O Cravo de Abril saúda fraternalmente os trabalhadores que, superando os muitos obstáculos que se lhes deparavam, vencendo muitas e diversificadas manobras, ameaças e violações da lei, ergueram ontem aquela que foi uma das maiores jornadas de luta de sempre do movimento operário e popular do nosso País.
Bem pode o Governo ridicularizar-se na tentativa de reduzir a nada a Greve Geral; bem podem os habituais comentadores de serviço produzir textos que, em vários casos, raiam a demência; bem podem os defensores da política das troikas destapar todo o seu ódio aos trabalhadores, que não conseguem anular a realidade.
E a realidade é que, como afirmou Jerónimo de Sousa,
«A Greve Geral foi um momento maior da história da luta dos trabalhadores e do povo português, expressão intensa da luta de classes que se trava no nosso País».
E a realidade é que, como afirmou Jerónimo de Sousa,
«A Greve Geral foi um momento maior da história da luta dos trabalhadores e do povo português, expressão intensa da luta de classes que se trava no nosso País».
(...) «Em milhares de empresas e locais de trabalho, milhões de portugueses expressaram um combativo "não" ao Pacto de Agressão, numa jornada memorável em defesa dos direitos dos trabalhadores e de um Portugal desenvolvido e soberano».
«A LUTA CONTINUA, NAS EMPRESAS E NA RUA»: esta foi uma das palavras de ordem mais gritadas nas 35 manifestações e concentrações realizadas por todo o País - a confirmar que a formidável adesão à Greve Geral foi, também, a demonstração inequívoca da disponibilidade dos trabalhadores para prosseguir a luta.
E esse é, seguramente, o dado mais relevante que emerge da impressionante jornada de luta de ontem.
E que A LUTA CONTINUA mostra-o a marcação, pela CGTP-IN, de uma concentração junto à Assembleia da República, às 9 horas do próximo dia 30 - dia da votação final do Orçamento do Estado.
Lá estaremos.
8 comentários:
Até vencer.
Um abraço,
mário
Grita por mim que estou longe...
Um beijo grande.
«Lá estaremos».
Um abraço.
Lá nos encontraremos!
Abraço vermelho!
Não lhes dar descanso...
Abraço.
Não sou daqueles que digo que as greves de um dia não valem nada e que deveriam de ser de uma semana ou um mês - faço-as, custam-me muito e, regra geral, os que assim falam, dizem-no como argumento para justificar a sua não adesão e eu desconfio...
Mas agora, que a ofensiva e o tempo aperta, que os tempos se abrem, que o poder se fecha, que o povo desperta, talvez fosse de pensar, antes de esquecer esta, antes que esqueçam esta, anunciar já uma outra para Janeiro ou para Fevereiro! Não era por nada, era apenas para ver se eles se mexem e nós não arrefecemos!
Vai-me custar muito! Mas vai-me dar tanta alegria! Aquela sensação única de que não estou só, que somos muitos! Aquela esperança única de poder acreditar: esta gente toda junta pode muito bem decidir e construir um futuro diferente!
Já me estou a alongar, dia 30 não posso mas lá para os fins de Janeiro!...
Um abraço do campo
Não poderei estar presente pessoalmente, mas estarei com o coração.
Um beijo.
Que se faça, o que é preciso ser feito! Até lá.
Abraço
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