Num tempo em que abundam as más notícias, retomo os meus escritos com duas boas noticias - notícias que se complementam e que nessa complementaridade devem ser entendidas.
Primeira notícia: A Nicarágua é o segundo dos países do continente americano que mais êxitos obteve na batalha pela redução da pobreza e das desigualdades (o primeiro é a Venezuela).
Deve-se isso ao conteúdo da política do governo de Daniel Ortega, da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), há seis anos no poder - uma política que está a mudar profundamente as condições de vida dos trabalhadores e do povo da Nicarágua, até agora um dos países mais pobres do continente; uma política que tem como referência primeira o respeito pelos direitos humanos.
Registe-se que, apesar da crise mundial do capitalismo, na Nicarágua, no ano de 2010, «a economia cresceu 4,5 %, as exportações aumentaram 32% e os investimentos, 17%» - e espera-se que este ano os resultados sejam ainda melhores.
Assim, «a Nicarágua já não é, hoje, o país que era em 2006, e em 2016 não será o país que é em 2011».
Segunda notícia: Milhares e milhares de nicaraguenses festejam nas ruas a vitória de Daniel Ortega, candidato do da FSLN, nas eleições ontem realizadas.
«Todas as ruas se transformaram num cenário de festa com as suas bandeiras da Nicarágua, com as suas bandeiras da Frente Sandinista» - uma multidão plena de confiança em que «as mudança positivas que houve se aprofundem, em benefício da população e não em benefício das transnacionais».
As eleições foram as mais concorridas de sempre e Daniel Ortega obteve mais de 60% dos votos expressos.
Estou em crer que esta enorme afluência às urnas tem tudo a ver com a primeira notícia acima referida e com o que ela significa...
E creio, também, que entre esta expressiva massa de eleitores que optou pelo voto na Frente Sandinista, e entre esta multidão que, agora, festeja a vitória nas ruas, estão muito dos que sentiram na pele os efeitos positivos do combate à pobreza e às desigualdades - os que «ouviram, viram»... e perceberam que «cada ser humano, pelo simples facto de existir, tem direitos que ninguém tem o direito de lhe negar ou roubar»...
É tão simples, não é?...
13 comentários:
Notícias boas... mas tão "inconvenientes"!!!
Pelo menos, vendo a reacção desconfiada, preconceituosa, cheia de insinuações torpes e "dúvidas" tendenciosas, expressa em quase todos os vários "relatos" das eleições, escritos pela hiperactiva Ana Gomes, no seu blog.
Abraço.
É simples, basta querer e actuar no plano certo afim de resolver os problemas que atormentam o povo.
Um abraço.
É tão simples,há que lutar,como for preciso e até onde for preciso.
Um abraço,
mário
É bom saber que ainda existem povos e politicos capazes de verem, perceberem e engrenarem na justa medida, do seu bem estar que deveria servir de exemplo para a Humanidade.
Não foi fácil a luta do povo Nicaráguense, contra Edens Pastroras e Violetas Chamorros,mas aprenderam a lição.
Viva a Frente Sandinista.
Viva o Povo Nicaráguense.
Para ti, aquele abraço
Alegria, é só o que posso sentir pelo Povo Nicaraguense.
E como eu gostaria de replicar cá esse sucesso. Para tanto é necessário que, primeiro, o nosso povo se mobilize em definitivo na ida às urnas quando a isso é chamado. Segundo, é necessário que o nosso Povo pare de uma vez por todas de votar neste "centralão" e passe a votar naqueles que lhes podem dar a mesma alegria que a FSLN deu ao Povo da Nicarágua.
Parece simples. Ou melhor, é simples. Quando o povo quer e é independente.
São duas notícias que muito me alegraram, é verdade.
Um beijo grande.
Boas notícias.
Depois de quase meio século de ditadura o povo nicaraguense soube votar. Como diz o poeta,
“Quando o povo acorda é sempre cedo!”
Hoje, heroico dia 7 de Novembro , enviaram-me uma bonita prenda, partilharei para que todos possam ler e divulgar;
http://conquistasdarevolucao.blogspot.com/
BJS,
GR
A complexidade do simples
É o sonho de Bolivar a concretizar-se.No solo de toda a América Latina repousam muitos valorosos heróis que contribuiram para que a semente da revoluçao germinasse.
O poder corrói! E se governarmos para o povo não corrói. Porquê?
Pois é, é simples. Cá também podia ser, e se pusessem a cruz no quadradinho certo ainda era mais simples. Mas os portugueses têm a mania de complicar. Também lá chegamos, mas custa mais...
Pode ser que aprendamos alguma coisa com o bom exemplo :)
samuel: não há como a Ana Gomes para hiperactivar...
Um abraço.
João l.henrique: basta querer, de facto.
Um abraço.
mário: lutar, lutar sempre...
Um abraço.
José Manangão: aprenderam e lição e esperemos que não a esqueçam...
Abraço grande.
Eduardo Miguel Pereira: é preciso que o nosso povo opte por defender os seus interesses...
Um abraço.
Maria: quando o povo quer... tudo é simples...
Um beijo grande.
GR: há prendas bonitas!...
Um beijo.
O Puma: ou a simplicidade do complexo...
Olinda: a revolução custa muitos esforços, muitas lutas, muitas vidas...
cid simões: por que será?...
Ana Maria: lá chegaremos...
Que notícias boa!!!!! E a reação da nossa TV? Tenho andado um pouco ocupada e também cansada e quase não a abro, mas acredito que,se algo
Um beijo.
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