De Obama - provável futuro Presidente dos EUA - já sabemos por Mário Soares e Manuel Alegre, entre outros, que é um homem de esquerda.
Da qualidade de «esquerda moderna» do ex-Presidente Clinton soubemos por, entre outros, António Guterres.
(E fiquemo-nos por aqui, para não corrermos o risco de concluir que a maioria dos, até agora, 43 presidentes dos EUA era tudo gente de esquerda...)
Manifestações claras da postura de esquerda de Obama, detectamo-las, por exemplo, nas suas declarações sobre Israel - que o mostram mais bushista do que o Bush; sobre o Irão - que o mostram tão bushista como o Bush; ou sobre o papel de liderança do mundo dos EUA - que o mostram tão de esquerda como qualquer outro dos 43 acima referidos.
Quanto a Clinton, também a sua presidência foi recheada de vibrantes demonstrações de esquerda («moderna», acrescentaria Guterres...)
Basta dizer que a primeira medida que tomou após a tomada de posse, foi ordenar o bombardeamento do Iraque.
Porquê?: porque constava que uma vez, não se sabia quando nem como, o Saddam teria organizado um atentado contra o Presidente Bush (o pai deste filho). Ora, tal atrevimento, mesmo por confirmar, não podia ficar impune...
Diga-se desde já, no entanto, que a áurea de esquerda de Clinton não ficou minimamente manchada com este acto, apesar de os bombardeamentos terem provocado uns milhares de mortos.
Porquê?:
1 - porque se tratava de uns milhares de simples iraquianos sem importância...
2 - porque Clinton fez o que fez... para salvar vidas de norte-americanos - que é coisa que justifica tudo, se necessário bombas atómicas como em Hiroshima e Nagazaqui aconteceu...
A propósito, e como exemplo do pensamento de esquerda de Clinton, aqui fica a sua opinião, dada - era ele Presidente dos EUA - por ocasião do 50º aniversário do lançamento das duas bombas atómicas:
«Eu queria que nada disto tivesse acontecido? Claro que sim. Mas isso não significa que o Presidente Truman tenha tomado a decisão errada, ou que os EUA venham agora pedir desculpa por uma decisão que não pensámos, nem pensamos hoje, que tenha sido errada»
Com esta esquerda, a direita e a extrema direita não fazem falta nenhuma...
Da qualidade de «esquerda moderna» do ex-Presidente Clinton soubemos por, entre outros, António Guterres.
(E fiquemo-nos por aqui, para não corrermos o risco de concluir que a maioria dos, até agora, 43 presidentes dos EUA era tudo gente de esquerda...)
Manifestações claras da postura de esquerda de Obama, detectamo-las, por exemplo, nas suas declarações sobre Israel - que o mostram mais bushista do que o Bush; sobre o Irão - que o mostram tão bushista como o Bush; ou sobre o papel de liderança do mundo dos EUA - que o mostram tão de esquerda como qualquer outro dos 43 acima referidos.
Quanto a Clinton, também a sua presidência foi recheada de vibrantes demonstrações de esquerda («moderna», acrescentaria Guterres...)
Basta dizer que a primeira medida que tomou após a tomada de posse, foi ordenar o bombardeamento do Iraque.
Porquê?: porque constava que uma vez, não se sabia quando nem como, o Saddam teria organizado um atentado contra o Presidente Bush (o pai deste filho). Ora, tal atrevimento, mesmo por confirmar, não podia ficar impune...
Diga-se desde já, no entanto, que a áurea de esquerda de Clinton não ficou minimamente manchada com este acto, apesar de os bombardeamentos terem provocado uns milhares de mortos.
Porquê?:
1 - porque se tratava de uns milhares de simples iraquianos sem importância...
2 - porque Clinton fez o que fez... para salvar vidas de norte-americanos - que é coisa que justifica tudo, se necessário bombas atómicas como em Hiroshima e Nagazaqui aconteceu...
A propósito, e como exemplo do pensamento de esquerda de Clinton, aqui fica a sua opinião, dada - era ele Presidente dos EUA - por ocasião do 50º aniversário do lançamento das duas bombas atómicas:
«Eu queria que nada disto tivesse acontecido? Claro que sim. Mas isso não significa que o Presidente Truman tenha tomado a decisão errada, ou que os EUA venham agora pedir desculpa por uma decisão que não pensámos, nem pensamos hoje, que tenha sido errada»
Com esta esquerda, a direita e a extrema direita não fazem falta nenhuma...
7 comentários:
Desculpem-me a heresia mas apetece-me parafrasear a ironia de um camarada meu: "eu não sou de esquerda, sou comunista".
Realmente, os clintons, os socras e outros que tais a dizerem que são de esquerda... enfim.
alex campos: como ironia, é boa...
Já visitei a aldeia olímpica e gostei - vou passar a visitá-la todos os dias.
Um abraço.
Agora, na "esquerda" incluem-se os canhotos, não sabias?
Isto está difícil de suportar com tanta e tão despudorada hipocrisia.
Mas essa insuportabilidade apenas torna mais urgente e imprescindível o trabalho de desmascarar. Como tão bem o fazes!
Grande abraço
zambujal: ah, então estes são dessa esquerda!...
Abraço amigo.
Se Obama fosse realmente de esquerda, já tinha usado os meios diplomáticos para pedir encarecidamente que "certas & determinadas" pessoas não lhe tecessem elogios... :)))
O problema maior é a memória, que se vai apagando...
Se os americanos fizessem "revisões da matéria", como nós vamos fazendo, lembravam-se, mas eles nascem formatados para se esquecerem...
... os americanos e muitos europeus (e não só...)
É um problema de memória. Que se tem, ou não se tem...
Um beijo
sanuel: ora aí está uma boa forma de uma pessoa mostrar se é o não de esquerda...
Abraço amigo.
maria: e na memória deles nada disto consta...
Um beijo amigo.
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