POEMA

ENTRE PATRÃO E OPERÁRIO


Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.


Armindo Rodrigues

4 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

..."de miséria e de opulência"
E sobre essa instabilidade
Pretendeu - santa inocência! -
Renovar-se a sociedade...

Alentejanices disse...

Palavras sensatas,verdades indesmentiveis.Parabéns

Graciete Rietsch disse...

Entre patões e operários não há conciliação possível A luta de classes moverá o percurso para o futuro.

Um beijo.

Fernando Samuel disse...

Maria João Brito de Sousa: bonito e oportuno acrescento...

Alentejanices: um abraço.

Graciete Rietsch: é na luta que está o futuro.
Um beijo.