A manifestação dos professores foi o que toda a gente que quis viu: um mar de gente, correndo de todo o Pais e desaguando no oceano das ruas e avenidas de Lisboa, numa maré cheia de força, de determinação, de confiança.
120 mil pessoas - correspondendo a cerca de 85% do total de professores e educadores existentes em Portugal - vieram à rua dizer de sua justiça e dizer uma série de verdades a José Sócrates, ao seu Governo e à sua ministra.
Foi bonito de ver!
Sócrates e a sua ministra disseram o que toda a gente ouviu - que, aliás, é o que habitualmente dizem nestas situações, confirmando uma vez mais que o seu conceito de democracia ignora os valores e princípios fundamentais da Democracia.
Entretanto - e com é hábito nestas situações - duas figuras foram projectadas pelos média para a ribalta:
1 - O saltitante Louçã que, como é hábito, foi fotografado, filmado e ouvido por tudo quanto é jornal, rádio e televisão - e que, assim, teve oportunidade de, como habitualmente, falar como se tivessem sido ele e o seu partido os grandes organizadores da manifestação.
Quer isto dizer, que a habitual campanha de promoção eleitoral de Louçã e do BE, prossegue de vento em pôpa nos habituais média propriedade do grande capital.
2 - O inevitável Manuel Alegre que - qual bombeiro de serviço ao PS com governos em dificuldade - cumpriu, com a habitual voz grossa e bem colocada, a sua habitual crítica ao Governo e à respectiva ministra - com isso querendo dizer que uma coisa é este governo PS cheio de «pulsões autoritárias», outra coisa, e bem diferente, é este PS, de que Alegre faz parte, cheio de pulsões democráticas e sociais...
Porque, clamou Alegre, recorrendo à terminologia habitual nestas situações, «Isto não é suportável por parte de um Governo que tem cultura e tradição democrática».
Esta afirmação de Alegre é, como habitualmente, sonante e grandíloqua - mas foi pena que o deputado do PS, como é seu hábito, não nos tenha dito onde é que poderemos encontrar essa «cultura e tradição democrática».
No actual Governo PS?...
Nos anteriores governos PS? - se sim, em qual deles?: nos de Mário Soares?; nos de Guterres?
Ou essa «cultura e tradição democrática» apenas dá sinal de si nas declarações habitualmente proferidas por Alegre sempre que um Governo PS está em descrédito?
Ou a tal «cultura e tradição democrática» está contida nas declarações de voto habitualmente proferidas por Alegre quando, habitualmente, vota a favor de todos os Orçamentos do Estado de todos os governos PS»?
Ou?...
Entretanto, os professores anunciaram que vão continuar a luta. Pelos seus direitos e interesses.
E é isso que conta.
120 mil pessoas - correspondendo a cerca de 85% do total de professores e educadores existentes em Portugal - vieram à rua dizer de sua justiça e dizer uma série de verdades a José Sócrates, ao seu Governo e à sua ministra.
Foi bonito de ver!
Sócrates e a sua ministra disseram o que toda a gente ouviu - que, aliás, é o que habitualmente dizem nestas situações, confirmando uma vez mais que o seu conceito de democracia ignora os valores e princípios fundamentais da Democracia.
Entretanto - e com é hábito nestas situações - duas figuras foram projectadas pelos média para a ribalta:
1 - O saltitante Louçã que, como é hábito, foi fotografado, filmado e ouvido por tudo quanto é jornal, rádio e televisão - e que, assim, teve oportunidade de, como habitualmente, falar como se tivessem sido ele e o seu partido os grandes organizadores da manifestação.
Quer isto dizer, que a habitual campanha de promoção eleitoral de Louçã e do BE, prossegue de vento em pôpa nos habituais média propriedade do grande capital.
2 - O inevitável Manuel Alegre que - qual bombeiro de serviço ao PS com governos em dificuldade - cumpriu, com a habitual voz grossa e bem colocada, a sua habitual crítica ao Governo e à respectiva ministra - com isso querendo dizer que uma coisa é este governo PS cheio de «pulsões autoritárias», outra coisa, e bem diferente, é este PS, de que Alegre faz parte, cheio de pulsões democráticas e sociais...
Porque, clamou Alegre, recorrendo à terminologia habitual nestas situações, «Isto não é suportável por parte de um Governo que tem cultura e tradição democrática».
Esta afirmação de Alegre é, como habitualmente, sonante e grandíloqua - mas foi pena que o deputado do PS, como é seu hábito, não nos tenha dito onde é que poderemos encontrar essa «cultura e tradição democrática».
No actual Governo PS?...
Nos anteriores governos PS? - se sim, em qual deles?: nos de Mário Soares?; nos de Guterres?
Ou essa «cultura e tradição democrática» apenas dá sinal de si nas declarações habitualmente proferidas por Alegre sempre que um Governo PS está em descrédito?
Ou a tal «cultura e tradição democrática» está contida nas declarações de voto habitualmente proferidas por Alegre quando, habitualmente, vota a favor de todos os Orçamentos do Estado de todos os governos PS»?
Ou?...
Entretanto, os professores anunciaram que vão continuar a luta. Pelos seus direitos e interesses.
E é isso que conta.
11 comentários:
Fernando Samuel
Eu acho que essa criatura sofre de dupla personalidade, uma quando vota Orçamentos e Leis, quando integra as Listas do PS quando elege e eleito junto com o Socrates a Mª de Lurdes e afins.
A outra personalidade é do revolucionário, constestatário, democrata, livre pensador......
Não?!
Não me digas que é sempre o mesmo?!
beijos
Já estou como o Paulo Bento em relação às arbitragens: já mete nojo e já não há pachorra! O Alegre é uma autêntica válvula de escape para a contestação interna e o Louçã o berloque que certa esquerda gosta de ostentar.
Abraço
Aproveitando as próprias palavras de Alegre, já não há paciência!
Se fossem peixes diría-mos que andavam à babúje, se fossem miudos no meu tempo de miudo quando jogava a bola, diziamos que estavam à mama, mas como já são crescidinhos temos que chamar-lhes descarados e oportunistas.
Precisamos de os desmascarar, a todo o momento porque eles brincam com o povo.
Existem pessoas que não se apercebem disso, é preciso alertá-las.
abraço
Louçã e Alegre são, neste momento, os principais actores da recomposição da social-democracia, à semelhança do que já sucedeu na Alemanha com a criação do Das Link.
Como sabemos, "os sociais-democratas são os agentes da burguesia a actuar no seio do proletariado" LÉNINE
Será que o Alegre ainda engana alguém?
Não passa do bobo da corte, ou está esclerosado?
GR
Cá para mim tenho que tanto um como outra servem perfeitamente os objectivos traçados pela comunicação social em relação a toda a situação que vivemos, e que não é nova: o importante é não ouvir o PCP.
Chega a ser escandaloso nos telejornais passarem intervenções de deputados do cds/pp, do psd e do be e não passaram nem uma vírgula, nem um rosto da bancada do PCP.
É que eles "andem aí", nunca deixaram de andar, e quando a luta aquece como está a acontecer agora, calar é preciso...
Um beijo grande
O Alegre e o Francisco Louca são os grandes investimentos do Capital em Portugal neste momento.
Estes senhores e incluir também os renovas, têm uma estratégia montada com apoio de toda a comunicação social, que é de tentarem denegrir e isolar o PCP.
Não esquecer que vamos ter três eleiçoes para o próximo ano.
Um Abraço
mas que dois estarolas!
um só fala para mostrar que eatá vivo, o outro com aquele ar de educador/padre viaja ao colo dos media para estes dizerem que ouvem
a esquerda...
anonimo não, sou julio.
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