REGIME FASCISTA?: DESCULPE, NÃO CONHEÇO...
PCP?: DESCULPE, NUNCA OUVI FALAR...
Ives Léonard é autor de um livro intitulado «Salazarismo e Fascismo» - publicado em França e, logo a seguir, em Portugal.
Mário Soares fez o prefácio elogioso da obra: «apresentar a verdade dos factos é isso que este livro faz, e muito bem. Ele merece, pois, um grande sucesso».
Por seu lado, o autor, no «Prólogo à edição portuguesa» explica que «esta obra tem apenas uma ambição à medida da sua dimensão: a de ser uma síntese tão distanciada e imparcial quanto possível».
São cerca de 200 páginas, no decorrer das quais Yves Léonard recorre sempre à utilização da expressão «Estado Novo» para designar o regime salazarista.
Corrijo-me: há uma excepção: quando o estoriador nos diz que, em Portugal, «regime verdadeiramente fascista»... não houve.
E não houve porquê?
Ele explica: porque ao «Estado Novo» faltavam muitas coisas para ser um regime fascista. Por exemplo: «a conquista do poder pela força»; «o apoio (...) de um verdadeiro partido fascista para governar» - e, diz-nos ainda, «fazia-lhe também falta o recurso permanente e maciço à violência».
E por aí fora.
Aliás, sem novidades: Yves Léonard limita-se a repetir as estórias já contadas por vários seus colegas de ofício.
Corrijo-me outra vez: com uma novidade!
E que novidade!: este estoriador consegue escrever 200 páginas sobre «Salazarismo e Fascismo» sem referir, uma única vez, o PCP e a luta dos comunistas portugueses.
Ca ganda estoriador!
PCP?: DESCULPE, NUNCA OUVI FALAR...
Ives Léonard é autor de um livro intitulado «Salazarismo e Fascismo» - publicado em França e, logo a seguir, em Portugal.
Mário Soares fez o prefácio elogioso da obra: «apresentar a verdade dos factos é isso que este livro faz, e muito bem. Ele merece, pois, um grande sucesso».
Por seu lado, o autor, no «Prólogo à edição portuguesa» explica que «esta obra tem apenas uma ambição à medida da sua dimensão: a de ser uma síntese tão distanciada e imparcial quanto possível».
São cerca de 200 páginas, no decorrer das quais Yves Léonard recorre sempre à utilização da expressão «Estado Novo» para designar o regime salazarista.
Corrijo-me: há uma excepção: quando o estoriador nos diz que, em Portugal, «regime verdadeiramente fascista»... não houve.
E não houve porquê?
Ele explica: porque ao «Estado Novo» faltavam muitas coisas para ser um regime fascista. Por exemplo: «a conquista do poder pela força»; «o apoio (...) de um verdadeiro partido fascista para governar» - e, diz-nos ainda, «fazia-lhe também falta o recurso permanente e maciço à violência».
E por aí fora.
Aliás, sem novidades: Yves Léonard limita-se a repetir as estórias já contadas por vários seus colegas de ofício.
Corrijo-me outra vez: com uma novidade!
E que novidade!: este estoriador consegue escrever 200 páginas sobre «Salazarismo e Fascismo» sem referir, uma única vez, o PCP e a luta dos comunistas portugueses.
Ca ganda estoriador!
16 comentários:
� Fernando Samuel
Esta coisa � um g�nio!
Nasceu ontem, � cego, e escreve livros destes?
O autor do pref�cio deve ter sido um bom conselheiro!
Coitados j� deixaram o bl� bl� bl� bl�...j� v�o no b�u b�u b�u b�u...est�o a evoluir!
Um abra�o
jos� Manang�o
O gajo é uma besta!
é só o que consigo dizer....
Nunca confiar nos “Yves”.
Pois deve ser um dos maiores branqueadores da História. Conseguir escrever 200 páginas, sem falar na Luta dos Comunistas? reconheçamos é talentoso! É como falar do Louvre, sem referir os quadros!
Já o maior traidor português após 25 de Abril, cada vez se identifica mais com aquilo que talvez sempre tivesse sido mas disfarçou bem, durante uns anos.
Está demonstrado o inimigo para ps nunca foi a direita, a extrema-direita, o capitalismo americano, não! foram os Comunistas.
Chamem-me radical, mas de quem tenho verdadeiro asco é dos soares, alegres, ferros, Guterres e todos esses homens do avental e opus dei, do ps!
Este post tem que ser enviado, para quem ainda possa ter dúvidas.
GR
Hoje afirmam que não houve fscismo em Portugal. amanhã dirão que hitler, Mussolini, Salazar, Franco, Mário Soares, durão Barroso, Bush, Blair, aznar e a srª. Arroz (Rice) foram os grandes filantrópicos da história da humanidade. Se o Mário soares encontrou a verdade absoluta (coisa que ninguém ainda encontrou) no último livro da Viscondessa de Sangalhos apresentado no Carmo!...
"... merece, pois, um grande sucesso!", dit-il!, a juntar a tudo o que já fez e continua a fazer e a dizer.
Partido Comunista Português?, connais pas! Fascismo em Portugal?, não, isso são intrigas. Violência?, qual quê!, só uns abanões dados a tempo como nos explicou o bondoso ansião de Santa Comba Dão.
Tudo isto não serão erros de tradução? Tradução revista, evidentemente, pelo prefaciador.
Para não continuar e não me saltarem obscenidades talvez injustas para as senhores que pariram estes senhores, só uma palavra: indignação!
Já agora, mais uma: como Hitler chegou ao poder por via das eleições e não o conquistou pela força, o traficante da História vem dizer-nos, com o sucesso que merece, que não houve nazismo (foi um nacionalzinho-socialismo), e talvez nem tenha havido a 2ª guerra mundial, foram só uns preâmbulos como uns milhõezitos de vítimas mas que eram soviéticas, logo para acabar..., para umas experiências com bombas atómicas que provaram poder exterminar uns asiáticos que são sempre demasiados para o equilíbrio demográfico.
E paro... indignado!
Não concordando de longe com o citado historiador, tenho uma coisa a dizer-vos, vocês por cá, e por outros lados que controlam ou tentam minar, confundem muitas vezes, alias para mal do nosso país, Partido Comunista Português com Esquerda - mantem-se desde 75 com a mesma arrogância e suposta "solidez ideológica" (cuja não passa de mero sectarismo e policiamento), autonomeiam-se os "puritanos marxistas" - e depois defende-se no Congresso a "Economia Mista", Coreia do Norte, a China, a Biélorussia... e o Brasil (autch!!!) - confunde-se também demasiadas vezes democracia e luta pela emancipação social de todos os oprimidos com pensamento único e ostracização da opinião contrária.
De vez em quando aparece-me cada avezinha!... pensamento único conheço um, o da globalização capitalista e mais nenhum. Aliás, há 2000 anos alguém afirmava que "não é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo", isto é, o dinheiro e as pessoas. Sem sectarismos continuaremos a lutar por uma sociedade mais justa mesmo que isso nos custe a vida. atenção, que este perigo é cada vez mais visível.
Doi olhar para o umbigo :)
Dói muito mais olhar para os milhões de mortos por todo o Mundo. Dos fracos não reza a história.
Ainda bem que avisaste que assim não corro o risco de comprar tamanha trapaça. Quanto aos Karlos deste país dói-lhes o protagonismo dos comunistas, a liderança da luta contra o salazarismo, a heroicidade dos seus combatentes. O folclore esquerdista pós-25 de Abril fá-los pensar que tiveram um papel determinante na luta dos trabalhadores. Coitados!
joaé manangão: prefaciador e autor estão bem um para o outro.
Um abraço.
maria: e consegues dizer (quase) tudo...
Um beijo.
gr: de facto, só um grande «talento» consegue fazer o que este Yves fez.
Um beijo.
zambujal e zambujal indignado: eles traduzem-se todos uns aos outros; as «fontes» em que este estoriador foi beber são, por exemplo: Freitas, Lucena, Soares, Rosas,etc.
O «Portugal Amordaçado», por exemplo, tem direito a várias encomiásticas citações.
Um abraço.
antuã: também me parece que, para nós, o caminho é a luta - sempre e sejam quais forem as circunstâncias.
E tem muito que lutar quem tem como objectivo maior a transformação desta sociedade velha - baseada na exploração do homem pelo homem, portanto no crime - por uma sociedade nova, liberta de todas as formas de opressão e de exploração.
Um abraço.
aristides: na verdade, não vale mesmo a pena ler este estoriador:é que ele não passa de um repetidor do que os seus gémeos estã fartos de escrevinhar.
Um abraço.
karlos marques: a ideia que tem do PCP e dos militantes comunistas é tão, tão velhinha e desfazada da realidade, e está tão, tão entranhada em si, que não dá para ser discutida.
Em todo o caso, obrigado pela visita.
Ora isto, ó Fer4nando Samuel!
Entra-te um gajo em casa, insulta-te com a arrogância de que te/nos acusa e que é habitual nos da sua espeécie, "autonomeia-nos" com o que se autonomeia ("marxistas puros" são eles sem misturas leninistas), berra e agride com a caricatura que nós é (tão mal) feita), depois ainda se queixa que lhe dói o umbigo (não terá sido o intestino... oxalá não te tenha sujo o chão da sala!), e tu ainda te preocupas com as entranhas do fulano... e agradeces-lhe a visita!
Arre porra que é demais. Ainda por cima esses gajos fecham-nos todas as portas e janelas das casa que nem deles são... que nós lá vamos abrindo nem que seja "à porrada".
Ah! as maravilhas da dialéctica e das suas contradições.
Mas qq vocês vão abrindo?
Qual é que foi a opinião da vossa direcção ultra-revolucionária sobre o lançamento de um candidato de Esquerda nas Presidenciais? Que por acaso era alguém do vosso Comite Central - Carvalho da Silva. E viu-se onde acabaram os candidatos da Esquerda nas presidenciais.
O PCP protestou e muito bem no Porto contra o aumento das rendas e dos impostos para moradores de Habitações Sociais, é só pena que em Palmela e em Setúbal as rendas terem aumentado gradualmente também !
Aprovou-se na CML a descentralização das Assembleias Municipais a fim destas estarem mais próximas dos que são governados. È engraçado que semanas antes o PCP tenha reprovado a mesmissima proposta em Palmela.
Este ano trocou-se o Partido Comunista Columbiano (braço politico das FARC-EP) pelo grupo Ibersol (KFC, Pizza Hut e veja-se lá COCA-COLA também houve!) mas pronto houveram bandeiras do CHE e discursos anti-capitalistas e anti-desemprego/precariedade na mesma... e é verdade "Não há festa como esta"
(O grupo Ibersol, é uma multinacional... paga cerca de 2 € à hora)
mas pronto eu sei que negarão tudo, porque o PCP como diz é dono da verdade, da luta, dos sindicatos, das associações e dos movimentos...
lamento imenso que o PCP tenha exercido a força da sua patente no 25 de Novembro - teve medo de não conseguir controlar tudo, e outras forças progressistas de Esquerda poderem exercer o seu poder, em vez de procurar constituir uma verdadeira direcção revolucionária com todos os partidos de Esquerda.
lamento muito também que o PCP através da sua Jota mine a luta estudantil, tentando fecha-la ao meio que controla por completo e desde dos anos 90 vemos como a coisa tem andando, o Bloco Central vai ganhando eleições para as Associações Académicas pelo país fora.
Não sei se conhecem o Reitor Seabra Santos, no inicio do século tornou-se bastante famoso, foi o único reitor universitário que lançou brigadas policiais para dissimular uma manif de estudantes. Pedidos de desculpa nunca. Será escusado dizer de que Partido é. Até hoje a malta da JCP não consegue explicar "entender" o facto.
Caro Karlos Marques,
O Cravo de Abril tem por principio uma total aceitação e abertura de qualquer comentário e quaisquer pontos de vista dos nossos visitantes.
Não há necessidade de repetir os comentários em todos os artigos, denota uma atitude provocatória. Já agora, comentar os artigos ficava-lhe melhor. Será possível?
Cumprimentos.
João Filipe Rodrigues
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