POEMA

CANÇÃO DOS QUE VIVEM DAS SUAS MÃOS


Não peço o de ninguém.
Apenas o meu pão,
meu ar.

Apenas a flor,
o fruto do que fazem minhas mãos.


Jesus Lopez Pacheco

9 comentários:

Maria disse...

E é apenas parte do tudo a que temos direito...

Um beijo grande

Anónimo disse...

PUNHAL

O punhal
entra no coração,
como a relha do arado
no ermo.

Não.
Não mo craves.
Não.

O punhal,
como um raio de sol,
incendeia as terríveis
profundidades.

Não.
Não mo craves.
Não.

Federico García Lorca

samuel disse...

Que pode ser tanto...

Anónimo disse...

O que podem fazer as minhas mãos?

Anónimo disse...

Se a maioria soubesse;o que podem as suas mãos!
Outro galo cantaria.

Justine disse...

Apenas a justiça, dito de um modo belíssimo...

GR disse...

Um pequeno poema, com grandiosas palavras.

Um bj,

GR

Anónimo disse...

Eu sei o que posso fazer com as minhas mãos e o que faço. Era uma pergunta para a qual esperava respostas concretas mas a esperança foi vâ!

Fernando Samuel disse...

maria: parte grande: a flor, o fruto...
Um beijo.

maria teresa: Lorca sempre...
Obrigado.

samuel: pode ser muito,muito...
Um abraço.

maria teresa: tudo: a flor, o fruto, o futuro...
Um beijo amigo.

josé manangão: talvez, sem saber, o saibam...
Um abraço.

justine: é isso e é tão simples...
Um beijo.

gr: beijo grande para ti, minha amiga.

maria teresa: talvez não de todo vã...
Um beijo amigo.