Chamei por mim quando cantava o mar Chamei por mim quando corriam fontes Chamei por mim quando os heróis morriam E cada ser me deu sinal de mim.
Sophia de Mello Breyner Andresen
4 comentários:
Anónimo
disse...
LIBERTAÇÃO
Cansada do círculo que tanto apertava dei um passo além de onde antes estava dei outro, mais outro quantos mais ainda... bem longe o limte p´ra trás ficava! Em que espaço entrei? Agora, não sei mas, talvez um dia eu saiba a resposata pela Geometria Tentar é humano de ser quem eu sou não mais me demito se erro, admito. Vivo cada instante sei que a vida é dura bela e fascinante. Tece o infinito que a alma está livre se um tempo é passado, há outro que vem a esse me dou, deste tempo sou e vou caminhando não sei até onde nem sei até quando.
4 comentários:
LIBERTAÇÃO
Cansada do círculo
que tanto apertava
dei um passo além
de onde antes estava
dei outro, mais outro
quantos mais ainda...
bem longe o limte
p´ra trás ficava!
Em que espaço entrei?
Agora, não sei
mas, talvez um dia
eu saiba a resposata
pela Geometria
Tentar é humano
de ser quem eu sou
não mais me demito
se erro, admito.
Vivo cada instante
sei que a vida é dura
bela e fascinante.
Tece o infinito que a alma está livre
se um tempo é passado, há outro que vem
a esse me dou, deste tempo sou
e vou caminhando
não sei até onde
nem sei até quando.
Maria Eugénia Delmas (1928)
Deixo-te este, por demais conhecido mas tão bonito...
"QUANDO EU MORRER VOLTAREI PARA BUSCAR OS INSTANTES QUE NÃO VIVI JUNTO DO MAR"
Um beijo grande
Tão belo e sereno.
maria teresa: bonito, este poema.
Obrigado.
maria: lindo, lindo...
Um beijo.
justine: a beleza e a serenidade da poesia de Sophia...
Um beijo.
Enviar um comentário