O ex-motorista de Ben Laden - Salim Hamdan, preso há mais de seis anos no campo de concentração de Guantánamo - foi condenado a cinco anos e meio de prisão.
Pena leve, levíssima, para um acusado, primeiro, de «terrorismo» e, agora, de «apoio material ao terrorismo»...
Tanto mais que estamos a falar de um país que fez do «combate ao terrorismo» um objectivo estratégico - em nome do qual tem vindo a bombardear, invadir, ocupar países, sacrificando centenas de milhares de vítimas inocentes.
Mas um país que tem mão pesada, pesadíssima, para outros «crimes»...
Recorde-se, a título de exemplo, o caso de Mumia Abu-Jamal, jornalista, preso há mais de vinte anos, condenado à morte (e que recentemente viu essa condenação transformada em prisão perpétua), acusado de ter morto um polícia... mas que, de facto, foi preso e condenado por ser ex-membro dos Panteras Negras e ter um programa de rádio de grande audição significativamente intitulado «A voz dos que não têm voz».
Mas é assim a justiça no país da liberdade de imprensa - que é, também, o país da liberdade e da democracia...
Uma justiça imprevisível na sua escancarada previsibilidade: vejam bem que o ex-motorista agora condenado a cinco anos e meio de prisão e já com a pena cumprida... vai continuar na prisão.
Porquê?: porque é considerado um «combatente inimigo», o que, de acordo com a justiça norte-americana, justifica que «fique detido indefinidamente», sem necessidade de mais julgamentos.
É assim a justiça no país dos direitos humanos - sempre justa naquela que é a sua função primeira: a defesa do Império.
Pena leve, levíssima, para um acusado, primeiro, de «terrorismo» e, agora, de «apoio material ao terrorismo»...
Tanto mais que estamos a falar de um país que fez do «combate ao terrorismo» um objectivo estratégico - em nome do qual tem vindo a bombardear, invadir, ocupar países, sacrificando centenas de milhares de vítimas inocentes.
Mas um país que tem mão pesada, pesadíssima, para outros «crimes»...
Recorde-se, a título de exemplo, o caso de Mumia Abu-Jamal, jornalista, preso há mais de vinte anos, condenado à morte (e que recentemente viu essa condenação transformada em prisão perpétua), acusado de ter morto um polícia... mas que, de facto, foi preso e condenado por ser ex-membro dos Panteras Negras e ter um programa de rádio de grande audição significativamente intitulado «A voz dos que não têm voz».
Mas é assim a justiça no país da liberdade de imprensa - que é, também, o país da liberdade e da democracia...
Uma justiça imprevisível na sua escancarada previsibilidade: vejam bem que o ex-motorista agora condenado a cinco anos e meio de prisão e já com a pena cumprida... vai continuar na prisão.
Porquê?: porque é considerado um «combatente inimigo», o que, de acordo com a justiça norte-americana, justifica que «fique detido indefinidamente», sem necessidade de mais julgamentos.
É assim a justiça no país dos direitos humanos - sempre justa naquela que é a sua função primeira: a defesa do Império.
5 comentários:
Por vezes tenho que me "disciplinar" para que o profundo asco que me provocam as realidades "estadounidenses", como estas, não ofusquem irremediavelmente as tantas e tantas coisas magníficas que aquele país e alguns dos seus cidadãos conseguem produzir.
Lembrei-me das "nossas" medidas de segurança... e apeteceu-me contar uma estória. Fica para logo.
Grande abraço
Por cá a pide fazia o mesmo...
Um beijo
Não tendo nada a ver com este post, digo-te que a abertura dos jogos foi LINDA!!!!!!
Outro beijo
samuel: é verdade: da mesma forma que, «cá por casa», também havia quem fizesse coisas magníficas naqueles tempos que «em Abril, Abril venceu»...
Um abraço grande.
zambujal: venha a história...
Um abraço grande.
maria: eram as tais «medidas de segurança» referidas pelo zambujal...
(Também gostei muito, muito: e olha que, se calhar, tem tudo a ver com este post...)
Um beijo grande.
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