POEMA

DA «CARTILHA DE GUERRA ALEMû


As raparigas à sombra das árvores da aldeia
escolhem os namorados.
A morte escolhe também.

Talvez
nem sequer as árvores fiquem com vida.


Brecht

5 comentários:

samuel disse...

Sobrevive, e bem, a denúncia da barbárie, o alerta...

Abraço.

Naty disse...

Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.

Autor Miguel Unamuno
Bjs com carinho

Maria disse...

Ainda que morram, as árvores deixam sempre semente. E morrem de pé!

Um beijo grande.

Anónimo disse...

«De pé à escrivaninha / vejo pela janela no jardim um sabugueiro / e reconheço nele coisas vermelhas e pretas / e lembro-me de repente do sabugueiro da minha infância em Augsburgo. / Vários minutos fico a pensar / muito sério, se irei ou não à mesa / buscar os óculos pra ver outra vez / as bagas pretas nos raminhos vermelhos».
De Tempos Difíceis
Um abraço

Jorge

Fernando Samuel disse...

samuel: indispensável para que ela não se repita...
Um abraço.

Naty: grande verdade!
Obrigado pela visita.

Maria: como os que morrem por uma causa justa...
Um beijo grande.

Jorge: Brecht com mais idade...
Um abraço.