretou que «sindicatos assim, não!»; louvou a «coragem invulgar da ministra» - e aproveitou para manifestar as «preocupações» com o «desemprego» e etc, mas garantiu que a culpa é da crise internacional, porque «Sócrates tem feito tudo o que pode» e «eu sou solidário com ele»...
Depois foi a vez da previsível Fernanda Câncio - coitada! - que fez do coração tripas em dois textos deprimentes.
Ontem foi João Marcelino - reaccionário até à medula - a sentenciar que «começa a ser evidente para a opinião pública que há uma parte significativa dos professores que não quer qualquer avaliação» - esta «opinião pública» é a que ele e os seus pares tentam criar através da sua opinião publicada todos os dias...
Ontem, também, o conhecido caceteiro Emídio Rangel ameaçou que «daqui a dias, vão ver, são os alunos que já não querem ser avaliados, tal como os professores». E em tom de quem exige... castigos, perguntava: «Afinal quem está a fomentar a indisciplina nas escolas?» - Cuidado! o Rangel morde!
Como se vê, a máquina de propaganda da política de direita está afinada e a funcionar.
Mas ao que parece - e esta é a questão essencial - os professores estão firmemente determinados a continuar a luta pela defesa dos seus interesses e direitos.
E se assim for, vencerão.
Quer isto dizer que a grandiosidade da luta dos professores e educadores - traduzida nas maiores e mais fortes greves e manifestações de sempre no sector - amedrontou o Governo.
Daí as medidas por este tomadas, pondo em movimento a sua poderosa e multifacetada máquina de propaganda.
A ofensiva desenvolve-se em dois caminhos essenciais:
- a justificação da arrogância do Governo na base da sua «legitimidade democrática»;
- a culpabilização dos professores e dos seus sindicatos pela «intransigência» e o «sectarismo» de que dariam mostras.
Assim, propagandeiam eles, as pessoas «estão fartas» da luta dos professores...
A operação iniciou-se com a célebre reunião de uma centena de professores membros do partido do Governo: uma espécie de retiro do qual os cem cruzados partiram à conquista dos infiéis...
Entretanto, a lição dada aos cem professores, foi igualmente transmitida aos propagandistas de serviço nos média dominantes e logo uma série de comentadores passaram ao ataque - todos escrevendo e dizendo exactamente o mesmo, qual turba canora em coro síncrono.
Veio a terreiro o inevitável dr. Mário Soares: decretou que «sindicatos assim, não!»; louvou a «coragem invulgar da ministra» - e aproveitou para manifestar as «preocupações» com o «desemprego» e etc, mas garantiu que a culpa é da crise internacional, porque «Sócrates tem feito tudo o que pode» e «eu sou solidário com ele»...
Depois foi a vez da previsível Fernanda Câncio - coitada! - que fez do coração tripas em dois textos deprimentes.
Ontem foi João Marcelino - reaccionário até à medula - a sentenciar que «começa a ser evidente para a opinião pública que há uma parte significativa dos professores que não quer qualquer avaliação» - esta «opinião pública» é a que ele e os seus pares tentam criar através da sua opinião publicada todos os dias...
Ontem, também, o conhecido caceteiro Emídio Rangel ameaçou que «daqui a dias, vão ver, são os alunos que já não querem ser avaliados, tal como os professores». E em tom de quem exige... castigos, perguntava: «Afinal quem está a fomentar a indisciplina nas escolas?» - Cuidado! o Rangel morde!
Como se vê, a máquina de propaganda da política de direita está afinada e a funcionar.
Mas ao que parece - e esta é a questão essencial - os professores estão firmemente determinados a continuar a luta pela defesa dos seus interesses e direitos.
E se assim for, vencerão.
4 comentários:
Vencerão, acredito que vencerão. Estamos com os professores.
Abraço
# Ludo Rex
A julgar pelos métodos, já não se trata de saber se esta gente que está no governo parece de direita. A questão é demonstrar que SÃO de direita.
Estou convicta que vencerão, sim, mas mete-me nojo existirem sectores supostamente de "esquerda" a alinharem na farsa governamental.
beijos
Ludo Rex: se continuarem a luta, vencerão.
Um abraço.
samuel: e eles dão grande ajuda a essa demonstração.
Um abraço.
Ana Camarra: «supostamente», dizes bem...
Um beijo.
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